terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Bacuri



Bacuri: Uma das frutas mais populares da Amazônia. É uma fruta ovalada, com o sabor parecido o da maçã e é bastante rico em cálcio. Conhecido também como landirana, o bacuri tem ação antioxidante e pode ser aproveitada em cosméticos - É uma fruta ovalada, com o sabor parecido o da maçã e é bastante rico em cálcio.

O bacuri é um fruto característico do norte do país e é muito utilizado para fazer doces e sorvetes. É uma das frutas mais populares da região Amazônica, sendo tão consumida por lá quanto a laranja.

O bacuri contém uma polpa agridoce e é bastante rico em potássio, fósforo e cálcio. Segundo a publicação “Alimentos Regionais Brasileiros” do Ministério da Saúde de 2015 , o bacurizeiro é uma planta polinizada principalmente por pássaros, o que faz com que sua produção necessite da presença das aves para se propagar.

A nutricionista Ana Paula Cancio fala sobre as características da fruta e nos conta como podemos utilizar na nossa alimentação. Ana explica também que o consumo do bacuri é indicado para pessoas sensíveis ou intolerantes à lactose, devido a grande quantidade de cálcio presente na fruta.

"É uma fruta ovalada, com o sabor parecido o da maçã. Na culinária se usa para sucos, geléias, compotas, também é muito usada para fazer sorvetes e licores. Além de ser uma fonte de cálcio. Muitas pessoas, hoje em dia, que tem demonstrado sensibilidade ou intolerância à lactose acabam restringindo o consumo de leite e laticínios, o que diminui o consumo de cálcio. É uma fruta que também é interessante pelo conteúdo de cálcio que tem".

Por sua polpa possuir um látex, o bacuri também tem um uso medicinal abrangente e é popularmente distribuído na ilha de Marajó, no Pará , na produção de remédios contra picadas de aranhas e cobras, no tratamento de problemas de pele e até mesmo contra dor de ouvido.




A nutricionista assemelha a fruta a pitaya, que também é rica em fibras de grande ação antioxidante e anti inflamatório.

"A nutricionista assemelha a fruta a pitaya, que também é rica em fibras de grande ação antioxidante e anti inflamatório. Por ter bastante fibra, me faz lembrar da pitaya que ajuda a dar saciedade, principalmente a fibra do tipo solúvel que é algo que também tem no Bacuri. A pitaya também é uma fruta rica em antioxidante, a casca do bacuri tem um antioxidante e também tem ação anti inflamatória. Os produtos do mercado tem muito conservante, corante e muitas vezes eles levam o organismo a ter uma reação inflamatória, reações alérgicas, então consumir um alimento que tem uma propriedade anti inflamatória é muito interessante para nosso organismo”.

Ainda segundo a publicação do Ministério da Saúde, podemos utilizar também o óleo do bacuri, que é extraído das sementes. Ele é muito utilizado como anti-inflamatório e cicatrizante na medicina popular e na indústria de cosméticos.



fonte

Glutamina é essencial a saúde

 

Alimentos ricos em Glutamina

Para ter uma saúde boa, precisamos de um conjunto de ações, como, fazer atividade física, estar mentalmente bem, prevenção e boa alimentação, e neste caso entra a glutamina com fator essencial.

A glutamina é um suplemento muito utilizado por atletas, pessoas debilitadas, por pessoas de academias, entre outros; não somente na forma de suplemento, mas também podemos encontrar a glutamina nos alimentos de fonte vegetal e animal.


O que é glutamina?

Glutamina é um aminoácido não essencial, o que quer dizer isto? Quer dizer que nosso corpo sintetiza, nosso próprio corpo “fabrica”.

A glutamina é um dos aminoácidos mais presente no nosso organismo, mas em alguns casos específicos, como pessoas com baixa imunidade, atletas de alta performance, traumas e pós operatório, a sua suplementação é necessária. A produção de glutamina no nosso organismo, acontece a partir do ácido glutâmico, valina e isoleucina e outros aminoácidos que podem ser encontrados nos alimentos.

Não possui contra indicações para o consumo de glutamina na forma de suplemento, apenas em alguns casos como diabetes que deve ser acompanhado por um médico. É necessário avaliar individualmente se a pessoa precisa ou não da suplementação, pois em pessoas saudáveis que não pratica atividade física, dificilmente você vai precisar usar a glutamina.

A principal função da glutamina no organismo, é aumentar ou manter a imunidade. Mas como isso ocorre? A glutamina serve de alimento para as células da mucosa intestinal, e, neste setor do intestino, as células ordenam as funções e ajudam na melhora da absorção dos nutrientes e serve de nutriente para as células de defesa do sangue.

O nosso intestino é responsável por 70% da nossa imunidade, então se necessário, a glutamina vai ser de extrema importância para termos qualidade de vida, com boa imunidade.


Top 7 alimentos ricos em glutamina!

A glutamina se encontra presente (não isolado) em alimentos proteicos de fonte animal e vegetal. Agora vamos ver 7 alimentos que pode nos ajudar a aumentar os níveis de glutamina corporal.

1 - Carne vermelha de frango

As carnes são excelente fonte de proteína e de alto valor biológico. Além disso, ela melhora o desempenho muscular, rica em creatina e vitaminas do complexo B que ajuda nas células nervosas do nosso corpo.

2 – Ovo

Assim como as carnes, o ovo é uma proteína de alto valor biológico. Ovo ajuda no aumento da massa muscular, tem poder antioxidante, melhora no sistema imune e ajuda na prevenção de algumas doenças.

3 - Espinafre

Além de ser um ótimo alimento rico em glutamina, o espinafre por ser verde escuro é rico em carotenoides, que age como antioxidante; auxilia no controle da diabetes através do ácido alfa-lipoico, mantem saudáveis os cabelos e a pele por conter vitamina K e é um alimento fonte de magnésio.

4 – Leite e seus derivados

Leite, iogurte e os queijos, contem quantidade significativa de glutamina. Esses produtos lácteos também contêm compostos que ajuda na estrutura óssea, como o cálcio, magnésio e o fósforo. Leite é um ótimo alimento para ajudar na qualidade do sono.

