domingo, 30 de maio de 2010

31 de maio: Dia Mundial sem Tabaco

                 Dia Mundial sem Tabaco: Fumo mata 40% das mulheres com menos de 65 anos no Brasil

O tema de 2010, escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é gênero e tabaco com ênfase no marketing para as mulheres. No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 40% das mortes de mulheres com menos de 65 anos são causadas pelo consumo de tabaco.

O objetivo da campanha é alertar sobre as estratégias que a indústria do tabaco usa para atingir o público feminino e os males que o cigarro causa à saúde e ao meio ambiente. De acordo com a OMS, as mulheres hoje são o principal alvo da indústria do tabaco.

Segundo a OMS, o cigarro mata por ano mais de 5 milhões de pessoas - entre as quais, 1,5 milhão de mulheres. Se não forem tomadas medidas urgentes, alerta a OMS, o uso do tabaco poderá matar mais de 8 milhões de pessoas até 2030, dos quais 2,5 milhões serão mulheres. A maior incidência será entre as de baixa renda.

1 bilhão de fumantes
Atualmente, o mundo tem 1 bilhão de fumantes - entre eles, 200 milhões de mulheres. De acordo com a OMS, enquanto o tabagismo cai entre os homens, em alguns países aumenta o número de mulheres fumantes. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada em 2008, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde, mostra que no Brasil o tabagismo está caindo. Entretanto, a queda é menor entre as mulheres do que entre os homens.

Nesta segunda-feira será aberta, na Câmara dos Deputados, em Brasília, a exposição Propagandas de Cigarro - Como a Indústria do Fumo Enganou as Pessoas. Serão apresentadas peças publicitárias impressas e filmes comerciais das marcas de cigarro veiculados entre as décadas de 1920 e 1950 nos Estados Unidos.

Tratamento de Lúpus

É, portanto, muito importante a ideia de manter controlada uma doença
que amanhã pode ser curável...

O Lupus apresenta como sintomas artrite, febre sem explicação, fadiga muscular, feridas vermelhas na pele que podem aparecer no nariz, na bochecha ou na face, orelhas, braços, ombros, peito e mãos. As pessoas com esta enfermidade são sensíveis à luz solar, as feridas na pele geralmente aparecem primeiramente ou pioram depois da exposição ao sol.

Esta doença promove grandes mudancas no sistema imunológico, pois ela produz anticorpos que reagem contra às células normais, podendo afetar a pele, articulaões, rins e outros órgãos. Em geral, a pessoa desencadeia uma reação alérgica a si própria. Por isso o lúpus é considerada uma doença auto-imune.

Descoberta de cientistas americanos abre portas para o tratamento de lúpus

Cientistas dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos descobriram que a ativação de basófilos, um tipo de leucócito do sistema imunológico, causa danos aos rins de ratos, em um experimento que pode ajudar a desenvolver novos tratamentos para o lúpus.

O lúpus é uma doença que afeta vários órgãos do corpo e para a qual não existe cura. A pesquisa dos institutos foi divulgada hoje pela revista "Nature Medicine" e foi dirigida pelo doutor Juan Rivera, diretor do Instituto Nacional de Artrites e Doenças Músculo- Esqueléticas e da Pele dos EUA (Niams, na sigla em inglês).

Rivera disse à Agência Efe que cerca de 1,5 milhão de americanos sofrem de lúpus e aproximadamente entre 60% e 70% apresentam sua forma mais grave. O doutor afirmou que as estatísticas sobre mortalidade são menos exatas, mas calculou que o número de mortes causadas pelo tipo mais grave chegue a "milhares" por ano.

"De 10% a 15% dos pacientes com o tipo mais grave morre de forma prematura devido a falhas renais, cardíacas ou de outros órgãos", disse Rivera. Sua equipe descobriu que ratos criados geneticamente para ter deficiência de uma proteína chamada Lyn kinase mostravam respostas exageradas a alérgenos e desenvolviam uma doença parecida ao lúpus de rim.

