Considera-se a ameixa oriunda das terras do baixo Danúbio, da Pérsia, da Armênia e do Cáucaso. As cultivações sírias, em volta de Damasco, alcançaram grande fama. Através dos gregos e dos romanos, também as ameixas chegaram até nós, embora os romanos só as cultivassem mais tarde. Segundo se diz na «Capitulare de Villís», Carlos Magno, em 812, mandou plantar ameixeiras, de diversas espécies, nas suas propriedades imperiais. Hoje, as ameixas desfrutam de uma popularidade geral.
A ameixa autêntica (Prunus domestica) tem diversos nomes, nas várias regiões. Pertence à família das Rosáceas.
0 abrunho (Prunus insititia), também chamado abrunho grande, abrunho de enxertar, é diferente botanicamente da ameixa autêntica. Difere sobretudo pelo fruto, esférico e de cor violeta escura, com o caroço chato, em vez de pontiagudo, como na verdadeira ameixa.
As ameixas devem ser comidas cruas, em grande quantidade; são também um elemento culinário, para conserva, geléia e doce em pasta. Além deste interesse como alimento, têm um significado muito mais justificado como remédio dietético médico.
Ameixeira, ameixoeira ou ameixieira são os nomes por que são conhecidas algumas espécies de árvore de fruto do subgénero Prunus, incluso no género Prunus da família botânica Rosaceae (a que pertencem também a cerejeira e o pessegueiro). A ameixeira-da-baía é, contudo, do género Ximenia. O seu fruto é a ameixa.
A espécie japonesa (Prunus serrulata), apesar do seu nome, teve a sua origem provável na China. A Prunus domestica, ou ameixeira-europeia teve origem na Ásia Menor, a sul do Cáucaso.
É um fruto redondo com uma espécie de bico, doce e de epicarpo fino. Existem muitas variedades consoante o seu tamanho, cor, sabor e estação do ano em que se desenvolvem. Têm entre 3–6 cm de largura.
Em 1864, já eram cultivadas 150 espécies diferentes.
A ameixa é cultivada no Brasil nas terras do baixo São Francisco, em Minas Gerais, na Bahia e no Distrito Federal. O seu nome científico é Prunus domestica, e de acordo com o local onde ela é cultivada há variações dessa nomenclatura. Os nomes mais comuns são: ameixeira japonesa (Prunus salicina Lindl.) e ameixeira européia (Prunus domestica L.). É um fruto redondo com uma espécie de bico e de sabor doce.
Existem muitas variações no seu tamanho, cor, sabor e estação do ano em que se desenvolvem. Em média uma fruta pode variar de 3 a 6 cm de largura. A ameixa, conforme a variedade, apresenta algumas diferenças de valor nutricional. Por exemplo, a ameixa-vermelha é rica em pró vitamina A, ao passo que as outras variedades são relativamente pobres. A ameixa-amarela é, por sua vez, mais doce e com um pouco mais de calorias, além de conter um pouco mais de proteína. A ameixa-preta apresenta elevada atividade aquosa, sendo a mais apropriada para o tratamento das afecções urinárias.
De modo geral, as ameixas contém altas concentrações de antioxidantes e são boas fontes de vitaminas A, B, C, E, e ainda cálcio, beta-caroteno e ferro. Ameixas também possuem um alto grau de magnésio, sódio e potássio, que ajudam na manutenção da saúde óssea. Tanto as ameixas frescas como as secas aumentam ainda a absorção de ferro pelo organismo. Graças ao seu conteúdo de fibras e carboidratos, a ameixa é laxativa, recomendando-se o consumo da fruta contra a prisão de ventre e obstipação.
Na produção da ameixa-seca, as frutas são deixadas no pé até que amadureçam completamente. Após secas são colhidas e colocadas para secar entre 15-24h sob condições rigorosamente controladas. As ameixas perdem tanta água neste processo que para se produzir meio quilo de ameixas secas são necessários de 1,5 a 2kg de ameixas frescas.
Na última etapa, as ameixas são banhadas em água quente para que se aumente seu grau de umidade e só então são embaladas para consumo. Vale lembrar que o processo de secagem das ameixas aumenta consideravelmente seu conteúdo de açúcar, o que se por um lado realça o sabor da fruta, por outro eleva também seu valor calórico.
De modo geral, a ameixa consumida ao natural, fresca, seca ou demolhada, é um alimento saboroso e saudável. É também muito apreciada em preparações como tortas, compotas, geléias, sopas, purês, iogurtes, mousses ou em mistura com figos secos, uvas passas ou nozes raladas.
A ameixa - fruto comestível da ameixeira - ou a ameixa autêntica (Prunus domestica) tem diversos nomes, que variam de acordo com o local onde ela é cultivada.
O abrunho (Prunus insititia), também chamado de abrunho grande, abrunho de enxertar, difere da ameixa autêntica sobretudo pelo fruto, esférico e de cor violeta escura, com o caroço chato, em vez de pontiagudo, como na verdadeira ameixa.
As ameixas são também um alimento culinário, e podem ser usadas para conserva, geleia e doces.
Uso medicinal
Graças ao seu conteúdo em fibra (especialmente pectina), carboidratos, magnésio, sódio e potássio, a ameixa é laxativa, recomendando-se contra a prisão de ventre obstinada.
