sábado, 29 de agosto de 2009

O Segredo das Japonesas



Peles lindas, sem acne, oleosidade ou rugas, cabelos sedosos e, muitas vezes, os corpos em forma. As mulheres japonesas têm características de causar inveja. Esse mistério de beleza das nipônicas é o assunto do livro assinado pelo casal Naomi Moriyama e William Doyle: “Mulheres japonesas não envelhecem e não engordam”.

A obra descreve como as orientais conseguem manter uma vida saudável com base na alimentação. Naomi, que nasceu e cresceu em Tóquio, utilizou a sabedoria de sua mãe, Chizuko, para expor os pratos que compõem a mesa das famílias japonesas. A tradição milenar da culinária da cidade japonesa tem sete pilares. Ela se baseia nos peixes, vegetais, arroz, soja, macarrão, chá e frutas. De acordo com a obra, a alimentação, as constantes caminhadas e o fato das japonesas mastigarem a comida vagarosamente fazem com que a saúde dessas mulheres seja tão admirável.

Outra fator que chama a atenção nas nipônicas são os cabelos. Segundo Jackeline Mota, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia, as madeixas lisas e brilhantes das japonesas têm explicação. “Os cabelos das orientais apresentam uma quantidade mais homogênea de queratina na cutícula do fio. Quando ele sai do couro cabeludo, faz de forma perpendicular, assim a secreção da glândula sebácea consegue percorrer o fio de forma mais fácil, resultando numa aparência lisa e com mais brilho”, conta a dermatologista. Isso não acontece com as mulheres ocidentais.

A pele sem oleosidade ou espinhas também é uma particularidade delas. “Quanto à pele, principalmente dos braços e pernas, a quantidade de glândulas sebáceas é menor, com isso ela costuma ser mais ressecada”, afirma a especialista. Além disso, os melanócitos e o depósito de melanina na epiderme fazem com que as orientais tenham uma proteção maior aos raios ultravioletas. Desta forma, o envelhecimento da pele é retardado, segundo Jackeline Mota.

Em relação ao corpo, não existe nenhum fator genético que faça com que as orientais engordem menos do que as ocidentais. “Não existe diferença hormonal entre as japonesas e as outras mulheres, que faça elas não engordarem”, declara a endocrinologista Angélica Valente. A boa forma de grande parte das nipônicas se deve aos bons hábitos alimentares.
Fonte - MBPress

A longevidade e saúde das mulheres japonesas

As mulheres japonesas conseguem aparentar menos idade sem recorrer a técnicas de rejuvenescimento e ter um corpo esbelto comendo normalmente. É o que aponta o livro "Mulheres japonesas não envelhecem nem engordam", da autora nissei Naomi Moriyama, que ensina os hábitos orientais de se alcançar a longevidade e manter a boa forma através de cuidados com a alimentação.

Muito além de um livro de receitas ou de dieta, a obra mostra as vantagens de seguir um estilo de vida mais saudável. Baseando-se na simplicidade e seguindo a filosofia do "hara hachi bunme", ou "coma até você estar 80% satisfeito", propalada pelas matriarcas japonesas, Moriyama traz - da junção da cozinha urbana de Tóquio e da cozinha caseira de sua mãe Chizuko, passada de geração em geração - receitas que garantem qualidade de vida, bem-estar e saúde.

"Há um país onde as mulheres vivem mais tempo do que em qualquer outro lugar na Terra. É um lugar onde existe a menor obesidade do mundo desenvolvido. Onde mulheres de quarenta anos parecem ter vinte", escreve a autora do livro sobre o Japão.

Algumas das dicas ensinadas no livro são velhas conhecidas de endocrinologistas e nutricionistas. A comida japonesa tem um teor de gordura menor. Além disso, eles consomem muitos legumes cozidos, frutas e soja.

É claro que há o ator genético nas nipônica, mas o estilo de vida é um fator fundamental. E o que comprova esta tese são estudos que apontam que japoneses 'ocidentalizados' no modo de vida podem sofrer com hábitos nocivos. Um exemplo é a porcentagem de diabetes em nipo-brasileiros: ela aumentou de 22,6% para 36,1%, entre 1993 e 2000, segundo dados do grupo Japanese-Brazilian Diabetes Study Group (JBDSG), que reúne pesquisadores da USP e Unifesp. No Japão, este número é de apenas 6,9%, segundo o Atlas da Federação Internacional de Diabetes.

'No Brasil, 20% dos japoneses são obesos. No Japão, este percentual diminui para 10%', diz o endocrinologista Mauricio Hirata, da clinica Bio Hirata. Entre as mulheres que vivem lá , este número é ainda menor, como consta no livro de Naomi Moriyama: apenas 3% são obesas. Japonesas cultivam o hábito milenar da boa alimentação.

Sete dicas para uma vida magra e longa:
-A dieta japonesa se baseia em peixe, soja, arroz, vegetais e frutas;

-Os japoneses comem porções bem menores, servidas sobre louça pequena e bonita. O segredo é comer várias vezes ao dia, em pequenas quantidades;

-A culinária japonesa é super rápida e ultra suave. A autora explica no livro que, em vez de torrar e assar, as japonesas cozinham a vapor, grelham refogam, cozinham em fogo baixo ou fritam rapidamente em fogo alto;

-Os japoneses comem arroz em vez de pão às refeições;

-As mulheres japonesas são as rainhas do café da manhã energético;

-As mulheres japonesas são loucas por sobremesa...de modo especial. 'A diferença', escreve Naomi, 'é que elas comem sobremesas com menor freqüência e em porções menores.'

-As mulheres japonesas têm um relacionamento diferente com a comida. A dieta japonesa dá pouco motivo para uma dieta.

A dieta praticada no Japão é rica em nutrientes importantes para a saúde, como fitoquímicos, ômega-3 e vitaminas do complexo B. Alimentos como soja, peixes e algas marinhas são alguns dos responsáveis pela boa forma da população e também pela menor incidência de doenças coronárias e diabetes.