5 – Peixe

Os peixes, assim como as carnes, são excelentes fonte de proteína de alto valor biológico. A grande diferença que os peixes agregam, é a concentração de ômega 3, pois este ácido graxo traz grandes benefícios a saúde.

6- Leguminosa

Feijão, ervilha, grão de bico e outros tipos de leguminosa, são grandes potencializador de glutamina no organismo. Com grande valor nutricional, as leguminosas são ricas em vitaminas do complexo B, cálcio e ferro.

7 – Salsa

Este tempero famoso carrega uma grande quantidade glutamina, porém consumimos pouca quantidade nas refeições, sendo usada apenas para melhorar o paladar dos alimentos.


domingo, 13 de fevereiro de 2022

Frutas Secas e oleaginosas


Como todo alimento, as frutas secas devem ser consumidas com moderação. No processo de desidratação o açúcar fica concentrado e por isso elas se tornam mais calóricas.

Altamente nutritiva, a tâmara é rica em vitamina C, fibras e potássio. Também é rica em vitamina B5, que proporciona efeitos tranquilizantes e relaxantes, criando a sensação de bem-estar.

A ameixa seca é rica em fibras e vitaminas e é bem conhecida por auxiliar pessoas que sofrem com prisão de ventre, já que estimula o bom funcionamento do intestino.

A maça seca ou desidratada, como é mais conhecida, reduz o colesterol, evita prisão de ventre e tem poucas calorias.

Popular e muitas vezes temida, a uva passa auxilia na digestão, ajuda na saúde bucal e é fonte de energia.

As frutas secas possuem uma variedade muito grande e podem ser facilmente encontradas em supermercados ou em lojas de produtos naturais. O produto pode ser vendido em embalagens separadas ou a granel.

Conhecido por seu sabor "azedinho", o damasco concentra ferro, que previne a anemia, e vitamina A, que colabora com a saúde do organismo.

As frutas secas ou desitratadas são saborosas e aliadas da dieta quando consumidas com moderação.



Encontradas em pequenas embalagens nos supermercados ou a granel, as frutas secas como damasco, uva passas, ameixas, maça e tâmaras vão muito além do sabor. Elas fazem parte do quadro de alimentos que beneficiam a saúde porque têm um alto valor nutricional, trazem vantagens para o organismo e ainda podem ser aliadas na perda de peso quando consumidas da forma correta.

Muita gente usa as frutas secas para substituir aquele docinho quando está de dieta, mas é preciso ter cuidado. Apesar de deliciosas, as frutas secas não devem ser consumidas em excesso, já que possuem mais calorias que as frutas comuns. Isso porque elas passam por um processo industrial para eliminar a água contida nelas, o que concentra os açúcares naturais, tornando-as mais doces. Apesar disso, o processo também concentra os nutrientes e, por isso, as informações nutricionais permanecem intactas após a desidratação.

"Cheias de benefícios, saborosas e, melhor ainda, são ótimas opções para lanches intermediários por serem práticas e fáceis de levar na sua bolsa: algo que ajuda a não comer besteiras na rua. As frutas secas mais conhecidas são damasco, ameixas, uvas passas e tâmaras, cada uma tem o seu benéfico em particular. ", ressaltou a nutricionista Paola Lisboa.

As frutas secas também são conhecidas por darem um toque especial nas refeições, proporcionando um sabor agridoce, e uma das suas maiores vantagens é que elas estão disponíveis o ano inteiro. Outro ponto positivo é que esses alimentos geralmente têm validade de até 06 meses, sem a necessidade de manter na geladeira.
Confira 8 benefícios das frutas secas para seu organismo:


1. Algumas frutas secas como o damasco são ricas em vitamina A, o que é ótimo para a visão e reforça o sistema imunológico.

2. São extremamente ricas em vitaminas do complexo B (como B1, B2, B3, B6) e em ácido pantotênico, que é fundamental para o bom funcionamento do sistema neurológico.

3. São ricas em minerais como cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio, cobre e manganês, que desempenham funções estruturais e biológicas vitais para a manutenção da vida.

4. Algumas delas, como as ameixas, são ricas em fibras e ajudam a regular o intestino pelo seu poder laxativo.

5. Frutas secas como as uvas passas possuem função cicatrizante, ajudando no desenvolvimento dos glóbulos vermelhos e auxiliando no combate de doenças renais e até a anemia. Além disso elas ainda podem ajudar na prevenção da osteoporose.

6. Algumas frutas secas como as tâmaras podem ser boas para a pressão arterial, mas vale tomar cuidado por causa do valor calórico.

7. As tâmaras também são uma ótima fonte de energia imediata, sendo uma opção para o pós-treino de praticantes de atividade física.

8. Elas matam a vontade de comer doces sem fugir da dieta




As frutas desidratadas, muitas vezes, só são lembradas durante o natal e ano novo. Contudo, o consumo regular destes alimentos podem trazer diversos benefícios ao nosso organismo. Você sabia que as frutas desidratadas são divididas em dois grupos? Os frutos secos oleaginosos (amêndoas, castanha de caju, nozes e outros) e as frutas secas (damasco, uva passa, banana, figo e outros).

Rica em gorduras saudáveis, as oleaginosas trazem diversas vantagens ao organismo. Contudo, seu consumo deve ser moderado, pois por ser muito gordurosa, pode acabar fazendo mal ao seu corpo.

As frutas secas mantêm todos os nutrientes da fruta in natura. Esses alimentos devem ser conservados em ambiente fresco ou na geladeira. Com refrigeração elas duram até quinze dias, já em temperatura ambiente devem ser consumidas em até cinco dias.
Benefícios das frutas secas:


Além de deliciosas, as frutas secas podem ser consumidas de formas variadas. Além da forma natural, elas acompanham muito bem sobremesas, pratos salgados e saladas. Por isso, se você não é fã do toque agridoce, saiba que existem outras diversas maneiras de aproveitar os benefícios que esses alimentos têm a oferecer.

Altos níveis de fibras: normalmente, as frutas secas contêm mais fibras do que a mesma quantidade de porção das suas versões in natura. As fibras são as melhores amigas do sistema digestivo, contribuindo para um bom funcionamento e garantindo uma maior sensação de saciedade ao ser consumida. Além destes benefícios, elas também ajudam a prevenir a obesidade, doenças cardíacas e alguns tipos de câncer.