O estudo demonstra pela primeira vez neste tipo de rato como os basófilos ativados pelos anticorpos chamados imunoglobulina E (IgE) autorreativos podem melhorar os danos associados ao tipo mais grave de lúpus. A pesquisa mostra que os IgE autorreativos se colam à superfície dos basófilos, o que faz com que eles se concentrem nos nódulos do baço e da glândula linfática dos ratos e gerem mais anticorpos autorreativos.

Posteriormente, os pesquisadores examinaram mostras de sangue de 44 pessoas com o tipo mais grave da doença e descobriram a presença de IgE autorreativos, assim como um aumento dos basófilos, o que sugere potenciais benefícios terapêuticos.

Rivera disse que embora a descoberta de sua equipe "não sugira uma cura" para o tipo mais grave do lúpus, o estudo determinou "um processo não reconhecido no desenvolvimento da doença, o que abre uma nova área de pesquisa com potencial terapêutico".

"Prevemos que os possíveis tratamentos que podem resultar deste trabalho possam ajudar os pacientes a aproveitar suas vidas totalmente. Estes tratamentos devem reduzir a produção de anticorpos para atrasar ou prevenir a aparição do lúpus nephritis", acrescentou Rivera.

EFE

http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/html/2010/5/descoberta_de_cientistas_americanos_abre_portas_para_tratamento_de_lupus_84899.html

O Tratamento do Lúpus Eritematoso Sistêmico

Para a grande maioria das pessoas, um tratamento efetivo pode minimizar os sintomas, reduzir as inflamações e manter as funções do corpo normais.

Medidas preventivas podem reduzir os riscos de uma crise. Para pacientes fotossensíveis, evitar (excessiva) exposição ao sol e/ou o uso regular de protetor solar, evita o aparecimento de erupções cutâneas. Exercícios regulares ajudam a prevenir a fraqueza dos músculos e fadiga. A imunização protege contra infecções específicas. Grupos de apoio, aconselhamento, conversas com familiares, amigos e médicos, podem ajudar a aliviar os efeitos do estresse. Não é necessário dizer que maus hábitos podem ser terríveis para pacientes com lúpus. Isso inclui fumar, consumo excessivo de álcool, tomar a medicação em excesso ou em dosagens abaixo da prescrita, além de adiar visitas regulares ao médico.

A focalização do tratamento é baseada em necessidades e sintomas específicos de cada pessoa. Pelo fato das características e do curso do lúpus variar significativamente de pessoa para pessoa, é importante enfatizar que uma avaliação médica constante é essencial para assegurar um diagnóstico e tratamento adequados.

Alimentação:

Apesar de não se ter muitos conhecimentos sobre os fatores nutricionais nos vários tipos da doença, ninguém questiona a necessidade de uma dieta bem balanceada. Dietas da moda, que pregam um excesso ou uma exclusão total de certos alimentos, trazem mais malefícios do que benefícios para qualquer doença, inclusive o lúpus. Os cientistas têm mostrado que os anticorpos e outras células do sistema imunológico podem ser seriamente afetadas por deficiências nutricionais. Assim sendo, desvios significativos de uma dieta balanceada podem provocar efeitos em uma rede tão complexa quanto o sistema imunológico. Têm surgido várias sugestões sobre alimentos no tratamento do lúpus, um exemplo é o óleo de peixe. Entretanto, essas dietas têm sido usadas apenas em cobaias com sucessos limitados e não devem ser considerados como fundamentais para uma pessoa.

Prognósticos:

A idéia de que o lúpus é uma doença fatal é uma das mais graves concepções errôneas sobre a doença. De fato, os prognósticos a respeito do lúpus são melhores do que nunca. Hoje, com um diagnóstico precoce e as atuais terapias, 80 a 90% das pessoas com lúpus podem esperar por uma vida normal se eles seguirem as instruções do seu médico, tomarem todos os medicamentos conforme prescritos, e souberem quando procurar por ajuda quando efeitos colaterais ou novas manifestações da doença aparecerem. Apesar de alguns pacientes terem duras recaídas e serem freqüentemente hospitalizados, muitas pessoas com lúpus jamais precisam de cuidados hospitalares.