Outro segredinho da dieta japonesa é a quantidade de alimentos consumida. As porções costumam ser menores do que as praticadas pelos países do ocidente. Em média, japoneses consomem 200 calorias a menos do que os americanos. Por isto, apenas 3.6% dos adultos japoneses sofrem com a obesidade, enquanto a síndrome atinge 32% dos americanos.

Dicas dos japoneses:
- Coma em pratos menores;
- Deixe espaços vazios no prato;
- Coma pequenas porções de alimentos deliciosos;
- Encha apenas 80% do seu estômago.

Confira as receitas neste endereço aqui.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Sem Cabelos Brancos



Cabelos brancos são inevitáveis? Apenas para quem não conhece as dicas que levantamos para combater esses vilões da beleza feminina.
Claudia Altschüller • 19/02/2001

Um fio de cabelo branco incomoda muita gente. Imagine dezenas deles, incomodam muito mais. Não há vaidade que resista. Muitas de nós correm para o cabeleireiro para tingir e desafogar as mágoas. Outras preferem comprar os famosos "shampoos que colorem e tratam dos cabelos ao mesmo tempo" nas farmácias e lojas de departamentos e tentam resolver o problema em casa.

UNHA-DE-GATO
Mas fica uma dúvida. Existe uma fórmula mágica para reverter esse embranquecimento de nossas madeixas? Segundo o antropólogo Pedro Luz, especialista em etnobotânica, existe e é bem acessível. O consumo diário de uma cápsula da erva unha-de-gato, facilmente encontrada em lojas de produtos naturais, faz com que os cabelos voltem à sua cor natural.

Esse verdadeiro milagre foi descoberto por uma antropóloga americana de oitenta anos que tomou os comprimidos e acabou com a cabeleira branca. Mas, como nem tudo é perfeito, há um pequeno inconveniente, a interrupção do consumo faz com que os brancos voltem.

Além do efeito cosmético, a planta, cujo nome científico é uncaria tomentosa , também é indicada no tratamento de artrite, bursite, alergias, diabetes, lúpus, síndrome de fadiga crônica, câncer, herpes, depressão, menstruação irregular e desordens de estômago e intestino.

"A unha de gato fortalece o sistema imunológico do organismo e previne a deterioração orgânica que leva a velhice prematura", afirma a farmacêutica Latife Baraka, do laboratório Amazon Ervas. Outras ervas também prometem resultados.

A escritora Rosy Bornhausen, em seu livro "As Ervas do Sítio", aconselha usar o chá de sálvia bem forte como rinse. Rose garante que, lentamente, os cabelos voltarão à cor normal.

As Ervas do Sítio traz de volta o pioneirismo na divulgação das propriedades medicinais, cosméticas e culinárias das plantas. Com um texto pessoal e despretensioso, a autora Rosy L. Bornhausen apresenta informações necessárias sobre as ervas no dia a dia, mostrando como são capazes de curar, embelezar e dar sabor a nossas vidas. O título resgata um pouco da história e das tradições relativas a dezenas de espécies, revelando os segredos do cultivo, processamento e uso de cada uma delas. Entre as trinta ervas catalogadas estão a babosa, a camomila, a erva-cidreira e o manjericão.

Nenzinha Machado Salles, autora do guia "Sebastiana Quebra Galho", propõe enxaguar a cabeça com chá bem forte feito com folhas de nogueira. Segundo Nenzinha, a fórmula pode até aloirar.

O editor do Jornal Oxigênio, Ricardo Massena, ensina outra receita. A dele leva chá concentrado e coado de sálvia e alecrim e shampoo neutro na proporção de metade metade. "O alecrim escurece enquanto a sálvia é um ótimo antisséptico. Os cabelos ficam também super cheirosos", garante.

Todo mundo diz que arrancar um fio de cabelo branco faz nascer dois. A dermatologista Paula Dadalti, porém, desmente. "Isso é uma lenda". Sorte da banqueteira Mônica Vaz, 32 anos, que arranca cinco ou seis fios há sete anos e não pensa ainda em recorrer às tinturas e tonalizantes. A dermatologista ensina também que, nos casos específicos de aparecimento de cabelos brancos causados pela doença vitiligo, a ingestão da planta serralha é super eficaz no combate aos cabelos brancos.

A botânica Vera Fróes, no livro Alquimia Vegetal – Como fazer sua farmácia caseira da editora Record, vai mais longe e ensina um tratamento "de dentro para fora e fora para dentro". Isso é, shampoo de sálvia na cabeça e chá da planta pra dentro. O shampoo pode ser adquirido no laboratório de manipulação que a botânica possuí em Teresópolis (telefone: 0 XX 21 742-6077) ou ser fabricado em casa.

Anote a receita : misture 70% de lauril (base neutra encontrada em qualquer farmácia de manipulação), 10% de mel, 20% de extrato bem forte de sálvia, quatro gotas de óleo de copaíba (que também combate queda de cabelos), quatro gotas de própolis (conservante natural do shampoo) e três gotas de óleo essencial de sálvia (encontrado em lojas de produtos naturais e farmácias de manipulação). O produto tem duração de um ano.

"A única diferença para os shampoos industrializados é que ele é menos viscoso porque não contém sal na fórmula". O chá deve ser tomado três vezes por dia. "Recomendo tomar o chá durante sete dias e descansar 14 dias. Se tomar 14, descansar 28", ensina a botânica. Vera também lembra que falta de vitamina A pode gerar fios brancos.

Além das ervas medicinais, massagem capilar pode ser outra aliada nessa guerra aos brancos. A terapeuta capilar Rosa Zaina, que atende no Salão Angellis, faz uma que também é indicada para calvície, seborréia e cabelos danificados por excesso de produtos químicos ."O tratamento estimula a corrente sangüínea e, conseqüentemente, produz um percentual maior de melanina. Uso produtos naturais da Vitaderme", diz.

Para as adeptas de shampoos e cosméticos importados, uma novidade: a Shiseido, famosa empresa de cosmético japonês, está lançando o Sérum Noir, um shampoo e condicionador que contêm o avanço dos cabelos brancos.