Antioxidantes: algumas frutas secas, como tâmaras e figos, são excelentes fontes de antioxidantes. Polifenóis vegetais (um dos antioxidantes), por exemplo, são usados no combate às doenças cardíacas, câncer, osteoporose, diabetes e doenças neurodegenerativas.

Densidade dos nutrientes: como quase toda água é retirada dos frutos secos, os nutrientes presentes são condensados num pequeno volume. Damascos, passas, ameixas e figos, por exemplos, contém grandes quantidades de beta caroteno, vitamina E, ferro, magnésio, potássio e cálcio.

Pouca gordura e energia: as frutas secas possuem muito pouco ou nenhuma gordura. Contudo, contém um número mais alto de calorias, se tornando uma fonte rápida e natural de energia e uma forma saudável de ganhar peso.

Ricas em Vitamina A: algumas das frutas secas, como o damasco, são fontes poderosas da vitamina A, um importante nutriente para a visão e o fortalecimento do sistema imunológico.

Ricas em Vitamina B: as frutas secas são extremamente ricas em vitaminas do complexo B (B1, B2, B3 e B6) e também em ácido pantotênico, dois nutrientes fundamentais para o bom funcionamento do sistema imunológico.

Ricas em minerais: cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio, cobre e manganês são alguns dos minerais presentes nesses alimentos. Eles desempenham funções estruturais e biológicas vitais para manutenção do organismo.

Função cicatrizante: as uvas passas, por exemplo, ajudam no desenvolvimento dos glóbulos vermelhos, combatendo doenças renais e até a anemia. Elas também podem ser um bom auxílio na prevenção da osteoporose.

Doces: por serem docinhas, as frutas secas são uma excelente opção para quem está com vontade de comer um doce, mas não quer consumir um alimento rico em açúcar.



Conhecidas como lanchinhos práticos, as oleaginosas também podem ser fontes de diversos benefícios. Vamos conhecer alguns destes alimentos e suas vantagens?

Castanha do Pará: rica em ômega 3 e extremamente nutritivas, essas castanhas ajudam a proteger o coração. A gordura presente neste alimento auxilia na diminuição dos níveis de colesterol “ruim” e aumenta o colesterol “bom”. Além disso, possui o selênio em sua composição, um excelente nutriente no combate ao câncer.

Castanha de Caju: rica em minerais, fibras e ômega 3, essa oleaginosa fornece energia imediata para o corpo, combate o câncer e promove ações positivas para o sistema cardiovascular. Também ajuda a amenizar os sintomas da TPM e menopausa.

Pinhão: famoso no sul do país, o pinhão é conhecido por manter a saúde do coração. Por ser rico em vitaminas E e K, ferro, cobre e manganês, esse alimento atua também na saúde dos olhos e com ação antioxidante – que impede o envelhecimento precoce.

Pistache: também rico em ômega 3, o pistache é fonte de potássio, magnésio e ferro. Importantes na hora de controlar a pressão arterial, para a saúde dos ossos, na prevenção de diabetes e no funcionamento do sistema imunológico.

Macadâmia: extremamente nutritiva, a macadâmia é uma excelente fonte de vitaminas do complexo B, selênio, ferro, cálcio, cobre e zinco. Com tantos nutrientes, a oleaginosas previne alguns tipos de câncer, como útero, mama e estômago. Além disso, é benéfica ao intestino por ser rica em fibras.

Nozes: além do ômega 3, as nozes também são fontes de ômega 6. Um excelente nutriente para quem quer controlar os níveis de colesterol. Esses nutrientes também beneficiam a saúde cardiovascular, ajudam na prevenção do câncer de próstata, melhora a qualidade do sêmen e garante boas noites de sono.

Avelãs: são ricas em cálcio, magnésio e fibras, ou seja, são excelentes para a saúde cardiovascular, protegem as articulações e os ossos e também ajudam no trato do sistema digestivo.

Amêndoas: uma das oleaginosas mais conhecidas e consumidas, as amêndoas são ricas em diversos nutrientes essenciais para o nosso corpo. Entre eles estão, os agentes antioxidantes, as fibras, vitamina E, cálcio, fósforo e magnésio. Consumir regularmente este alimento aumenta os níveis de energia, beneficia a saúde cardiovascular, previne o câncer e melhora o desenvolvimento do neném durante a gestação.

Agora que você já é um especialista nos benefícios que as frutas desidratadas fornecem, conheça os mix de nuts e a maçã desidratada que a Vitao Alimentos tem a oferecer. Seus lanchinhos nunca foram tão saudáveis, nutritivos, deliciosos e práticos.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Blueberry


A blueberry (Vaccinium Cyanococcus) é uma espécie nativa americana. Na verdade, é uma das poucas frutas nativas da América do Norte.

Durante séculos, as blueberries foram cultivadas nas florestas e nos pântanos pelos índios americanos, sendo consumidas frescas e também em conserva. As tribos nativas do Nordeste americano reverenciavam as blueberries e o folclore era muito desenvolvido em torno delas.

A flor, cada baga, e o cálice, constituem a forma de uma estrela de cinco pontas perfeita, e os anciãos da tribo contavam como o Grande Espírito enviou "as estrelas de berries” para aliviar a fome das crianças.

Parte da planta da blueberry também era usadas como remédio. Acreditava-se que o chá feito das folhas da planta era bom para o sangue; o suco de blueberry era utilizado para tratar a tosse. O suco também era usado como um excelente corante para cestas e panos. No preparo dos alimentos, as blueberries secas eram adicionadas ao guisados, sopas e carnes.

Os frutos secos também eram esmagados em um pó e esfregados na carne para dar sabor. As blueberries também eram utilizadas para fins medicinais, juntamente com suas folhas e raízes.

Durante o século XVII, os colonos da Inglaterra chegaram ao Novo Mundo para iniciar suas colônias. Imediatamente, começaram a limpar o terreno e a estabelecer suas fazendas, mas não podiam depender exclusivamente do abastecimento da Inglaterra. Contudo, a terra e o clima eram muito diferentes do que estavam acostumados a trabalhar e, assim, muitas das primeiras tentativas na agricultura falharam.