As novas pesquisas trazem resultados inesperados a cada ano. Os progressos feitos no tratamento e no diagnóstico durante a última década são os maiores dos últimos cem anos! É, portanto, muito importante a idéia de manter controlada uma doença que amanhã pode ser curável.

Medicamento contra lúpus chega à fase final de testes; é o 1º em 50 anos

O laboratório farmacêutico britânico GlaxoSmithKline (GSK) e o americano Human Genome Sciences (HGS) anunciaram resultados positivos de ensaios clínicos de um tratamento contra o lúpus eritematoso, doença inflamatória crônica. Há 50 anos não é lançado no mercado um medicamento contra o lúpus. A doença atinge cerca de 5 milhões de pessoas, provoca dores intensas nas articulações, lesões na pele do rosto e problemas renais. Pode chegar aos sistemas nervoso e circulatório.

Depois de passar com sucesso a fase três dos ensaios clínicos, prévia à comercialização, o Benlysta (cujo nome científico é belimumab) pode ser o primeiro tratamento autorizado em décadas para os doentes de lupus, segundo a GSK e a HGS.

"Os resultados dos estudos mostraram que o belimumab, associado a um tratamento padrão, após 52 semanas tinha melhorado o estado dos pacientes, em comparação com os pacientes que tomaram só o tratamento padrão", afirmaram os dois laboratórios em um comunicado conjunto.

A eficácia do belimumab, geralmente bem tolerado pelos doentes, ocorre por causa de uma diminuição dos anticorpos típicos do lúpus e dos sintomas da enfermidade. A associação entre os dois laboratórios começou em 2006.

Será realizado um segundo ensaio de fase três em novembro. Depois, as empresas pretendem solicitar autorização das autoridades sanitárias para comercializar o medicamento nos Estados Unidos, na Europa e em outras regiões, no primeiro semestre de 2010.

"Benlysta é o primeiro medicamento desenvolvido especificamente para o lúpus que chegou à última etapa de testes clínicos com resultados positivos", sublinhou Carlo Russo, vice-presidente da unidade Biopharm da GSK.

O Estado de São Paulo

Fontes:
http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/html/2010/5/descoberta_de_cientistas_americanos_abre_portas_para_tratamento_de_lupus_84899.html
http://www.camarpho.hpg.com.br/LOBO/tratamento.htm
http://www.panarello.com.br/site/pt/content/news/?id=39

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Os benefícios da Romã


Romã, mais que boa sorte! Você sabia que a Romã previne manchas solares? Confira os benefícios dessa fruta exótica.. A romã ou Punica granatum, pertence à família das punicáceas. Nativa e domesticada no Irã (antiga Pérsia) por volta de 2000 A.C., esta fruta foi levada pelos fenícios para o Mediterrâneo de onde se difundiu para as Américas, chegando ao Brasil pelas mãos dos portugueses.


Além de linda, essa fruta tem elevada quantidade de fitoquímicos, com destaque para antocianinas, ácido gálico, catequinas poderosos antioxidantes e além de outros nutrientes, tais como ferro, cálcio, cloro, cromo, cobre, magnésio, manganês, potássio, selênio, sódio, zinco, vitamina C, prolina, valina, metionina, serotonina.

Todas as suas partes (semente, suco, casca, folhas, flores, raízes) são aproveitáveis, isto é possuem propriedades farmacológicas:

• Leve ação estrogênica: torna seu consumo interessante para o climatério.

• Antioxidante: previne doenças cardíacas, tem ação semelhante ao do chá verde, sendo superior ao vinho tinto. Diminui o mau colesterol.

• Antiinflamatória: é indicada para artrite reumatóide, doenças inflamatórias intestinais, e da mucosa oral. Não afeta a função cardiovascular como acontece com alguns medicamentos antiinflamatórios. Também tem ação antibacteriana.