Médicos afirmam que a ameixa fresca é um magnífico agente terapêutico contra as enfermidades causadas pelos ácidos e associadas às hiperlipidemias, principalmente pelo ácido úrico, tais como o reumatismo, a artrite, a gota; a arteriosclerose, a nefrite etc; ácidos e/ou gorduras originados por uma alimentação excessiva, à base de proteínas, gorduras saturadas e colesterol.
A ameixa fresca é indicada contra as hemorróidas e a hipocondria.
Diurética como é, recomenda-se contra as afecções de caráter inflamatório das vias urinarias.
É, ainda, "desobstruente" do fígado, "depurativa" do sangue e "desintoxicante" do aparelho digestivo, pelo que se emprega com êxito nas afecções febris do estômago e do intestino.
No tratamento das afecções das vias respiratórias (anginas, catarros etc.)
Valor Alimentício
A ameixa, consumida ao natural, fresca, seca ou demolhada, é um alimento saboroso e saudável. É também muito apreciada em compotas, geléias, sopas, purês, ou em mistura com figos secos, passas de uvas ou nozes raladas. Por suas propriedades laxativas, convém aos intestinos preguiçosos. Mesmo crianças pequenas podem beneficiar-se da "água da ameixa" em caso de prisão de ventre.
A ameixa, conforme a variedade, apresenta algumas diferenças de valor nutricional. Por exemplo, a ameixa-vermelha é rica em provitamina A, ao passo que as outras variedades são relativamente pobres. A ameixa-amarela é, por sua vez, mais doce e energética, além de conter um pouco mais de proteína. A ameixa-preta apresenta elevada atividade aquosa, sendo a mais apropriada para o tratamento das afecções urinárias.
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Cultivo da Ameixeira (Neste documento, a Embrapa Clima Temperado coloca à disposição dos produtores de ameixa uma publicação que aborda vários aspectos sobre a cultura. Espera-se que as informações levem significativa contribuição aos produtores, estudantes e técnicos que atuam na produção de ameixa no país).
- Farinha de ameixa pode ajudar a emagrecer
Conhecida pela capacidade de melhorar o trânsito intestinal e ser um remédio natural contra a prisão de ventre, a ameixa, agora consumida em forma de farinha, pode ajudar a emagrecer até 5kg por mês. É que além das já famosas propriedades laxativas, a farinha de ameixa é rica em fibras (em especial a pectina). Uma vez no estômago as fibras ajudam a absorver mais a água que é ingerida pelo organismo e inflam, mantendo e prolongando por mais tempo a sensação de saciedade.
A fibra solúvel da ameixa também ajuda a diminuir o colesterol ruim oriundo das gorduras saturadas e colabora na redução dos altos níveis de açúcar no sangue. Sem falar que regula a digestão e absorve mais rapidamente o cálcio de nosso organismo, ajudando também a evitar a queda de cabelo e a fortalecer os ossos, evitando o reumatismo.
Ajuda ainda a controlar estados depressivos, pois proporciona níveis maiores de energia. Comercializada em supermercados, lojas de produtos naturais ou sites na internet, a farinha de ameixa pode ser utilizada em sucos, iogurtes ou vitaminas. O ideal é que seja consumida meia hora antes das principais refeições.
- Ameixas-secas
No mundo existem alguns tipos de ameixas e foi a partir de uma variedade francesa que surgiu a ameixa-seca como a conhecemos hoje. Esta espécie, vendida seca na sua grande maioria, possui uma polpa firme, e um alto teor de açúcar e acidez, o que permite que as frutas sejam secas com seus caroços intactos, sem que assim haja fermentação.
A espécie de ameixa-seca mais comum é a franco-californiana, também conhecida por d’Agen; mesmo sendo originária da França, hoje é extensivamente cultivada nos EUA. Na realidade, 70% das ameixas-secas produzidas no mundo vêm da Califórnia. Elas foram introduzidas ali em 1856, durante a "Corrida do Ouro", por um francês com a idéia de que mesmo que o sucesso não viesse através das minas de ouro, certamente viria pelas suas inovadoras plantações de ameixa.
Para se produzir ameixas-secas, as ameixas são deixadas no pé até que amadureçam completamente. Só então são colhidas e colocadas para secar entre 15-24h sob condições rigorosamente controladas. As ameixas perdem tanta água neste processo que para se produzir meio quilo de ameixas secas são necessários de 1,5 a 2kg de ameixas frescas.
Na última etapa, as ameixas são banhadas em água quente para que se aumente seu grau de umidade e só então são embaladas para consumo.
As ameixas são benéficas para a saúde e por serem extremamente ricas em fibras diminuem o colesterol e previnem da constipação (apesar de também conterem sorbitol, que atua como um laxante). Elas possuem mais fibras do que os feijões secos ou mesmo do que qualquer outra fruta ou verdura. As ameixas contém muitos anti-oxidantes (o dobro das uvas passas e blueberries), e são ricas em vitaminas A, B, C, E, e ainda cálcio, beta-caroteno e ferro. Ameixas também possuem um alto grau de potássio, que ajuda a diminuir a pressão sangüínea e melhora a saúde dos ossos. Tanto as ameixas frescas como as secas aumentam ainda a absorção de ferro pelo organismo.
Entretanto, o processo de secagem das ameixas aumenta consideravelmente seu conteúdo de açúcar, o que se por um lado realça o sabor da fruta, por outro quadruplica seu valor calórico.
FONTE
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