O produto não é um colorante, ele trata os fios e os mantêm escuros. Uma pena que as mais badaladas lojas de cosméticos do Brasil, porém, ainda não têm o produto em suas prateleiras. "Ainda não está nos nossos planos comercializar o Sérum Noir no Brasil", diz Cibelle Araújo, da Shiseido do Brasil.

POR QUE OS CABELOS EMBRANQUECEM
Remédios, chás e simpatias receitados, resta saber por que os cabelos embranquecem?

Para o médico geneticista Gerson Carakushansky, professor titular da Faculdade de Medicina da UFRJ, "o cabelo branco é uma das característica do envelhecimento geral que acompanha o envelhecimento das células.

O cabelo vai perdendo a pigmentação. Já o embranquecimento precoce é uma característica de tendência familiar e não necessariamente doença genética. Há também casos relatados de aparecimento acelerado de cabelos brancos por fator estressante. Este é um caso de fatores ambientais influenciando na pigmentação de cabelo". Mais cético, o médico acha que não há como reverter os fios brancos, "só pintando", diz.

Bem, pintar pode ser até uma solução imediata. Mas existem as alergias ao produto e a escravidão de ter que ir sempre aos salões. Pintar requer disciplina, pois nada mais irritante que raízes brancas. As receitinhas acima descritas não têm contra-indicações e são fáceis de seguir. Não custa nada tentar e torcer para que os temíveis fios diminuam de forma natural.

Fonte: aqui

Dia Nacional de Combate ao Fumo

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de um quinto da população mundial é viciada em cigarro. Um terço é tabagista passivo – aquele que inala a fumaça em ambientes em que outros fumam, estando sujeito a desenvolver as mesmas doenças. Considerada a principal causa de morte evitável no mundo, o tabagismo leva a óbito, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 4,9 milhões de pessoas anualmente no planeta. Aliás, cerca de 10 mil indivíduos morrem por dia todos os anos em consequência de doenças relacionadas ao tabaco. E a previsão não é animadora: esse número pode chegar a 10 milhões ao ano em 2030.



29 de Agosto - Dia Nacional de Combate ao Fumo
O INCA comemora todos os anos, em 29 de agosto, o Dia Nacional de Combate ao Fumo. A Lei Federal nº 7.488 de 11 de junho de 1986 estabelece que, durante a semana que antecede a data, seja lançada uma campanha de âmbito nacional, visando alertar a população, em particular os adolescentes e adultos jovens - alvos preferidos da indústria do tabaco - sobre os males causados pelo fumo à saúde. Neste ano, o tema da campanha será "Esporte livre do tabaco é mais radical".

Premiação
Anualmente são homenageados pelo Ministério da Saúde, no Dia Nacional de Combate ao Fumo, os Estados, Municípios, Ambientes de Trabalho, Unidades de Saúde e Escolas que mais se destacaram no desenvolvimento de ações de controle do tabagismo no Brasil.

Essa premiação é realizada como reconhecimento às ações do Programa Nacional de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco.

Clique aqui para conhecer os nomes dos premiados e as ações que cada um desenvolveu.

No Dia Nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto de 2006), o Instituto Nacional de Câncer, INCA, órgão do Ministério da Saúde responsável pela política de controle do câncer no País, aproveita para fazer um alerta: cigarro faz mal até para quem não fuma. As crianças são um dos grupos mais atingidos. Elas correm, por exemplo, um risco cinco vezes maior de sofrerem morte súbita sem razão específica. O tabagismo passivo é a terceira maior causa de morte evitável no mundo, superada apenas pelo tabagismo ativo e o consumo excessivo de álcool.

“Se os adultos soubessem o que sofrem as crianças expostas à fumaça do cigarro, nunca mais fumariam perto delas”, observa Luiz Antonio Santini, diretor-geral do Instituto Nacional de Câncer. Quando a mãe fuma depois que o bebê nasce, este sofre imediatamente os efeitos do cigarro. Segundo Santini, durante o aleitamento, a criança recebe nicotina através do leite materno. “Ela fica intoxicada com a nicotina, podendo apresentar agitação, vômitos, diarréia e taquicardia, principalmente em mães fumantes de 20 ou mais cigarros por dia”, avisa.

Em recém-nascidos, filhos de mães fumantes de 40 a 60 cigarros por dia, observaram-se resultados mais graves como palidez, cianose (coloração azulada da pele e membranas mucosas devido à falta de oxigenação no sangue), taquicardia e crises de parada respiratória, logo após a mamada. Em crianças de zero a um ano de idade, que vivem com fumantes, há uma maior prevalência de problemas respiratórios em relação àquelas cujos familiares não fumam. Além disso, quanto maior o número de fumantes no domicílio, maior o percentual de infecções respiratórias, chegando a 50% nas crianças que vivem com mais de dois fumantes em casa.

Estudos também mostram que crianças com sete anos de idade, nascidas de mães que fumaram 10 ou mais cigarros por dia durante a gestação, apresentam atraso no aprendizado quando comparadas a outras crianças: “elas são mais lentas para desenvolverem suas habilidades. Nota-se um atraso de quatro meses para a leitura e cinco, para a matemática, por exemplo”, explica Tânia Cavalcante, chefe da Divisão de Controle do Tabagismo da Coordenação de Prevenção e Vigilância do INCA.

A fumaça aspirada pelo não-fumante apresenta níveis oito vezes maiores de monóxido de carbono, o triplo de nicotina, e até cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas que a fumaça tragada. A fumaça que sai da ponta do cigarro contém, em média, três vezes mais nicotina e monóxido de carbono, e até cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro.

Pesquisas nacionais e internacionais indicam que os fumantes passivos têm um risco 23% maior de desenvolver doença cardiovascular e 30% mais chances de ter câncer de pulmão. Crianças expostas à fumaça do tabaco podem desenvolver doença cardiovascular, quando adultas, infecções respiratórias e asma brônquica. Os filhos de gestantes que fumam apresentam o dobro de chances de nascer com baixo peso e 70% de possibilidades de sofrer um aborto espontâneo; 30% podem morrer ao nascer.

Fumaça Tabagística Ambiental
Os dois componentes principais da poluição tabagística ambiental (PTA) são a fumaça inalada pelo fumante, chamada de corrente primária, e a fumaça que sai da ponta do cigarro, a corrente secundária. Esta última é o principal componente da PTA, formada em 96% do tempo total da queima dos derivados do tabaco.