No inverno de 1620, os peregrinos estabeleceram um assentamento em Plymouth, onde construíram casas e estabeleceram fazendas. Seus vizinhos, os índios, ensinaram aos colonos novas habilidades que os ajudaram a sobreviver. Mostraram como plantar milho e como coletar e usar plantas nativas para complementar sua oferta de alimentos.

Uma importante cultura nativa foi a de blueberries! Os colonos aprenderam com os nativos americanos cultivavam blueberries, como secá-las sob o sol do verão e como armazená-los para o inverno. Com o tempo, as blueberries tornaram-se uma importante fonte de alimento, sendo conservadas, mais tarde, industrializadas.

A bebida feita com blueberries foi de grande importância para os soldados na Guerra Civil. E, na década de 1880, foi estabelecida nos Estados Unidos a primeira indústria de conservas de blueberry.



Características da planta

A blueberry (Vaccinium Cyanococcus) é uma planta frutífera de clima temperado pertencente à família Ericaceae e ao gênero Vaccinium. As espécies deste gênero e seus frutos têm as seguintes designações vulgares: vacínio, mirtilo, arando, airela e uva-do-monte. A blueberry ainda é conhecida como “mirtilo Americano”.

Possui porte arbustivo, com hábito ereto ou rasteiro, e produz frutos tipo baga, de coloração azul-escura, de formato achatado, coroada pelos lóbulos persistentes do cálice, com muitas sementes, envolvidas em uma polpa de sabor doce-ácido. Os frutos possuem, em geral, em torno de 1cm de diâmetro e 1,5g de peso, podendo ser destinados tanto para o consumo in natura quanto para o processamento.

A América do Norte é o maior produtor mundial de blueberry, respondendo por quase 90% da produção mundial. A colheita norte-americana vai de meados de abril até início de outubro, com pico em julho, que também é conhecido como o Mês Nacional da Blueberry. As blueberries highbush são perenes, de longa duração, com arbustos lenhosos. Como as outras plantas ericáceas, as blueberries prosperam em solos ácidos, com pH entre 4 e 5. Os cultivares necessitam de 120 a 160 dias de crescimento para a fruta amadurecer..

As plantas de blueberry florescem na primavera, com flores na ponta dos bastões e na ponta dos cachos, abrindo primeiro. São polinizadas por abelhas.

O desenvolvimento dos frutos ocorre por cerca de dois a três meses após o florescimento, dependendo do cultivar, clima, e do vigor da planta. O teor de açúcar das frutas aumenta durante a maturação em cerca de 15%, quando o fruto está maduro. Os rendimentos podem chegar a 20 toneladas por hectare, embora os rendimentos de 7 a 8 toneladas sejam típicos das plantações maduras.

A blueberry apresenta alta importância econômica, especialmente nos Estados Unidos onde é uma espécie nativa; o interesse por esta cultura em outras regiões tem sido crescente e, hoje, é cultivada na Austrália, Nova Zelândia e em alguns países sul-americanos.

Não se pode confundir o blueberry com outras plantas do gênero Vaccinium que também produzem bagas da mesma coloração, frequentemente confundidas com os blueberries. O caso mais típico é o mirtilo europeu (Vaccinium myrtillus), em inglês bilberry. Mas, também existem huckleberries, cranberries, cowberries, etc., sendo todas as bagas pertencentes ao gênero Vaccinium.

A verdadeira blueberry pode ser facilmente diferenciada dos outros cortando a fruta em dois. Os blueberries maduros apresentam uma polpa de coloração branca ou ligeiramente esverdeada, enquanto que os outros possuem polpa de tonalidade vermelha ou púrpura.

Há muitas espécies de blueberry, sendo que as principais com expressão comercial podem ser divididas em três grupos, de acordo com o genótipo, hábito de crescimento, tipo de fruto produzido e outras características. O highbush possui a melhor classificação em tamanho e sabor dos frutos; o rabbiteye produz frutos de menor tamanho e de menor qualidade, apresentando maior produção por planta e melhor conservabilidade pós-colheita; e o lowbush, que produz frutos de tamanho pequeno destinados, em sua maior parte, à indústria de processamento.

O Estado do Maine, nos Estados Unidos, é o maior produtor mundial de blueberries, sendo responsável por 25% de toda a produção norte-americana. As províncias de Quebec e Nova Escócia, no Canadá, também são grandes produtoras de blueberries. No Hemisfério Sul, África do Sul, Austrália, Argentina, Chile, Nova Zelândia e Uruguai são hoje países exportadores dessa fruta. O Chile é o maior produtor da América do Sul, tendo área plantada de cerca de 7.000 hectares.


Os benefícios da blueberry

Entre as frutas que já foram objeto de estudos mais avançados, o blueberry é uma das mais ricas em antioxidantes. Apresenta um conteúdo particularmente elevado de polifenóis, tanto na casca quanto na polpa, que conferem funções de proteção sobre as paredes celulares.

O maior responsável pelo alto nível de atividade antioxidante é uma família de compostos chamados de polifenóis e, particularmente, as antocianinas, as quais são também responsáveis pela coloração azulada das blueberries. As antocianinas são encontradas em maior quantidade na pele, sendo que frutas menores têm área de superfície mais alta e a relação de volume que rende maior teor de antioxidante por peso comparado a bagas maiores.

O teor de antocianinas nos frutos é mais afetado pelo genótipo do que por fatores climáticos ou ambientais. Diferentes cultivares apresentam diferenças nos teores de antocianinas, pH, acidez, teor de sólidos, teor de umidade, sabor dos frutos, tamanho das bagas, número e tamanho de sementes, entre outros.
Nome Científico: Vaccinium myrtillum - Famíla: Ericaceae

Esta fruta é proveniente da América do Norte e Leste Asiático. Também é chamada de outros nomes como blueberry, uva-do-monte e vacínio. É uma espécie arbustiva ou rasteira e caducifólia de clima temperado e exigente em frio para quebra da dormência..

O fruto é do tipo baga, de cor azul intensa quando maduro, recoberto de cera, com diâmetro entre 1,5 e 2,5 cm e peso entre 1,5 e 4 g. Possui muitas sementes de pequeno tamanho e polpa de sabor doce-ácido. Na culinária pode ser utilizada em müsli, geleias, doces, vinhos, bolos, panquecas e etc. Seu suco era empregado para tingir finos vinhos tintos.

