sábado, 7 de janeiro de 2012

Uma Colher de Chá Para o Sal


Eu acho tão complicado fazer as minhas refeições fora de casa, pois não importa se na casa de 'terceiros', lanchonetes, restaurantes, panificadoras, local de trabalho... na maioria das vezes eu tenho que driblar os exageros de açúcar, óleo, sal, se quiser tomar um simples café, almoçar, jantar, lanchar.

Se eu não ver o café sendo feito o aroma é suficiente pra que eu saiba se está adoçado ou não. Ver alguem temperando os alimentos a base do olhometro - um verdadeiro atentado a boa saúde - sempre me causa aquela impressão de que aquilo não dará certo, e dissipo qualquer dúvidas se teimo em comer. Fechar os olhos aos excessos de óleo também nunca dá certo, pois o mal estar causado a primeira vista é confirmado durante a alimentação e perpetua no pós refeição, um desastre. Anote aí: Visão, olfato, paladar sempre nos dão o alerta de que esse ou aquele alimento não é recomendado rsrsrsrs...

Reduzir o consumo de sal protege o coração, afasta a obesidade, garante uma vida mais longa. O sódio retém líquido. É aconselhável diminuir o consumo de sal, enlatados, conservas, embutidos e industrializados. A dica é trocar o sal comum por sal light, com 50% menos sódio e preferir temperos naturais - orégano, salsa e açafrão que possuem antioxidantes.


As Boas Práticas Nutricionais constituem-se um importante instrumento para a modificação progressiva da composição nutricional dos alimentos. São medidas que visam orientar os serviços de alimentação na preparação de alimentos com menores teores de açúcar, gordura saturada, gordura trans e sódio, contribuindo para uma alimentação mais saudável e para a melhoria da saúde da população brasileira.

Esse conceito surgiu a partir da necessidade de melhoria no perfil nutricional dos alimentos, principalmente em relação aos nutrientes (açúcar, gordura saturada, gordura trans e sódio) que contribuem para o aparecimento e o agravo do excesso de peso e das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), como a pressão alta, o diabetes, a obesidade e as doenças do coração que, atualmente, são os principais problemas de saúde pública do Brasil.

A sua adoção é voluntária e é importante que os serviços de alimentação participem desse processo e, assim, contribuam para uma população brasileira mais saudável.
 
Com o objetivo de reduzir o consumo de sal no país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou um guia com orientações para as padarias e outras empresas de alimentação fabricarem o tradicional pão francês com menor teor de sal.

Dados da Pesquisa de Orçamento Familiar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2009, mostram que o brasileiro consome pelo menos um pão francês por dia, principalmente no café da manhã ou no lanche da tarde. Uma unidade do pãozinho, tamanho habitual de 50 gramas, tem cerca de 320 miligramas (mg) de sódio (correspondente a 40% da composição do sal). A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda consumo diário de 2 mil mg, equivalente a uma colher de chá de sal.

No guia, uma das dicas é diminuir a adição de sal à farinha de trigo, um dos ingredientes da massa. Em dezembro passado, o Ministério da Saúde e as indústrias de massa, trigo e panificação firmaram acordo que prevê a diminuição dos atuais 2% de sal no pão francês para 1,8% até 2014. Batatas fritas, bolos prontos, salgadinhos de milho e biscoitos recheados também estão na lista do acordo.

Isso significa que em 2011 uma receita que utiliza 50 quilos de farinha de trigo e que, tradicionalmente, é adicionada de 1000 gramas de sal (2% da base de farinha de trigo) terá a quantidade desse produto diminuída para 950 gramas (1,9% da base de farinha de trigo) até o fim de 2012 e para 900 gramas (1,8% da base de farinha de trigo) até o fim de 2014”, diz o guia de boas práticas.

Outra recomendação é pesar a quantidade de ingredientes da receita em uma balança. Não é aconselhável usar xícaras, copos e colheres como medidores, porque não garantem precisão. “Se realizada de forma incorreta [pesagem], pode comprometer a qualidade do produto final e, até mesmo, acarretar danos à saúde do consumidor. Por exemplo, se a adição de sal for maior do que a recomendada, o produto final terá maior quantidade de sódio e, consequentemente, poderá influenciar na pressão arterial e aumentar o risco de doenças cardiovasculares”.
  • Você sabia?
O sódio é um mineral que compõe quase a metade (40%) do sal. As principais fontes de consumo de sódio são: o sal e os alimentos prontos para o consumo (que possuem sal adicionado e aditivos contendo sódio). O consumo diário de sódio recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 2000 mg, o que equivale a 5 g de sal por dia (1 colher de chá), enquanto no Brasil o consumo de sal é de aproximadamente 12 gramas per capita ao dia. O excesso de sal pode causar vários problemas de saúde como pressão alta, doenças nos rins e no coração.

A adoção do guia é voluntária. O brasileiro consome em média 3.200 mg de sódio por dia, acima do indicado pela OMS. De acordo com pesquisa do IBGE, mais de 81% dos garotos e 77% das meninas na faixa etária de 10 a 13 anos ingerem sódio além do máximo tolerável. A ingestão excessiva contribui para a pressão alta, doenças cardíacas e renais.

FONTE

http://novohamburgo.org/site/noticias/geral/2012/01/06/anvisa-orienta-panificadoras-a-produzir-pao-com-menos-sal

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