Algumas substâncias, como nicotina, monóxido de carbono, amônia, benzeno, nitrosaminas e outros carcinógenos podem ser encontrados em quantidades mais elevadas na corrente secundária. Isto porque não são filtrados e também devido ao fato de que os cigarros queimam em baixa temperatura, tornando a combustão das substâncias incompleta.

Análise feita pelo INCA, em 1996, com cinco marcas de cigarros comercializados no Brasil, verificou-se níveis duas vezes maiores de alcatrão, 4,5 vezes maiores de nicotina e 3,7 vezes maiores de monóxido de carbono na fumaça que sai da ponta do cigarro em relação à fumaça exalada pelo fumante.

Os níveis de amônia na corrente secundária chegaram a ser 791 vezes superiores que na corrente primária. A amônia alcaliniza a fumaça do cigarro, contribuindo para a maior absorção de nicotina pelos fumantes, e aumentando a dependência da droga. Este também é o principal componente irritante da fumaça do tabaco.

Materiais da Campanha de 2005
Informações para a imprensa
Instituto Nacional de Câncer
Divisão de Comunicação Social
21 2506-6103/6108/6099/6607


Somente na fumaça do tabaco, encontram-se mais de 4.700 substâncias conhecidas e danosas ao organismo, entre eles, o monóxido de carbono, que interfere no trânsito do oxigênio até os tecidos, o óxido de nitrogênio, responsável pelo enfisema pulmonar, e a nicotina, que tem ação estimulante e responde pela dependência química, além de metais pesados. Os componentes são oxidantes e, na inalação, potencializam a aterosclerose nos vasos sangüíneos.

A cada ano, morrem cinco milhões de pessoas por doenças relacionadas ao tabaco, sendo três milhões nos países desenvolvidos e o restante, nos países em desenvolvimento, como o Brasil. Segundo as estimativas da OMS para 2025, caso não exista um programa efetivo que diminua bruscamente o consumo, haverá um aumento de mortes: serão 11 milhões por ano.
“Para quem deseja parar de fumar, sem ajuda profissional, a chance de conseguir após um ano de tentativas é de apenas 5%. Mas com o apoio de uma equipe especializada, o índice fica entre 50% e 70%”, explica o pneumologista Sérgio Ricardo Santos, coordenador do Núcleo de Apoio à Prevenção e Cessação do Tabagismo (PrevFumo) da disciplina de pneumologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Ele diz ainda que medicamentos empregados em ação conjunta somam benefícios e são eficazes no tratamento. Terapias de reposição de nicotina, Vareniclina, Bupropiona e Nortriptilina são os mais usuais. Porém, só uma consulta ao especialista pode indicar qual o caminho ideal para cada caso.

Doença X fator de risco?

O tabaco é o maior causador isolado de câncer, além de ser responsável por 30% das mortes por neoplasias. O risco de desenvolver algum tipo de doença cancerígena é de 4 a 15 vezes superior no fumante do que nas pessoas que nunca fumaram.

“É preciso encarar o tabaco como uma doença crônica, conversando e orientando o paciente quanto ao tratamento para sua interrupção”, afirma a médica Maria Vera Cruz de Oliveira, chefe do Ambulatório de Tabagismo do Hospital do Servidor Público Estadual. Visto como patologia grave, e não apenas como fator de risco para outros males, além da iniciativa do tabagista em abandonar o vício, em situações de alto grau de dependência, é preciso acompanhamento médico e intervenção terapêutica. O apoio de colegas e familiares também é imprescindível para incentivar a cessação do fumo.

“Não se pode associar o tabagismo apenas como co-morbidade, e sim uma doença que é tão ou mais difícil de ser controlada quanto o diabetes, por exemplo”, salienta o pneumologista Rafael Stelmach, presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT).

Nas doenças cardiovasculares, 25% das mortes relacionadas a essas enfermidades se devem ao tabagismo. Já nas patologias respiratórias, 85% dos portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) são fumantes.

Quem convive com fumantes, está mais suscetível a desenvolver otites, sinusites, amidalites e pneumonias, prejudicando a função pulmonar. O tabagismo passivo acarreta irritação nos olhos, tosse, cefaléia e a piora de problemas alérgicos e cardíacos. Em crianças, existe o perigo de desencadear asma, infecções respiratórias e no ouvido.

“Não existem formas de diminuir os danos causados pelo cigarro, a menos que o individuo pare completamente de fumar”, pontifica Maria Vera.

Medidas que fazem a diferença

Os especialistas sugerem algumas medidas que, se empregadas continuamente, podem ser muito úteis na luta contra o tabagismo:

•Ambiente livre de tabaco é uma boa forma de proteger o fumante passivo da exposição.
•Educar a população para controlar a alta prevalência e os seus malefícios é uma medida fundamental a médio e longo prazo.
•Esclarecimento freqüente na mídia, importante órgão de disseminação de informações e formador de opinião.
•Disseminar nas Unidades Públicas de Saúde programas de educação e conscientização sobre os malefícios do cigarro.

O cigarro é a principal causa de doenças como pneumonia, asma, câncer de pulmão, de boca e uma série de outras relacionadas, que atingem não só o fumante ativo, mas também o fumante passivo, informa o presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), Dr. José Eduardo Delfini Cançado.

“Para o organismo independe da onde vem a fumaça inalada. O fumante passivo, portanto, pode desenvolver doenças como se fosse um fumante ativo, mesmo sem ter acendido um único cigarro na vida”, acrescenta o pneumologista Sérgio Ricardo dos Santos, coordenador da Comissão de Tabagismo da SPPT.

O risco está diretamente relacionado à carga de exposição a que o fumante passivo se submete. O tempo de exposição à fumaça, o tamanho do ambiente, e a quantidade de fumaça inalada são os três principais fatores que podem complicar a vida do fumante passivo.

Dr. Sérgio esclarece que através do balanço dessas variáveis é que se pode salientar o risco da exposição do não-fumante e sua probabilidade de desenvolver doenças como o câncer de pulmão, que é cientificamente comprovada uma das doenças relacionadas ao cigarro, atingindo o fumante passivo.