• Anticancerígena: diminui a proliferação e crescimento celulares, previne câncer de próstata, oral, cutâneo, mamário, pulmonar, cólon e leucemia.

• Hipertensão e Aterosclerose: O consumo diário de 50ml de suco de romã diminui a espessura da íntima média, além da redução da pressão arterial e da peroxidação lipídica, ou seja, a oxidação da gordura, gordura oxidada (é este tipo de gordura que entope os vasos).

Já o consumo de 240ml de suco de romã, age na redução da isquemia induzida por estresse.

• Diabetes: Ação hipoglicemiante (extrato da Punica) diminui a glicemia pela inibição da absorção de carboidratos.

• Beleza: A romã é rica em antioxidantes, que combatem os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce, leia-se flacidez cutânea, perda da elasticidade, rugas e manchas. 

Aumenta o fator de proteção do filtro solar que você aplica na pele, o ácido elágico potencializa os níveis de glutationa, antioxidante produzido pelo organismo e que protege as células da ação dos raios solares, fonte de radicais livres. Além disso, inibe a proliferação de melanócitos, prevenindo manchas de sol.

Tudo de bom!!!

Como consumir a Romã: Além de consumi-la em saladas de frutas ou como condimento de preparações salgadas, você pode se beneficiar usando-a em chás. O chá feito com as folhas de romã é usado na medicina contra irritação nos olhos, e o chá produzido com as cascas da fruta, para tratamento, na forma de gargarejo, de infecções de garganta..

Para aproveitar os benefícios da romã você também pode bater no liquidificador a casca, as sementes e a polpa com um pouco de água, coe e beba em seguida.

Fonte: EMEX

domingo, 23 de maio de 2010

O Glúten e a Doença Celíaca


A Lei 10.674 de 16/05/2003 sancionada pelo Presidente Luíz Inácio Lula da Silva, em vigor desde 16/05/2004 institui:
Art. 1º Todos os alimentos industrializados deverão conter em seu rótulo e bula, obrigatoriamente, as inscrições: "Contém Glúten" ou "Não Contém Glúten", conforme o caso.
§ 1º A advertência deve ser impressa nos rótulos e embalagens dos produtos respectivos assim como em cartazes e materiais de divulgação em caracteres com destaque, nítidos e de fácil leitura.
§ 2º As indústrias alimentícias ligadas ao setor terão o prazo de um ano, a contar da publicação desta Lei, para tomar as medidas necessárias ao seu cumprimento.

A doença celíaca é a razão da obrigatoriedade destas informações nos rótulos dos produtos industrializados...
Celíaca, doença de nome estranho e diagnóstico complicado, existe desde o século XI, mas apenas em 1950 foi comprovado o que realmente causava o problema. Também conhecida como enteropatia glúten-induzida, a doença celíaca é uma condição crônica que afeta principalmente o intestino delgado, causando atrofia das suas vilosidades da mucosa, causando prejuízo na absorção dos nutrientes, vitaminas, sais minerais e água. É provocada por uma intolerância permanente ao glúten, proteína encontrada no trigo, centeio, cevada, aveia e malte ou os seus derivados (farinha de trigo, pão, farinha de rosca, macarrão, bolachas, biscoitos, bolos entre outros).

O QUE É A DOENÇA CELÍACA?
É uma intolerância permanente ao Glúten que acomete indivíduos com predisposição genética.

A Doença Celíaca geralmente se manifesta na infância, entre o primeiro e  o terceiro ano de vida (Na introdução de alimentação à base de papinhas engrossadas com cereais proibidos, com bolachas, pão, sopinhas de macarrão...), podendo surgir em qualquer idade, inclusive no adulto.

Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, podendo até não haver manifestação alguma, mas os mais comuns são: diarréia crônica, prisão de ventre, anemia, falta de apetite, vômito, emagrecimento, atraso no crescimento, alteração no humor, inchaço na barriga, dor abdominal e até osteoporose. Os doentes celíacos podem ainda apresentar dermatite herpetiforme, que se caracteriza pela presença de pequenas feridas ou bolhas na pele que coçam.