Estas frutinhas, menores que uma uva, têm baixas calorias – 60 calorias por cada 100 gramas da fruta fresca.


BENEFÍCIOS MEDICINAIS

O mirtilo já era um fruto utilizado pelo Homem desde o século XVI, principalmente devido às suas propriedades antioxidantes e antibacterianas. Esta pequena baga está no topo dos alimentos com maior teor de antioxidantes e é rico em fibra, vitaminas A, B e C e sais minerais (Mg, Ca, P, Fe, Z, Se, Mn, L). O mirtilo é o fruto que contém mais antioxidantes, estes consistem num grupo de vitaminas, de minerais e de enzimas. Os antioxidantes trabalham para neutralizar radicais-livres que prejudicam o nosso sistema imunológico e que conduzem a muitas doenças degenerativas. Os radicais livres aparecem quando estamos expostos a uma variedade de substâncias tais como a radiação, os produtos químicos, a poluição, o fumo, as drogas, o álcool e pesticidas.

Melhora a memória e a coordenação motora afetada por doenças de caráter degenerativo, o mirtilo protege o cérebro dos efeitos de deterioração cerebral associados à doença de Alzheimer e por ação do envelhecimento, como perda da memória a curto prazo.

Além de outros vários benefícios:
Reduz a taxa de açúcar no sangue
Bom para a visão noturna
Ajuda a normalizar a sua pressão arterial
Antidepressivo
Combate radicais livres
Antibacteriano
Antidiarreico
Febrífugo
Anti-infeccioso
Anticancerígeno
Vasodilatador



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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

yuzu


Com origem no leste da China, o yuzu (香橙 ) é uma fruta cítrica comumente utilizada em temperos, sucos, xaropes, entre outras receitas típicas do continente asiático. Ele tem a aparência de uma toranja, casca bastante aromática, e sabor ácido, intenso e que remete à tangerina. Quer saber mais sobre o que é yuzu, sua história, propriedades benéficas e muito mais?


Alimento típico da cultura asiática

Os indícios da origem do yuzu remetem há mais de um milênio, quando a fruta foi descoberta em terras chinesas e tibetanas. Um tempo depois, porém, ele foi levado à Coreia e ao Japão, onde se consolidou como um ingrediente culinário, já que era utilizado em receitas diversas, farmacêutico, sendo consumido como remédio natural, e terapêutico, usado na preparação de banhos quentes.

O yuzu, ou Citrus junos, faz parte da família das laranjas, limões e toranjas (inclusive, ele pode ser o resultado da mistura entre cidra e tangerina). Mesmo sendo uma fruta cítrica, ou seja, que precisa de climas predominantemente quentes para conseguir crescer, ele mostra bom desenvolvimento quando cultivado em regiões mais frias e com invernos rigorosos.

Nascido nos pecíolos de arbustos, isto é, nas porções entre o limbo e o caule/bainha de pequenas árvores, o yuzu apresenta casca áspera e irregular, coloração amarela para o fruto verde e verde para o maduro, e tamanho um pouco menor que uma toranja.


Fruta ácida, de sabor forte e grande complexidade aromática

Por ter um sabor ácido, que remete a uma mistura azedinha entre limão, tangerina e uva, o yuzu geralmente não é consumido sozinho na cultura asiática. Na verdade, o sumo da fruta é mais usado para temperar e fazer parte de receitas tradicionais.

Na Coreia, por exemplo, e de nome yuja, ele dá origem ao ponche de frutas chamado yuja hwachae. Além disso, raspas finas da fruta compõem um xarope com açúcar e mel, que por sua vez acaba sendo a matéria-prima, juntamente com água quente, do chá e remédio natural para gripes e resfriados yujacha.

Já no Japão, ele é um dos protagonistas do vinagre de yuzu, de bebidas alcoólicas, como licores e vinhos, do ponzu, que é um molho de frutas cítricas, e do yuzu hachimitsu, um xarope com mel que gera o chá de yuzu (yuzu-cha). O yuzu ainda pode ser encontrado no molho de pimenta chamado yuzu kosho, e em sobremesas, como bolos.


Casca perfumada e decorativa

A chegada do yuzu à cultura ocidental aconteceu em meados dos anos 2000, a partir da sua inserção em receitas nos Estados Unidos. Ele pode ser consumido como o limão no tempero de carnes brancas, frutos do mar, molhos, entre outros pratos, assim como na composição de drinks e sobremesas.

Além disso, a inserção da fruta na composição de produtos europeus, como cervejas, licores e refrigerantes, também ajudou no aumento da sua popularidade em todo o mundo.

Inclusive, um dos motivos pelos quais o yuzu é bastante conhecido é em virtude do uso da sua casca como decoração e enfeite de receitas. Comumente cortado em tiras fininhas, ele pode servir como aquele toque especial que falta em um prato ou drink, por exemplo.

Ademais, vale lembrar que o yuzu também pode ser utilizado para fins medicinais e terapêuticos.


Yuzu como ingrediente terapêutico

Na cultura asiática, o yuzu também é aproveitado como óleo essencial, seja para hidratar a pele ou fazendo parte de banhos termais. No Japão, aliás, esse conhecido hábito é uma tradição de séculos.


Nela, o banho quente com pedaços de yuzu, que em contato com a água libera seu perfume, deve ser tomado durante o solstício de inverno. O chamado yuzuyu tem a fruta depositada em partes na água, dentro de bolsas ou sacos, e seu objetivo é o de melhorar a circulação sanguínea, cuidar da pele, relaxar o corpo e proteger contra resfriados.

É importante saber que o yuzu é uma fruta rica em antioxidantes, fibras e vitamina C. Por isso, juntamente com uma dieta equilibrada e hábitos saudáveis, ele também pode exercer um papel favorável no cuidado com a sua saúde.


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Maxixe é um poderoso antioxidante


Fruto de origem africana, o maxixe faz um maior sucesso nas cozinhas nordestinas, mas ainda é timidamente consumido no Sul e Sudeste do país. Trata-se de um ingrediente chave nos preparos do feijão, ensopados, saladas e, claro, da famosa maxixada.