Benefícios da nova lei

Evidências científicas mostram que o fumante passivo, e principalmente aqueles que trabalham como garçons, recepcionistas, cozinheiros de restaurantes, bartenders de boate, garçonetes, ou seja, todos os diretamente ligados à indústria do entretenimento, seja em hotéis, bares, restaurantes, boates, etc, inalam passivamente grande quantidade de fumaça do cigarro e todas as substâncias tóxicas nela encontradas.

Estudos mostram que esses indivíduos estão geralmente de oito a 12 horas ao lado do fumante e, assim, permanecem expostos este tempo todo à fumaça do cigarro.

“Alguns desses trabalhadores inalam o equivalente de 7 a 10 cigarros por turno de trabalho”, adverte o dr. Sérgio.

Outro elemento importante é que esses trabalhadores adoecem mais do que aqueles que estão expostos a ambientes livres de tabaco. O número de afastamento e de diagnósticos de doenças, por causa da exposição à fumaça do cigarro, também é maior nos trabalhadores de ambientes fechados em que ainda se fuma.

A nova lei antifumo, que entrou em vigor no Estado de São Paulo no início de agosto, acaba com fumódromos e restringe o fumo em locais fechados.

“Aí está o principal objetivo da nova lei: proteger o fumante passivo. A partir do momento que esses ambientes são respeitados e é proibido fumar, todas as pessoas passam a respeitar a escolha do não-fumante”.

Dr. Sérgio ainda ressalta que é direito de qualquer cidadão estar em um ambiente que não lhe traga riscos à saúde, 100% livre de fumaça. O responsável por garantir isso é o proprietário ou gerente do local, que deve respeitar plenamente a lei do consumidor.

A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, vale registrar, acredita que economizará cerca de 90 milhões de reais por ano com a redução das internações dos fumantes passivos com doenças relacionadas ao tabaco.

“Não podemos penalizar quem é dependente da nicotina, esse indivíduo deve ser tratado, orientado, conscientizado e apoiado para deixar de fumar. Já o proprietário do estabelecimento tem a obrigação de fazer cumprir a lei. A maior necessidade é fazer as pessoas se conscientizarem que nessa nova lei o fiscalizador é o próprio cidadão”, ressalta o coordenador da Comissão de Tabagismo da SPPT.

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

É Gripe? O mel é o Melhor Remédio



Estou gripada a um mês pelo menos. É um melhora e piora que não aguento mais. Tantos chás. Tantos remédios. Sara. Então, outro membro da família fica gripado e eu "gentilmente" acompanho. Cada médico diz uma coisa: "É gripe alérgica evite lugares poluídos pó, cigarro..."; "É gripe e gotejamento pós-nasal evite alimentos ácidos..."; "É refluxo evite café...". Fiquei com o diagnóstico dos dois primeiros, principalmente porque não se pode confiar numa pessoa que te diz pra evitar o café quando este é teu único vício alimentar (RsRs).

Brincadeiras à parte estou tomando os medicamentos que me prescreveram, estou pesquisando tudo sobre gripe; e tentando melhorar pra ver se volto a dormir e deixar os outros dormir direito, falar ao telefone sem tossir ou ficar sem voz... enfim quero me sentir inteira de novo! Ontem de madrugada depois de uma sessão de tosse daquelas levantei e fui "ao computador" e descobri um remédio que prometia ser "tiro e queda". Fiz uso do produto e pasmem, melhorei mais de 50% da gripe. O remédio milagroso é: MEL.

Um estudo realizado por pesquisadores americanos e publicado na revista especializada Archives of Paediatric and Adolescent Medicine, analisou 105 crianças entre 2 e 18 anos com tosse forte e freqüente durante a noite, e concluiu que: o mel é o melhor remédio para tosse.

O tratamento da tosse noturna é melhor com uma dose de mel do que com medicação. Cientistas da Universidade Estadual da Pennsylvania dizem que componentes encontrados no líquido viscoso e açucarado, reconhecido há séculos por suas propriedades terapêuticas, matam micróbios e atuam como antioxidantes.

Fonte: Aqui

A sabedoria popular associa ao mel de abelhas propriedades curativas e efeito antitussígeno. Até mesmo a Organização Mundial da Saúde já registrou a indicação do mel como substância adoçante que ao ser administrada a pacientes com irritação da garganta e tosse pode ter efeito positivo.

O mel se mostrou mais eficiente do que o medicamento tanto para diminuir a tosse no primeiro e no segundo dia, bem como facilitando o sono da pessoa gripada.

O mel traz em sua composição substâncias antioxidantes que provavelmente são responsáveis pelo efeito curativo que exerce sobre as feridas e a garganta, além disso, está comprovado que induz reações orgânicas de defesa do corpo humano.

As pessoas, em geral, costumam utilizar o mel por conta própria para combater a tosse, mas não há base científica consistente que possa confirmar sua eficácia. Os médicos, normalmente, não costumam receitar o mel como remédio. O que posso dizer a respeito: Eu estou tomando o mel. Aprovei e indico.

Dica 1 - Tome uma colher de mel de hora em hora. 

O limão auxilia na cura e prevenção da gripe.

As infecções de vias aéreas superiores habitualmente se apresentam com aumento da secreção nasal, tosse, congestão e dor de garganta que algumas vezes é acompanhada de febre. Nesses quadros, a tosse é um sintoma muito comum e leva um número enorme de pessoas ao médico. Especialmente por que costuma atrapalhar o sono do paciente e de sua família.

A gripe comum, que se pode complicar facilmente e assumir formas graves, encontra na alimentação sadia uma das melhores resistências. Não há dificuldades em estabelecer uma dieta antigripal, em que se evite o açúcar e predominem, pelo seu alto teor vitamínico, as frutas e as hortaliças. Sucos de frutas, notadamente de laranja e de limão, são altamente recomendados e de fácil digestão. Adotando-se uma alimentação sadia, de que deve fazer parte o limão, ter-se-á um regime ideal de cura, que será ainda útil na prevenção de outras doenças, pelo fortalecimento adequado das defesas naturais do organismo.


