quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Pêssego


O nome do pêssego vem da palavra latina “pérsica”. Ele foi dado à fruta pelos antigos gregos e romanos, já que eles acreditavam ser uma planta vinda da Pérsia.

O pêssego, porém, não veio da antiga Pérsia, atual Irã, e sim da China. O pêssego atravessou as fronteiras da Ásia por meio da Rota da Seda, legendária rede de estradas e comércio que ligou o Extremo Oriente à Europa mediterrânea entre os séculos 2 a.C. e 16 d.C. Foi assim que chegou à Pérsia, onde o clima favoreceu a adaptação da fruta.

Foram os gregos e, em seguida, os romanos, que introduziram o pêssego na Europa e contribuíram para sua disseminação. Os espanhóis foram os primeiros a trazer a fruta para as Américas, introduzindo-a na Flórida, então domínio da Espanha, em 1513. No Brasil, chegou em 1532, mas o cultivo comercial só começou a partir da década de 1970.

O pêssego é uma fruta de baixo teor calórico e é rico em fibras, especialmente em pectina que além de contribuir para o bom funcionamento do intestino, ajuda a reduzir o colesterol no sangue.
Dentro os nutrientes, encontramos o potássio, manganês, vitamina C e niacina.

A Niacina é uma das vitaminas do Complexo B e tem por função evitar problemas de pele, do aparelho digestivo e do sistema nervoso.

A árvore que produz o pêssego chama-se pessegueiro. Fruta de origem chinesa, seu nome científico é Prunus persica, o pêssego possui apenas uma grande semente, envolta numa casca dura. A casca do pêssego é fina, aveludada e de cor alaranjada. Sua carne é amarelada com um sabor doce e aroma delicado.


O pêssego, muito usado para fazer doces, bolos, geléias, compotas e sucos, não é uma fruta muito calórica, pois cada unidade possui, em média, 50 calorias. Rico em vitamina C e pró-vitamina A é também uma fruta com boa quantidade de fibras, pois a cada 100 gramas de pêssego, encontra-se 1,5 gramas de fibras. É muito consumida por quem está realizando regime com o objetivo de emagrecer, pois possui poucas calorias.

O pêssego também apresenta boas quantidades de oligoelementos, tais como: potássio, ferro, fósforo, magnésio, zinco e cálcio. Além das vitaminas C e A, o pêssego também apresenta vitaminas do Complexo B (B1, B2, B3,B5, B6, B9 e B12), além das vitaminas K e E.

O pessegueiro é uma árvore de difícil cultivo no Brasil, pois para que tenha um bom crescimento, precisa de temperaturas muito baixas durante o inverno. No entanto, atualmente já existem grandes culturas de pêssego nas regiões Sul e Centro Sul do país (principalmente Rio Grande do Sul e Paraná).

Há várias espécies de pêssego que, segundo a variedade, tem forma arredondada ou alongada. A pele da fruta é aveludada, de cor que varia entre o branco, o amarelo e o vermelho. A polpa, suculenta e doce, tem um aroma agradável bem característico.

Em geral, os pêssegos são classificados em dois grandes grupos: os de polpa amarela e os de poupa branca, cada um tendo as variedades de "caroço solto" e "caroço aderente" . O de caroço solto tem a polpa mais macia e é de digestão mais fácil, sendo mais adequado para ser consumido ao natural. A variedade de caroço aderente tem a polpa dura e é mais apropriada para o preparo de compotas.

O pêssego é uma fruta excelente do ponto de vista nutritivo, pois possui apreciável teor de vitaminas A, C e D e sais minerais (principalmente potássio). Quando fresco, tem grande quantidade de água, o que o torna indicado para doenças da bexiga e dos rins, pois é levemente diurético.

Na hora de comprar, não se oriente pelo tamanho, porque nem sempre o pêssego maior corresponde ao mais saboroso ou ao de melhor qualidade. O pêssego bom para o consumo deve ser fresco, de cor creme, mamarelada, branca ou avermelhada e de consistência firme, mas não dura.

Deve-se dar preferência aos de casca firma, mas não dura. Para melhor conservação, eles devem ser guardados em geladeira, onde se conservam por uma a duas semanas. Mas, atenção: os pêssegos não devem ser lavados, a não ser pouco antes de serem servidos. Os que estiverem muito maduros ou com algumas manchas, devem ser aproveitados o mais rápido possível.

O período de safra de pêssegos é de novembro a janeiro, quando são encontrados com ótima qualidade e preço convidativo.