Mas esse alimento não ganha destaque apenas pelo sabor bem semelhante ao do pepino, ele também é rico em nutrientes que proporcionam benefícios à saúde.


Por exemplo, ele pode auxiliar no tratamento da diabetes, fortalecer o sistema imunológico e ainda ajudar na perda de peso.


O maxixe faz parte da lista dos alimentos com atuação cardioprotetora (Foto: depositphotos)

“O fruto apresenta diversidade de nomes, dependendo da região onde é encontrado. As mais conhecidas são o Cucumis anguria L., comum nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, e o maxixe-do-reino ou peruano, Cyclanthera pedata (L.) Schrad, uma hortaliça-fruto originária da América do Sul”, explica a nutricionista Creuza Nunes.

Além desses tipos, a nutricionista Letícia Rocha cita o liso japonês. Nesse caso, a casca não é espinhenta e há ausência de amargor no gosto. Assim como acontece com os demais, o consumo dessa variedade contribui com a cicatrização dos tecidos.

Benefícios do maxixe

“Ele possui nutrientes como o zinco, que é um mineral muito importante para o bom funcionamento do nosso organismo. Além disso, ele é fonte de sais minerais como cálcio, fosforo, magnésio, potássio e vitamina C“, menciona Rocha.

E Nunes acrescenta: “possui também vitaminas do complexo B, além de ser uma boa fonte de fibras.”



Auxilia no tratamento da diabetes

As nutricionistas recomendam o consumo entre os portadores de diabetes.

“O paciente diabético pode fazer uso sem nenhum problema. O maxixe apresenta fibras, que é um nutriente importante para controlar o nível de glicemia na corrente sanguínea”, indica Creuza Nunes.

Ele consegue oferecer um equilíbrio adequado na alimentação dos diabéticos. Para isso, é necessário consumi-lo diariamente e variando com outros vegetais como folhas verdes, berinjela, jiló, pepino, tomate, cebola, quiabo, chuchu...

Fortalece o sistema imunológico

Para a especialista em nutrição, Letícia Rocha, o sistema imunológico pode ser fortalecido devido à ação antioxidante presente nesse alimento. Ele consegue bloquear a ação dos radicais livres, responsáveis pela degradação e morte das células. Por essa razão, aumenta a imunidade do corpo, impedindo doenças.

O zinco é outro componente com papel biológico importante no fortalecimento do sistema imune. Isso porque a deficiência desse mineral aumenta as chances do indivíduo apresentar infecções e outras doenças.

Uma cartilha do Ministério da Saúde traz orientações sobre alimentação para portadores de HIV, no intuito de ajudar esses pacientes a ter um equilíbrio nas refeições, mantendo o corpo mais forte e saudável.

Entre esses alimentos está o maxixe, chuchu, abobrinha, vagem e outros, com a recomendação de consumir de 3 a 5 porções por dia.

Cicatrizante

Creuza Nunes explica que o fruto em questão tem ação anti-inflamatória e cicatrizante, melhorando o quadro de ferimentos internos e externos. Tudo isso também graças ao zinco, elemento essencial para acelerar o processo de cura.

Auxilia na saúde masculina

As nutricionistas também destacam o combate e a prevenção de problemas de próstata em pacientes que consomem regularmente o maxixe.

Um artigo publicado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) explica que essa ação vem do zinco, pois uma das funções da próstata é o acúmulo desse mineral.

Na verdade, o que acontece é bem simples, o zinco fica na mitocôndria das células da próstata. Lá ele inibe a oxidação terminal, evitando diversos problemas, principalmente o surgimento de tumores.

Reduz o colesterol

As fibras são colocadas como compostos que ajudam a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, uma das principais causas de mortes prematuras no Brasil.

E não é à toa que ganharam essa fama, pois elas são capazes de reduzir os níveis de colesterol no sangue. Além disso, também ajudam a regular a hipertensão arterial.

Por essas razões, o maxixe é colocado pelo Ministério da Saúde no grupo dos alimentos cardioprotetores. Sendo assim, devem ser consumidos com maior frequência.

Auxilia no emagrecimento

Por último, um benefício que agrada a muitos consumidores: o poder emagrecedor.

“Apresenta baixo valor calórico, cada 100 g de maxixe possui cerca de 14 calorias apenas, além de que possui uma boa fonte de fibras, o que ajuda no processo de saciedade para quem busca perder peso. Lembrando que também é importante ter uma alimentação adequada e uma frequência de atividade física para maiores resultados”, lembra a nutricionista Creuza Nunes.

Tabela nutricional
Porção de 100 gramas
Valor energético 14 Kcal
Proteína 1,4 g
Colesterol –
Carboidrato 2,7 g
Fibra 2,2 g
Cálcio 21 mg
Fósforo 25 mg
Ferro 0,4 mg
Sódio 11 mg
Potássio 328 mg
Vitamina C 9,6 mg
Magnésio 10 mg

* Valores diários de referência com base em uma dieta de 2000kcal ou 8400kj. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas. Dados retirados do TACO, edição revisada e ampliada.

Receitas


Esse fruto pode ser consumido cru, cozido ou refogado. Pode ser o ingrediente principal ou incrementar outra receita. Mas independentemente da forma utilizada na cozinha, ele deve passar por uma limpeza minuciosa.

“Antes de tudo, lavar em água corrente com auxilio de uma escovinha (uso exclusivo para legumes). Em seguida, retira as extremidades da casca com o auxílio de uma faca, corta ao meio e fatia”, aconselha a nutricionista, Letícia Rocha.

Já quem quiser comê-lo cru, Creuza Nunes recomenda raspar o fruto com uma faca ou retirar uma casca bem fina, evitando o desperdício. Enquanto que no preparo de receitas, a nutricionista indica alguns temperos que combinam perfeitamente, como: sal, azeite, limão, cebolinha e pimenta.

Maxixada


Ingredientes
20 maxixes cortados em rodelas
1 cebola roxa ou branca picada
1 tomate picado
1 pimentão picado
2 dentes de alho amassados
Coentro a gosto
Azeite
450 ml de leite de coco
Sal e pimenta do reino a gosto.