O QUE É GLÚTEN?
Glúten é uma proteína presente no trigo, aveia, centeio e cevada (deve-se também ter atenção ao malte, um derivado deste grão). O glúten confere elasticidade, plasticidade e adesividade, permitindo o crescimento, a maciez e boa textura das massas. De acordo com a Lei nº 8.543, de 23 de dezembro de 1992, é obrigatório informar nos rótulos dos alimentos a presença ou não de glúten nos alimentos, visto que diversas pessoas apresentam intolerância a essa proteína.

Algumas pessoas possuem intolerância permanente ao glúten, conhecida como doença celíaca, que acomete indivíduos com predisposição genética, pois não conseguem digerir esta proteína. A doença geralmente se manifesta na infância, entre o primeiro e o terceiro ano de vida, podendo surgir em qualquer idade, inclusive no adulto. A ingestão de alimentos com glúten por essas pessoas provoca lesões no intestino, causando deficiência na absorção de nutrientes, vitaminas, sais minerais e água. Estas lesões melhoram quando o glúten é retirado da alimentação. Os sintomas mais comuns da doença são diarreia crônica, vômitos, distensão abdominal, perda de peso, atraso no desenvolvimento da estatura, irritabilidade, anemia, osteoporose e desnutrição aguda, decorrentes da má absorção de nutrientes.

O tratamento da doença consiste em dieta isenta de glúten por toda a vida. Assim, os produtos derivados de trigo, centeio, cevada e aveia devem ser excluídos da dieta e substituídos por derivados de arroz, araruta, milho, além disso, os celíacos devem enriquecer a dieta com alimentos naturalmente sem glúten, como frutas, sucos naturais, verduras, legumes, leguminosas, açúcar, carnes e outros. É importante ressaltar que a dieta só deve ser adotada mediante supervisão médica ou de um nutricionista clínico.

FORMA CLÁSSICA:
Diarréia Crônica;

FORMA ATÍPICA:
*Baixa estatura;
*Anemia por deficiência de ferro refratária à ferroterapia oral, anemia por deficiência de folato e vitamina B12;
*Osteoporose;
*Hipoplasia do esmalte dentário;
*Artralgias ou artrites;
*Constipação intestinal refratária ao tratamento;
*Atraso puberal, irregularidade do ciclo menstrual;
*Esterilidade;
*Aborto de repetição;
*Ataxia, epilepsia (isolada ou associada a calcificação cerebral), neuropatia periférica, miopatia;
*Manifestações psiquiátricas (depressão, autismo, esquizofrenia);
*Úlcera aftosa recorrente;
*Elevação das enzimas hepáticas sem causa aparente;
*Fraqueza ou perda de peso sem causa aparente;
*Edema de aparição abrupta após infecção ou cirurgia;

GRUPOS DE RISCO:
*Familiares de primeiro grau de pacientes com doença celíaca;
*Anemia por deficiência de ferro refratária à ferroterapia oral;
*Redução da densidade mineral óssea;
*Atraso puberal ou baixa estatura sem causa aparente;
*Portadores de doenças auto-imunes como diabetes melito insulino dependente, tireoidite auto-imune, deficiência seletiva de IgA, síndrome de Sjögren, colestase auto-imune, miocardite auto-imune;
*Síndrome de Down;
*Síndrome de Turner;
*Síndrome de Williams;
*Infertilidade;
*História de aborto espontâneo;
*Dermatite herpetiforme (Pode ser considerada uma variante da doença celíaca em que o indivíduo apresenta lesões de pele pruriginosas, apresentando também intolerância permanente ao Glúten.)

COMO SE FAZ O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA CELÍACA?
Através de exames sorológicos como os anticorpos antigliadina ou antiendomísio ou antitransglutaminase, os dois últimos mais precisos.

É Absolutamente Necessária a realização da biópsia do intestino delgado (BID) para estabelecer o diagnóstico da Doença Celíaca.