Dica 2 - Receita Mel e Limão Esprema o suco de limão num copo e misture com mel, dando uma consistência de xarope. Tome uma colher de hora em hora.

Leia mais sobre o assunto:



sábado, 8 de agosto de 2009

Chá Preto é Capaz de Amenizar o Estresse


A bebida regula hormônio cortisol e alivia sintomas da doença

Pesquisadores do University College London (Inglaterra) comprovaram que o chá preto - bebida predileta dos ingleses e de muitos povos árabes - diminui o nível de cortisol no sangue, hormônio responsável pelo estresse, aliviando os sintomas da doença.

O estudo observou 75 pessoas, que foram divididas em dois grupos. Um grupo tomou o chá, enquanto o outro tomou um placebo cafeinado com sabor semelhante.

Todos os participantes foram submetidos a situações de forte tensão e tiveram o nível de cortisol e a pressão arterial monitorados durante os episódios simulados no próprio laboratório. Cerca de 50 minutos depois do susto, foi verificada a queda de até 47% do nível de cortisol no sangue dos voluntários que haviam ingerido o chá e apenas 20% de redução nas pessoas que consumiram a solução de placebo.

Os cientistas acreditam que o resultado da pesquisa é importante para o tratamento e controle do estresse , pois age diretamente nos hormônios causadores do problema, sem, contudo, necessitar de medicamentos pesados, até então utilizados no tratamento da doença.

Consumo diário de chás preto e verde protege a memória dos idosos
Duas xícaras da bebida bastam para evitar o desgaste comum com o avanço da idade

Não à toa, quem adota o hábito segue-o com retidão: o consumo diáro de chá preto ou verde é um aliado poderoso da memória. A descoberta acaba de vir à tona com um estudo realizado na Universidade de Cingapura, com 2,5 mil idosos com mais de 55 anos.

Após dois anos acompanhando a rotina dos participantes, os pesquisadores notaram que 65% dos idosos, habituados a tomar pelo menos duas xícaras de chá por dia, mantiveram inalterados os índices de capaciade cognitiva, incluindo a memória e atenção. Já 35% dos participantes, que não bebiam chá, tiveram desempeho inferior nos testes de memória.

A conclusão descarta a interferência da cafeína como aliada da memória. Isso porque o consumo do café, em si, não trouxe os mesmos resultados da ingestão regular de chá verde e preto. Por enquanto, os benefícios das bebidas estão sendo relacionados, principalmente, aos polifenóis (susbtâncias que contribuem para a saúde do coração e presentes também no vinho tinto e no chocolate meio amargo, por exemplo).

Um aminoácido contido em abundância no chá verde também despertou atenção dos pesquisadores: trata-se da teanina, substância de efeito conhecido contra as doenças degenerativas e relacionada à melhora na capacidade de aprendizagem, concentração e reforço das sensações de prazer ao provocar aumento na produção de serotonina e de dopamina.

Eu também destacaria os efeitos antioxidantes do chá verde, afirma a nutricionista funcional Daniela Jobst, especialista do MinhaVida. Esse tipo de chá é rico em uma substância chamada catequina, que controla a ação dos radicais livres e também diminui os riscos de desenvolvimento das doenças cardiovasculares.

FONTE
Revista Minha Vida

Chai indiano se populariza na terra do café


Bebida tradicional indiana, o Chai (pronuncia-se Tchai) deixou de ser febre para virar fato no Brasil. Quem nunca ficou com vontade de provar aquela bebida que os personagens da novela Caminho das Índias (Globo) tomam com tanto gosto? Por aqui, até lugares sem nem uma ligação com o Oriente, que trazem no cardápio o popular cafezinho nacional e suas variações, adotaram o chá da Índia.


Um exemplo disso é a rede de docerias Ofner, que se rendeu ao pedidos dos clientes, e lançou uma versão da bebida em suas lojas. Foi um sucesso. "O produto está tendo um desempenho acima do esperado", afirma Laury Roman, diretor Comercial da Ofner.



Na Índia, o chai é consumido várias vezes ao dia, em casa ou no trabalho, assim como os brasileiros fazem com o café. A receita pode variar de acordo com a região e a família, mas a base principal é chá preto, leite e um mix de especiarias como gengibre e canela. (Confira a receita logo abaixo). "A bebida é servida quente e não exige nenhum ritual específico para ser consumida", explica o chef de cozinha Guilherme Antunes, do restaurante do Centro Cultural Indiano Himalaias, de Curitiba (PR).



O Chai indiano se populariza na terra do café. Feita com chá preto, leite e especiarias, bebida é bastante saborosa.




Nutrientes na xícara
Quem consome o chai com frequencia, pode se valer dos benefícios que seus ingredientes proporcionam ao organismo. "As infusões ajudam na digestão, aceleram o metabolismo, combatem o inchaço e até cortam o apetite quando ele perde o limite", afirma o consultor farmacêutico Kali Rafael Nardino, da Divine Shen.


Leite

Fonte de energia, minerais e vitaminas, o alimento é supervalioso para o nosso corpo. Conhecido como uma boa fonte de cálcio, o leite é o alimento natural com maior concentração desse mineral. O cálcio é essencial para a formação e a manutenção da integridade dos ossos , afirma a nutricionista do MinhaVida, Roberta Stella. O acúmulo de cálcio no organismo reduz o risco de desenvolver doenças, como a osteoporose e artrite, no futuro.



Rico em polifenóis, susbtâncias antioxidantes, ele contribue para a saúde do coração e é um poderoso aliado da memória.


Gengibre

A planta assume múltiplas funções: tem ação antibactericida, é desintoxicante, afrodisíaca e ainda melhora o desempenho do sistema digestivo, respiratório e circulatório.


Canela

Sua casca apresenta atividade antifúngica e antibacteriana, além de ser considerada digestiva e antioxidante." Ela ajuda a prevenir osteoporose, a controlar a pressão sanguínea e a aliviar sintomas da menopausa", afirma a nutricionista Daniela Cyrulin.