Modo de preparo

Refogue no azeite a cebola e o alho. Depois acrescente o tomate e o pimentão, mexendo bem todos os ingredientes. Acrescente o maxixe, mexa mais uma vez e adicione os temperos (sal e pimenta do reino). Por fim, adicione o leite de coco, mexa e deixe ferver com a panela fechada. O ponto ideal é quando o maxixe estiver bem macio.

Refogado com quiabo


Como fazer feijão com maxixe?

Ingredientes
200 g de feijão cozido, com o caldo do cozimento
6 maxixes, raspados e cortados em 4 partes
2 colheres (de sopa) de óleo
1 cebola pequena cortada em cubos
1 dente de alho amassado
1/2 xícara (de chá) de cheiro verde
Sal e pimenta a gosto.

Modo de preparo

Deixe a cebola e o alho dourarem no óleo. Depois acrescente o feijão juntamente com o sal e a pimenta. Assim que o caldo ferver, adicione os maxixes. Eles devem ficar no fogo até cozinharem e então se adiciona a cebolinha e a salsinha. Desligue o fogo e sirva com arroz branco.

Ensopadinho de maxixe

As nutricionistas indicam o preparo do maxixe como um ensopado, veja como fazer!


Ingrediente
6 a 8 maxixes
1 cebola pequena picadinha
1 dente de alho
1 colher (de sopa) de azeite
1 tomate picado
1 pitada de colorau
Coentro e cebolinha verde picados
Pimenta e sal a gosto.

Modo de preparo

Coloque o azeite em uma panela e deixe dourar o alho e a cebola, Junte a pimenta, o colorau, o tomate e deixe refogar.

Acrescente os maxixes, coloque água suficiente para cobri-los e deixe cozinhar em fogo médio. Coloque o sal, mexa de vez em quando até que fiquem macios. Quando estiver quase pronto, um pouco antes de retirar a panela do fogo, acrescente o cheiro verde (coentro e cebolinha).

Salada

“O maxixe cru pode ser usado na forma de salada em substituição ao pepino. Para salada, prefira frutos mais verdes, que ainda não formaram sementes”, recomenda Creuza Nunes.

Ingrediente
8 maxixes lavados, raspados e cortados em rodelas
1/2 xícara (de chá) de vinagre branco
1 colher (de sobremesa) de açúcar
2 colheres (de sopa) de salsinha e cebolinha picadas
Sal e pimenta a gosto.

Modo de preparo

Coloque todos os ingredientes em uma tigela e misture bem. A dica é servir a salada gelada. 

Vinagrete de maxixe com frango grelhado

Ingrediente
500 g de peito de frango cortados em filés e temperados com sal, alho e suco de limão a gosto
5 colheres (de sopa) de azeite
1/2 xícara de cebola picada
1 alho amassado
1/2 xícara de tomate picado
1/2 xícara de maxixe picado
2 colheres (de sopa) de vinagre
1/2 xícara de salsa e cebolinha picada.

Modo de preparo

Primeiramente, aqueça uma frigideira antiaderente e grelhe os filés de frango até que eles fiquem dourados, depois reserve-os. Na mesma panela, coloque azeite, cebola e alho, deixando-os refogar. Acrescente o tomate e o maxixe posteriormente, até que eles fiquem murchos. Nesse ponto, desligue o fogo, acrescente o vinagre, a salsa e a cebolinha. Finalize colocando a mistura em cima dos filés e servindo.

Malefícios do consumo: existe contraindicação?

De acordo com a nutricionista Letícia Rocha, não há contraindicações no consumo do maxixe. No entanto, é importante escolher bem na hora da compra. “Evite o consumo quando ele começar a mudar de cor (ficando amarelinho), pois o mesmo fica amargo nas preparações”, alerta a especialista.

*Artigo feito com a colaboração das nutricionistas Creuza Nunes (CRN-25439/PE) e Letícia Rocha (CRN- 25870/P).


O primeiro ponto positivo em relação ao maxixe é que ele é um antioxidante poderoso. Isso significa que evita a oxidação celular ao combater os radicais livres, impedindo não apenas o envelhecimento precoce como também fortalecendo o sistema imunológico. Com isso, reduz bastante as chances de o corpo sofrer com os mais diversos tipos de doenças, o que inclui até o câncer.

É rico em cálcio

Embora o leite seja sempre lembrado como uma grande fonte de cálcio, é bom frisar que o mineral também aparece em outros alimentos que temos na natureza - sendo um deles justamente o maxixe. Sua grande vantagem é o fortalecimento de ossos e dentes, o que evita problemas relacionados a eles, como é o caso da osteoporose.

Ajuda a evitar a anemia

A anemia ocorre quando o sangue está com uma baixa taxa de hemoglobina, e para evitá-la o mais indicado é consumir ferro, já que ele é responsável pelo aumento dessa proteína no sangue. Já a vitamina C ajuda na absorção desse mineral pelo corpo, e por isso a combinação dos dois nutrientes é ótima. Felizmente, o maxixe pode se orgulhar de ser um dos alimentos que possui essa característica, e por isso ajuda tanto a evitar quanto a combater a anemia.

Maxixe ajuda o corpo no processo de cicatrização

Além de possuir boas quantidades de ferro e cálcio, o maxixe também é rico em zinco, mineral que, entre outras características, auxilia o corpo no processo de cicatrização. A razão é bem simples: ele ajuda as feridas a fecharem rápido por atuar nos fibroblastos, células que ficam no tecido conjuntivo (que forma a "segunda camada" da pele).

Possui vitaminas do complexo B

Por fim, o maxixe também possui vitaminas do complexo B. Essas, de uma forma geral, permitem o bem-estar o sistema nervoso por atuarem diretamente no cérebro. Com isso, evitam problemas ligados a essa parte do corpo, como é o caso do mal de Alzheimer e de outras doenças que geram a demência. Lembrando que o maxixe pode ser consumido cru ou cozido, e vir acompanhado ou não de outros ingredientes, como quiabo ou carne.

FONTE


terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Alface traz benefícios à saúde

 

A alface é originária do Oriente Médio, na região do Mar Mediterrâneo. Ela já era consumida desde a época dos farós, e a forma de preparação não mudou muito ao longo dos anos, em saladas, como recheio de sanduíches, acompanhamento ou mesmo em anos e sopas.