Não existem motivos que justifiquem iniciar dieta isenta de glúten sem realizar a biópsia. A mesma pode ser realizada por cápsula conforme a metodologia clássica, ou por endoscopia digestiva alta. Em ambos os casos é importante o envolvimento de profissionais habituados com o diagnóstico da doença celíaca, tanto para a obtenção dos fragmentos intestinais como para sua avaliação.

QUAL O TRATAMENTO?
O único tratamento consiste na dieta isenta de glúten por toda a vida.

O tratamento parece simples, porém inúmeros problemas podem levar o paciente a transgredir a dieta, como por exemplo:

*Desconhecimento dos cereais proibidos, assim como que o glúten deve sempre
ser excluído da dieta, não se podendo comer nem um pouquinho;

*Descrença quanto à quantidade dos cereais proibidos (qualquer quantidade de glúten é prejudicial e agressiva aos celíacos);

*Dificuldades financeiras, pois os alimentos permitidos são os de custo mais alto;

*Hábito do uso de farinha de trigo na alimentação (pão, macarrão, bolachas, biscoitos, bolos, empanados com farinha de trigo, farinha de pão ou de rosca);

*Falta de habilidade culinária para preparar alimentos substitutivos;

*Forte pressão da propaganda de alimentos industrializados
proibidos que leva ao consumo de tais produtos e,

*Rótulos ou embalagens que nem sempre contêm a composição
correta ou bem clara dos ingredientes.

****Posso comer****
É INFINITA A LISTA DE ALIMENTOS QUE O CELÍACO PODE COMER. SÓ PARA LEMBRAR...
CEREAIS: Milho, Arroz...
FARINHAS: Arroz, Mandioca, Milho, Fubá, Fécula de Batata, Fécula de Mandioca, Polvilho Doce, Polvilho Azedo...
GORDURAS: Gordura Vegetal, Óleos, Margarinas...
LATICÍNIOS: Leite, Manteiga, Queijos, Derivados...
CARNES e OVOS: Aves, Suínos, Bovinos, Caprinos, Miúdos, Peixes, Frutos do Mar...
HORTALIÇAS E LEGUMINOSAS: Folhosas, Legumes, Tubérculos (Feijão, Cará, Inhame, Soja, Grão de Bico, Ervilha, Lentilha, Batata, Mandioca...
FRUTAS: Todas, ao natural e sucos.
ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS

****Não posso comer****
NENHUM ALIMENTO QUE CONTENHA: TRIGO, AVEIA, CENTEIO, CEVADA e MALTE.

ATENÇÃO

*Qualquer quantidade de Glúten, por mínima que seja, é prejudicial para o celíaco;
*Leia com atenção todos os rótulos ou embalagens de produtos
industrializados e, em caso de dúvida, consulte o fabricante, se persistir a dúvida, não consuma;
*Não reutilize óleos onde foram fritos empanados com Farinha de Trigo ou Farinha de Rosca (feita de pão torrado);
*Não engrosse pudins, cremes ou molhos com Farinha de Trigo, use Amido de Milho;
*Não utilize as farinhas proibidas para polvilhar assadeiras ou formas.

A L E R T A
**Cuidado com peixes grelhados, pois, em muitos locais coloca-se Farinha de Trigo na grelha ou no peixe para evitar que ele grude na chapa ou grelha. Peça para mudar para Fubá ou Farinha de Mandioca; Muitos se esquecem que Farinha de Rosca ou Farinha de Pão também são alimentos proibidos. Ambos são derivados do pão confeccionado com Farinha de Trigo, por isso, cuidado com empanados.

Maiores informações sobre a Doença Celíaca
Acelbras - Associações de Celíacos do Brasil

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Técnicas para Amenizar a Cicatriz da Cesárea

É fato que o parto normal é melhor para o bebê e para a mãe. Mas, mesmo assim, muitas mulheres precisam (ou optam mesmo) pela cesariana. Fora toda a recuperação mais complicada, um dos problemas desse tipo de cirurgia é a cicatriz.