Confira a receita de chai do restaurante do Centro Cultural Indiano Himalaias
Ingredientes
1 litro de leite -
200ml de água
-1/2 xícara de chá preto -
1 colher (sopa) de gengibre em lascas
- 5 sementes de cardamomo esmagadas
- 1 colher (sopa) de creme de leite sem soro
- Açúcar à gosto


Modo de preparo:

Ferver a água com o chá preto, o cardamomo, o açúcar e o gengibre. Depois que levantar fervura, deixar no fogo por mais 2 minutos aí adicionar o leite. Assim que levantar fervura, abaixe o fogo e acrescente o creme de leite. Misture bem. Tire do fogo, coe e sirva quente.



Masala Chai quer dizer, chá com especiarias. A palavra masala significa especiarias indianas em hindi e a palavra chai, sozinha, significa apenas chá, embora seja comum se referir à popular bebida somente como chai.



MASALA CHAI

100 ml de leite
2 colheres de chá de açúcar
1 colher de chá de chá preto
¼ de colher de chá de noz moscada ralada
¼ de colher de chá de gengibre fresco fatiado fino
3 cravos da índia
3 sementes de cardamomo
1 pitada de canela ralada
1 pitada de pimenta do reino moída
3 anises estrelados


Coloque 200 ml de água com o leite e o açúcar em uma leiteira. Adicione o chá e as especiarias. Coloque para ferver e abaixe o fogo, deixando por mais 2 minutos. Coe e sirva em copos pequenos. Rende duas porções. (Receita do livro “Tea: discovering, exploring, enjoying”, pot Hattie Ellis).

Hábitos Saudáveis


1. Respeitar o corpo
O urologista Fernando Vaz, do Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, avisa: adiar o uso do toalete também favorece a prisão de ventre, enquanto atrasos na refeição e substituição dela por lanche provocam dores de cabeça e queda no rendimento. Observar os limites do organismo é indispensável. É comum ignorar a fome e a sede, driblar a vontade de ir ao banheiro, abrir mão de horas de sono devido à tantas solicitações, mas, esses descuidos podem custar muito caro à saúde. “Ficar horas sem beber água e segurar a urina por longos períodos aumenta o risco de cistite, infecção da bexiga que afeta metade do sexo feminino ao menos uma vez na vida”.

2. Alimentar-se bem
A nutricionista Lara Natacci, de São Paulo, sugere três medidas muito simples para melhorar a dieta. A primeira é ingerir pelo menos cinco porções diárias de hortaliças e frutas, sob a forma de sucos, saladas e sobremesas – as principais fontes de vitaminas, minerais e fibras, além de ter ação antioxidante, protegendo contra distúrbios cardiovasculares, diabetes e câncer, entre outros males. A segunda medida é o consumo diário de grãos integrais, cereais e leguminosas, são grandes fornecedores de fibras, que estimulam o funcionamento intestinal e ainda ajudam a reduzir o colesterol. E a terceira medida consiste em tomar de 1,5 a 2 litros de água por dia para favorecer a digestão, melhorar a absorção e a circulação dos nutrientes e facilitar a eliminação de resíduos. Beber muita água também pode ajudar a manter a pele e os cabelos sempre bem hidratados.

3. Fracionar a dieta
Comer pequenas porções cinco ou seis vezes ao dia, em vez de fazer refeições abundantes, contribui para a digestão e o melhor aproveitamento dos nutrientes. Segundo Lara, isso evita que o cérebro interprete o período de estômago vazio como escassez de alimento e desacelere o metabolismo para poupar energia, provocando acúmulo de peso. O jejum aumenta a secreção de cortisol, o hormônio do stress, que, além de manter a pessoa tensa, favorece o depósito de gordura no abdome. O truque é ter sempre à mão um lanchinho, como frutas frescas ou secas, iogurte ou barrinha de cereais.

4. Fazer exercícios
Para garantir a extensa lista de benefícios dessa prática, que inclui desde a melhora da função cardiovascular até o alívio do stress, é preciso regularidade. Não adianta caminhar ou aparecer na academia só quando dá tempo. Se está difícil incluir o hábito na rotina, reserve um horário para se exercitar no período do dia em que se sente mais disposta e organize a agenda em função dele. “O melhor é priorizar os exercícios aeróbicos – caminhar, correr, nadar, andar de bicicleta, que previnem contra doenças do coração, e as atividades de força, como musculação, que evitam a perda de massa muscular e a osteoporose”, ensina o professor de educação física Sérgio Garcia Stella, coordenador do Laboratório de Fisiologia do Exercício, das Faculdades Integradas de Santo André, na Grande São Paulo.

5. Preservar o sono
Se você é do time que dorme mal, não deixe as noites em claro se acumularem. “O sono não é só o desligamento para descanso. Ele é um estado ativo, com profundas repercussões no funcionamento do corpo e da mente”, diz o médico especializado em distúrbios do sono Denis Martinez, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Enquanto dormimos, o cérebro e os tecidos do organismo se regeneram, a memória se consolida e hormônios são fabricados. Dormir mal afeta o humor, o raciocínio e a tomada de decisões. Caso sofra de insônia, procure um especialista.

6. Espreguiçar
Em vez de pular da cama ao toque do relógio, reserve alguns minutos para se alongar. Esticar-se na cama e virar de um lado para o outro ajuda a despertar os músculos (depois de horas de imobilidade), ativando a circulação e prevenindo dores e lesões. “O alongamento prepara os músculos para o movimento e ajuda a concretizar a transição da inatividade para a atividade sem tensões indevidas”, ensina o expert americano Bob Anderson, autor do manual ALONGUE-SE (Ed. Summus).

7. Desarmar o stress
A antropóloga Mirian Goldenberg, da UFRJ diz: Se você está sobrecarregada, então, você precisa urgentemente de uma pausa na correria diária. O stress aumenta o risco de doenças do coração e agravadores e outros distúrbios. Para mantê-lo à distância, a psicóloga Ana Maria Rossi, do Rio Grande do Sul, presidente da International Stress Management Association no Brasil, sugere investir no autoconhecimento. Também ajuda estabelecer limites, aprender a relaxar e abrir mão do impulso de carregar o mundo nas costas. Eleger prioridades e delegar tarefas é um bom começo.

