Popularmente, a cavalinha (Equisetum arvense L.) é conhecida em algumas regiões como rabo-de-cavalo, milho-de-cobra, erva-carnuda, rabo-de-rato, cauda-de-raposa ou cauda-de-cavalo. Os nomes populares podem ser explicados pela própria descrição botânica da planta: trata-se de uma planta perene, cujos caules desfolhados lembram aspargos e, quando morrem, dão origem a caules ocos, ásperos e fortes, onde crescem folhas duras semelhantes ao junco e à cauda de um cavalo. O nome latino desta planta é derivado de "equi" = cavalo e "setum" = cauda.
Por ser muito rica em sílica, a planta sempre foi muito usada para polir metais, substituindo inclusive a atual "palha de aço" na limpeza de panelas e caçarolas.
A cavalinha apresenta ainda bons teores de cálcio, ferro, magnésio, tanino e sódio. Na Antiga Roma, o uso de infusões preparadas a partir da cavalinha era bem difundido, especialmente para tratar problemas respiratórios, infecções urinárias e da próstata. Sua fama medicinal atravessou os tempos e, atualmente, são atribuídas à cavalinha propriedades capazes de amenizar dores de cabeça, combater hemorragias e fortalecer as paredes das veias, evitando a formação de depósitos de gordura.
Por seu poder remineralizante, o chá de cavalinha tem sido divulgado como um poderoso aliado das mulheres que estão ultrapassando a faixa dos 40 anos, pois ajuda a repor os minerais perdidos, afastando o perigo da osteoporose. Entretanto recomenda-se muita cautela com a ingestão de chás e infusões preparadas com esta planta porque, em excesso, há risco de intoxicação e irritação intestinal.
O chá de Cavalinha é indicado para osteoporose, acido úrico, anemia, ansiedade, arteriosclerose, bexiga, blenorragia, cálculos renais, celulite, estrias, rins, pulmões, o baço, flacidez da pele e músculos, enurese, menstruações excessivas, obesidade, pedra na vesícula e rins, pressão alta, retenção de líquidos, reumatismo, estresse; além de como diurético e desintoxicante.
Lavagens: feridas de difícil cicatrização, erupções cutâneas, úlceras, pés com transpiração excessiva e gargarejo para aftas e amidalites.
Sua utilização é de 2 colheres de sopa da erva para 500 ml de água, sob forma de chá, feita com infusão (ferve-se primeiro a água, coloca-se a erva num recipiente e joga a água fervente por cima, abafando, antes de tomar, pelo menos por cinco minutos).
Tomar de 2 a 3 xícaras ao dia.
Cavalinha: uma erva mágica
A Cavalinha é uma erva que permite fazer um chá medicinal bem eficaz como diurético, antiinflamatório, adstringente genito-urinário e revitalizante. E, pode ser usada também, quando fresca, no preparo de sucos desintoxicantes.
Ela age sobre as fibras elásticas das artérias, o que eventualmente, auxilia na redução das taxas do colesterol. Apresenta também ação específica sobre a inflamação da próstata, além de ser um ótimo auxiliar em processos de cicatrização.
Indicações: Arterosclerose - Afecções de pulmões - Hemorragias renais - Inflamação e edema da próstata - Menstruação excessiva - Hipertensão.
- Chá de Cavalinha com abacaxi
Preparo: Em uma chaleira, aqueça a água até quase fervura. Desligue o fogo e coloque a erva e a casca de abacaxi em infusão por aproximadamente 10 minutos. Sirva quente.
Opcional: Caso não tenha a casca do abacaxi, pode ser usada só a Cavalinha. Ou casca e polpa de maçã...
- De bem com a beleza, de mal com as cobras
Dados farmacológicos identificam na cavalinha glicosídeos flavônicos, saponinas, ácido gálico, potássio e silício como os principais responsáveis pela ação diurética e remineralizante, que permitem a eliminação de substâncias tóxicas.
Essa planta funciona ainda como um diurético suave com ação reguladora e adstringente do trato genito-urinário, também usada em casos de incontinência noturna de crianças. Os taninos são responsáveis pela sua ação adstringente.
O silício apresenta propriedades remineralizantes, participa da calcificação dos ossos, age sobre as fibras elásticas das artérias, diminuindo o risco de ateromatose, principalmente em pessoas com colesterol elevado, regularizando o tônus, elasticidade e resistência dos vasos sanguíneos.
Como antiinflamatória ela atua em casos de inchaço e inflamação da próstata. Estimula o metabolismo cutâneo, acelera a cicatrização e aumenta a elasticidade de peles secas e senis, atuando como hidratante profundo.
Também age como abrasivo, em razão do seu alto teor de silício. Ajuda a recuperar a pele e ferimentos. Por suas propriedades adstringentes e detergentes (saponinas) pode atuar como coadjuvante no tratamento externo da acne.
Nos tratamentos de beleza, a cavalinha é muito conhecida: ajuda a evitar varizes e estrias, limpa a pele, fortalece as unhas e dá brilho aos cabelos. Quem quiser experimentar, é só testar. Vamos à prática!
- Óleo para prevenir estrias
- Infusão para limpeza de pele
- Para dar brilho aos cabelos e fortalecer as unhas
Por Rose Aielo Blanco - jornalista e editora do site http://www.jardirndeflores.com.br/
FONTE
DOCE LIMÃO
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