No entanto, não há motivo para grandes preocupações. "A maioria das chances é que a cicatriz fique ótima, especialmente após 12 meses do parto, pois hoje os médicos têm como uma de suas prioridades o resultado estético da cirurgia", afirma a dermatologista Ligia Kogos.

A especialista explica que o método utilizado para fechar o local aberto durante a cirurgia geralmente é eficaz. "Os pontos feitos com fio fino e delicado, na maior parte dos casos, passam por dentro da pele, o que chamamos sutura intradérmica. Para retirá-los cerca de uma semana ou 15 dias depois, o obstetra apenas puxará uma das pontas".

Mas mesmo com os avanços da medicina e um obstetra cuidadoso, a nova mamãe pode ter certas complicações estéticas. "Em algumas pacientes, dependendo da propensão do organismo, a cicatriz da cesárea pode inflamar e se tornar um quelóide ou uma cicatriz hipertrófica", explica Rubens Penteado, cirurgião plástico e diretor do Centro de Medicina Integrada, em São Paulo.

A cicatriz hipertrófica é apenas um engrossamento da cicatriz comum, enquanto o quelóide, menos comum, é uma cicatrização volumosa que às vezes ocorre em algumas partes do corpo, como barriga, tórax, braços e lóbulos da orelha. "O quelóide pode surgir espontaneamente ou após uma lesão tecidual decorrente de trauma ou infecção. Algumas vezes, um eventual fator desencadeante pode passar despercebido. É mais comumente observado nos negros e orientais, embora também possa aparecer na raça branca", fala o médico.

Para tratar esta cicatrização volumosa, orienta Ligia, tentam-se primeiramente pomadas ou cremes à base de corticóides. "Se não houver melhora, faz-se infiltração delicada com agulhas finíssimas de um coquetel de substâncias que fazem com que a cicatriz volte ao normal, mesmo que já haja decorrido muito tempo".

Depois de 12 meses, a mamãe conta ainda com outras substâncias que ajudam a "apagar" a incômoda cicatriz, como aponta Rubens. "O ácido retinóico, bem como outras substâncias podem, através de um peeling local, ajudar na melhora da cicatriz, sempre sob a orientação de um dermatologista".

******Problemas como aquela "barriguinha" provocada pelo afundamento da pele na área da cicatriz podem ser resolvidos com recursos modernos como as injeções de ácido hialurônico (Surgiderm, Juvederm, Restylane) que tornam o relevo homogêneo e ainda estimulam a produção de colágeno na pele profunda. "Introduzindo a agulha sob a cicatriz, os dermatologistas "quebram" a fibrose que repuxa a pele da área", explica a dermatologista Ligia.

Ela também cita aparelhos como o Starlux, que alia radiações luminosas pulsadas e ablativas e é usado em tratamentos à base de luzes e de laser, quando ainda sobra uma linha que incômoda ou se visualizam vasos avermelhados no fundo da cicatriz.

Após a cesariana, alguns cuidados são importantes para evitar qualquer complicação. É indicado, por exemplo, que a paciente continue usando uma fita de micropore ou silicone sobre a cicatriz nos 30 dias que sucedem a retirada dos pontos. Isso diminui a tensão na região e evita o desenvolvimento de cicatrizes hipertróficas e quelóides.

Outra dica é evitar a exposição ao sol, pois os raios solares estimulam a irritação da cicatriz. Se for necessário pegar um solzinho, "o uso de filtro solar de pelo menos FPS 15 é fortemente recomendado, não só nas moças claras, mas especialmente nas morenas, mulatas e orientais, que podem desenvolver pigmentação escura na cicatriz se esta for exposta precocemente ao sol", diz Ligia.

Mas ainda que a paciente tome todos os cuidados direitinho, ela deve lembrar que uma cicatriz nunca desaparece, porque é uma resposta do organismo a uma agressão sofrida. "Ocorre que algumas pessoas desenvolvem cicatrizes de tão boa qualidade que são pouco perceptíveis", finaliza Rubens.