8. Apagar o cigarro
Câncer, distúrbios do coração e doenças pulmonares lideram a lista das mais de 50 doenças associadas ao tabaco. Deixar de fumar não é fácil, sobretudo para as mulheres, que estabelecem forte ligação emocional com o cigarro, diz a psicóloga Silvia Cury Ismael, coordenadora do Programa de Assistência Integral ao Fumante do Hospital do Coração, em São Paulo. Passe a comer mais vezes ao dia alimentos não calóricos, como cenouras cortadas em palitos grandes e cristais de gengibre, e aumente a ingestão de água gelada, que diminui a vontade de fumar.

9. Usar protetor solar todo dia
Está aí uma atitude moderna e superinteligente, afirma a dermatologista Renata Domingues, profa. do Hospital da Gamboa, no Rio de Janeiro. O cuidado previne o câncer de pele, além de evitar o aparecimento de manchas e rugas causadas pelo sol. A especialista lembra que os raios ultravioleta também provocam degeneração do colágeno, deixando a pele mais flácida. “Por isso, muitas mulheres de pele clara chegam aos 50 anos com o colo áspero e encarquilhado”, explica ela. Para afastar esses e outros riscos e ainda favorecer a recuperação dos tecidos precocemente envelhecidos pelo excesso de sol, adote um produto com fator de proteção adequado ao seu tom de pele. Aplique-o diariamente no rosto, colo, nas mãos e em outras partes do corpo que ficam mais expostas.

10. Escovar os dentes
Em tempos passados, havia a crença de que bastava escovar os dentes pela manhã, após o almoço e antes de dormir para garantir a saúde bucal. “Mas os hábitos mudaram. Hoje, as pessoas se alimentam mais vezes ao dia e é preciso limpar os resíduos com frequência maior para prevenir cáries e doenças da gengiva”, orienta o dentista Newton Miranda de Carvalho, de Belo Horizonte, secretário-geral da Associação Brasileira de Odontologia. Fora isso, é importante usar fio dental e consultar o dentista a cada seis meses ou sempre que detectar alguma alteração na boca.

11. Controlar o peso
O índice de brasileiros com excesso de peso já chega a 43,4%. Para sair dessa estatística, em vez de seguir dietas da moda ou cometer loucuras como passar um dia inteiro em jejum, que só reforçam o famoso efeito sanfona, é melhor procurar orientação especializada. “Mesmo porque 90% das dietas, incluindo as balanceadas, acabam fracassando”, lembra Lara Natacci. Segundo a nutricionista, outro efeito negativo da mania de fazer regime é o risco de desenvolver transtornos alimentares ou de transformar a comida em consolo para frustrações e dificuldades emocionais. “É preciso estabelecer uma boa relação com o alimento dissociando o prazer de comer da culpa e evitando os excessos – tanto para mais como para menos”, afirma.

12. Fazer checkups
Revisões médicas periódicas detectam cedo o risco de doenças que se instalam silenciosamente (como a hipertensão e o diabetes do tipo 2). Também permitem diagnósticos precoces, evitando complicações, afirma Antônio Carlos Lopes, professor titular de clínica médica da Universidade Federal de São Paulo. Quem faz papanicolau todo ano, por exemplo, diminui em mais de 90% o risco de câncer de colo do útero, e o controle da pressão arterial desde a infância já é recomendação de rotina entre os especialistas. Além da visita semestral ao ginecologista, vale uma consulta anual a um clínico-geral. Ele poderá direcionar os exames às suas necessidades, analisar resultados, ajudá-la a fazer ajustes necessários no seu modo de vida etc.

13. Ficar em silêncio
Ao longo do dia, nos deparamos com tantos estímulos que nossa atenção volta-se apenas para fora. Não temos tempo de parar e olhar para dentro. Mas vale a pena buscar a quietude interior. “Além de trazer autoconhecimento, a introspecção alivia a ansiedade, a insônia e as doenças associadas ao stress”, afirma o clínico-geral Aderson Moreira da Rocha, presidente da Associação Brasileira de Ayurveda, a medicina da Índia. “A mente humana é como um macaco pulando de galho em galho. O silêncio acalma esse macaco”, compara. Para isso, você pode recorrer à prática da meditação ou começar de modo mais simples: vá a um lugar silencioso, feche os olhos, sente-se confortavelmente, com a coluna ereta, e observe a entrada e a saída do ar sem tentar controlar. “Inicie com cinco minutos diários, depois aumente o tempo gradativamente”, orienta. “A paz que se alcança com essa parada é surpreendente".

14. Saborear a vida
Para dar conta de todos os afazeres, vamos nos esquecendo de acrescentar calor, entusiasmo e prazer à rotina. “Aprender a viver também faz parte de uma vida saudável”, afirma o filósofo e jornalista Ciro Marcondes Filho, em O PULSAR DA VIDA (Ed. Paulus). O livro traz sugestões: ser generoso, solidário, ter compaixão; explorar os sentidos, sem querer traduzir as experiências em palavras; praticar o pensamento, mudar as ideias de lugar, arranjar sua cabeça de maneira nova; estar presente física e espiritualmente em todas as situações do seu dia. Diz o autor: “A vida é um episódio só, nossa chance única neste teatro do mundo. Só temos direito a uma apresentação. E ela tem de ser gratificante”.

15. Ter amigos
Quem conta com um ombro para desabafar vive mais, adoece menos e escapa da depressão. Cientistas da National Geographic Society e da Universidade de Minnesota, ambas nos Estados Unidos, comprovaram essa tese ao mapear os hábitos predominantes nas regiões onde vivem os povos mais longevos – Okinawa, no Japão; a ilha de Sardenha, na Itália; Loma Linda, nos Estados Unidos; e a península de Nicoya, na Costa Rica. A conclusão é que, ao lado da alimentação saudável e da atividade física, o lazer e as relações sociais são determinantes para prolongar a vida. Viver rodeado de amigos faz bem à saúde.

Este assunto eu encontrei lá no espaço incrível da Rose Cianci. Dê uma passadinha por .