Nunca compre frutos com a pele verde, isso indica um mal amadurecimento. Também é possível encontrar pêssegos cristalizados, secos, em conserva, em compotas enlatadas, sob a forma de doce em massa (pessegada), de geléia e como ingrediente de licores. Quando for comprar algum desses produtos, prefira os de marca reconhecida, como medida de segurança.

O pêssego que estiver em boas condições poderá ser guardado na geladeira por aproximadamente 3 ou 4 dias. O que já estiver muito maduro ou com partes machucadas deverá ser consumido imediatamente, pois se deteriorará com muita facilidade. Para evitar que o pêssego guardado na geladeira se desidrate e perca as propriedades nutritivas, guarde-o em recipiente fechado, longe do congelador. O pêssego só deve ser lavado momentos antes de ser consumido.

Chá de pêssego

Os chás são cada vez mais utilizados e cada um deles envolve um processo de sabedoria com descobertas constantes e efeitos benéficos para a saúde em geral.

O chá de pêssego não é excepção e as suas propriedades medicinais são amplamente conhecidas pelo efeito antitussígeno, expetorante, laxante, sedativo, diurético e antitumoral. Este chá é tradicionalmente conhecido pelo poder benéfico na indisposição matinal, náuseas, menstruações atrasadas, bronquites, etc.

Valor medicinal

Alfons Balbach (As frutas na medicina doméstica) o recomenda na debilidade pulmonar, afecções do fígado, prisão de ventre, úlceras cancerosas, herpes, dores reumáticas, hipertensão arterial e anemia.

Ernst Schneider (A cura e a saúde pelos alimentos) considera o pêssego necessário para doentes do coração e nas inflamações agudas dos rins.

A medicina naturista emprega os caroços do pêssego como remédio nas estases (estagnação do sangue ou de outros humores do corpo) pulmonares, sobretudo na chamada “tosse cardíaca”. Segundo o Dr. Schneider, o fundamento científico desse emprego terapêutico está no ácido cianídrico contido no caroço da fruta. O ácido cianídrico é de grande valor no tratamento das falhas do coração e nos colapsos graves, assim como nas falhas dos capilares sangüíneos ou dos nervos vasomotores.

O Dr. Fávio Rotman (A cura popular pela comida) lembra o efeito anti-hemorrágico do caroço triturado ou moído, misturado a uma gema de ovo, nos casos de hemofilia, sangramentos externos e fluxo menstrual exagerado. Adverte, porém, para o fato de que a amêndoa contida no caroço do pêssego é considerada tóxica para o homem e deve ser desprezada nas preparações à base de caroço moído.

Folhas secas de pessegueiro amassadas, ou secas e moídas, prestam-se a cataplasmas cicatrizantes nas erupções cutâneas de natureza inflamatória. A informação também é: Dr. Rotman que chama a atenção para a toxidez presente nas folhas do pessegueiro, à semelhança da amêndoa.

Flores de pessegueiro em infusão, com água ou leite, ou preparadas em forma de xarope, constituem bom laxante infantil. O infuso é igualmente diurético, vermífugo e útil para coqueluche.

Valor nutritivo

Rico em vitamina A e possuidor de vitamina B1, riboflavina, niacina, vitamina C e potássio, o pêssego deve preferentemente ser consumido ao natural, maduro e logo depois de colhido. Pouco maduro ou ingerido em excesso, torna-se indigesto.

Alguns nutricionistas consideram errado o hábito de comer pêssegos como sobremesa. Os mais ortodoxos, aliás, sugerem que as frutas sempre constituem refeições à parte, em lugar de complementar refeições principais.

Compotas, doces, conservas são algumas das preparações para as quais se prestam os pêssegos. É a maneira caseira de manter durante o ano inteiro o sabor de festa e de ano novo que o pêssego tem.


Gelatina de Pêssego

INGREDIENTES:

1 gelatina de pêssego ou sem sabor
1 lata de pêssego em calda
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite

PREPARO:

Dissolva a gelatina de acordo com as instruções e reserve, corte os pêssegos em cubinhos e reserve.
No liqüidificador colocar um pouco da calda do pêssego e a gelatina já dissolvida o creme de leite e o leite condensado e bata por alguns minutos, em um refratário coloque os pêssegos já cortados e cubra com a mistura batida no liquidificador, leve à geladeira por 4 horas ou até obter consistência de gelatina servir gelado.

FONTE

NUTRIESSENCIAL

comer bem e barato

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