Emagrecer após o parto
Ajuda para as mães de primeira viagem

Hoje o Brasil é o país que mais realiza cesarianas através de planos de saúde. Segundo a Agência Nacional de Saúde (ANS), 85% dos partos feitos por meio da rede particular foram cesáreos.

Considerando também a rede pública (que isolada somaria o percentual de 26%), em 2008 as cesáreas em nosso país representaram 40% de todos os partos. Os percentuais são bem elevados se comparados ao índice estabelecido pela ANS, de apenas 15%.

Por Priscilla Nery (MBPress)
Vila Mulher

Os Tratamentos Contra Estrias
Tanto para as estrias recentes como para as já instaladas, o tratamento vai dispor das mesmas técnicas, a quantidade de sessões e a combinação de protocolos é que varia.

O objetivo principal dos tratamentos vai ser preencher as estrias com a formação natural de novas fibras de colágeno. Mesoterapia, Carboxiterapia, Dermoabrasão, Peelings e Laser são combinados de maneira a suavizar as estrias antigas.

A Mesoterapia vai acelerar o metabolismo local, enquanto a Carboxiterapia e o Laser melhorarão as condições circulatórias do local da aplicação, estimulando a produção do colágeno da pele.

A Dermoabrasão é um procedimento cirúrgico que irá promover uma esfoliação vigorosa, causando efeito tensor e clareador, homogeneizando a textura local.

Os Peelings Corporais farão uma hidratação muito profunda, acelerando também a renovação celular.

Tratamento
Ácido retinóico e microdermoabrasão - recomendados para casos de estrias avermelhadas de espessura fina recentes. O tratamento se faz com 10 a 20 sessões durante 4 a 7 meses.

Mesoterapia - também recomendado para casos de estrias avermelhadas porém para aquelas estrias de espessura mais grossa.

Peeling - para aquelas estrias brancas e finas. Duração de 1 a 3 sessões, uma por semana. A melhora para esses casos fica em torno de 50%

•Laser - para as estrias que já duram tempos, de cor esbranquiçada. O tratamento a laser apenas suaviza e melhora a textura da pele, mas não é possível eliminá-las.

Cremes a base de hidróxiprolina- esses cremes a base de hidróxiprolina e extratos naturais(karité) prometem um índice de diminuição das estrias na ordem de 80%. São a última novidade no tratamento para estrias e podem ser usados tanto como preventivo como curativo.

Esses tratamentos deverão ser indicados por um médico especialista, o qual saberá dosar cada tratamento para obtenção do melhor resultado.

Para quem não está com o bolso preparado para enfrentar esses tratamentos, o ideal é que se faça uma esfoliação vigorosa da região com estrias duas vezes por semana e que se use cremes a base de vitamina A, óleo de amêndoas e extrato de uva.

Também pode ser o creme  DermaOil - um moderador de estrias formulado para reduzir, reparar e prevenir as estrias de forma mais eficiente. DermaOil é um complexo de proteínas que inclui Vitamina E, colágeno, bisabolol, rosa mosqueta e óleo de coco. Estas proteínas são necessárias para impedir o rompimento do tecido, processo provocador das estrias, além de moderar as estrias existentes de forma mais rápida e eficiente que qualquer outro creme. É a marca mais vendido dos Estados Unidos e Canadá.

Não se deve deixar de, em hipótese alguma, usar o filtro solar.

Com o verão e as férias batendo à porta, muita gente precisa de uma solução rápida para disfarçar as estrias quando coloca uma roupa de banho ou algo mais decotado e curto. Para tanto, a dica é utilizar Filtros Solares com base tonalizante: além de proteger a pele, eles cobrem as imperfeições para situações de emergência.

**Tudo certo que a celulite se alojou em seu corpo sem ser convidada. Mas cabe a você fazer sua parte para tentar botar essa intrusa para correr, ou melhor, você mesma correr, pedalar, malhar... para ela sair dali. Leia Mais aqui...