No Brasil, podemos romana muitas variedades diferentes de alfaces, como a lisa, a rendada, a encontrar, a manteiga, a mimosa e a roxa, mas esta semana iremos falar da crespa, que é uma das mais consumidas. De formato semelhante à alface lisa, possui ondas nas pontas das pequenas folhas, criando um rendado bem característico.

Este vegetal é rico em minerais, fibras e fibras que auxiliam na digestão e não funcionam bem no intestino. A alface não dura por muito tempo, então o ideal é consumi-la logo, para garantir o seu frescor e suas propriedades.



BENEFÍCIOS

A alface traz benefícios à saúde, o consumo aumenta o metabolismo de ferro, cálcio, magnésio. Este último ajuda a controlar a taxa cardíaca e pressão arterial Traz ainda vitaminas do complexo B, ácidos graxos e ômega 3, que ajudam no bom funcionamento do coração.

A vitamina K é encontrada em boas folhas de alface, ajudando a queda de cabelo e a prevenção de frio. É indicado também para mulheres em períodos pré-menstrual e gravidez.

A alface é indicada ainda para quem sofre de insônia, pois seu teor de lactucarium ajuda a induzir ao relaxamento e ao sono. As suas folhas em vitamina A, que ajudam a reduzir o risco de câncer de boca e câncer de são ricos. Essa hortaliça traz 20% de proteínas em sua quantidade total, e possui 15 calorias em 100 gramas do produto, sendo indicada para quem apenas faz redução de massa corpórea e ganho de massa muscular.


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Mostre a língua! Como está a sua saúde?!



Pouca gente sabe, mas observar a própria língua pode ser um bom medidor de como anda a saúde. Uma língua saudável é rosada, viçosa, brilhante, com bom tônus e saburra (crosta que cobre o fundo da língua) branca, fina e úmida. "Em contrapartida, a presença de tremores, inchaço, marcas de dentes ou cor alterada demonstram um aspecto menos saudável", afirma a homeopata Maisa Misiara. 

Alterações na cor e no aspecto do órgão indicam, principalmente, deficiências de vitaminas no corpo, segundo Estelita Betti, otorrinolaringologista do Hospital Albert Einstein.

A língua esbranquiçada pode indicar deficiência de ferro ou biotina (vitamina que desempenha papel na manutenção da pele).

A língua avermelhada e inchada pode significar falta de vitaminas E, B2 e B3. Carência de vitamina B12 e ácido fólico podem gerar uma sensação de ardor. Neste último caso, é importante descartar a presença de fungos (candidíase oral), que pode gerar os mesmos sintomas.

Mais do que uma simples deficiência nutricional, a falta de vitaminas no organismo pode indicar que há algo mais sério acontecendo: "Pessoas com doença crônica que cause má absorção tendem a ter dificuldade em absorver vitaminas lipossolúveis (A, D e K) e vitamina B12. As doenças do fígado prejudicam o armazenamento de vitamina A e B12 e interferem com o metabolismo de proteínas e glicose. E pessoas com doença renal têm deficiência de proteína, ferro e vitamina D".


Além da cor da língua, observar o aspecto e a saburra pode render subsídios para a descoberta de outros males: "Quando existe uma redução do fluxo salivar, aumento da viscosidade da saliva ou da descamação da língua, estes três fatores, isoladamente ou associados, irão aumentar a saburra lingual".

Algumas doenças sistêmicas podem reduzir a parte líquida da saliva, causando um acúmulo anormal de restos sólidos sobre o órgão: "Isso é comum em pacientes diabéticos ou desidratados".

Pessoas que respiram pela boca, como as que têm rinite e sinusite, podem desenvolver uma maior descamação lingual.

Segundo a otorrinolaringologista, doenças do aparelho gastrointestinal não se refletem na língua, ao contrário do que muitos acreditam: "Não está comprovado que doenças do esôfago e ou do estômago causem saburra lingual".

Antes de qualquer diagnóstico, que pode ser feito por meio da análise visual ou de exames como a sialometria (análise do volume, viscosidade e densidade da saliva), vale avaliar se a pigmentação da saburra é real ou causado (resultado) por algum alimento ingerido recentemente.

De acordo com Ana Kolbe, cirurgiã dentista e presidente da Associação Baiana de Estudos e Pesquisas dos Odores da Boca, fatores emocionais também podem afetar a saburra. "Ela imediatamente se altera em consequência de estresse, ansiedade e traumas. O mesmo acontece pelo uso de medicamentos como antidepressivos".

Em pacientes estressados, explica Betti, o corpo faz aumentar a produção de mucina, responsável pela viscosidade da saliva e pela aderência de micro-organismos sobre o dorso da língua, fazendo aumentar a saburra.

Prática milenar: Avaliação da língua

A observação da língua para avaliação da saúde e diagnóstico de doenças é usada há mais de 5.000 anos pela medicina chinesa.

Segundo a antiga sabedoria, o órgão conteria prolongamentos dos meridianos do corpo, permitindo que a energia dos órgãos vitais ficasse visível nela: "Ao observamos a língua de alguém, podemos conhecer seu corpo por inteiro, dos órgãos à sua psique. Cada pedacinho nos conta que algo está acontecendo", explica Misiara.

Alterações indicariam desequilíbrios de yin e yang no corpo: "Se está mais para vermelha significa uma predominância de yang. Quando está pálida significa uma predominância de yin. Se a saburra está espessa e pegajosa, significa que os líquidos orgânicos estão mais espessos, uma alteração chamada de fleuma. Se há marcas de dentes significa que há uma deficiência na energia vital", lista o clínico geral Alex Botsaris, especialista em medicina chinesa.

Também para a medicina oriental a língua pode ser afetada por questões emocionais. De acordo com Botsaris, a alteração surge quando algum problema se aprofunda: "Isso significa que precisa ser intensa e persistir por muito tempo para afetar a língua".

Segundo Misiara, uma rachadura no meio da língua ou o órgão com aspecto inchado e com marcas de dentes podem indicar que a pessoa anda estressada: "Quando profundo, o sulco significa que a pessoa guarda muitas emoções".

Como não há comprovação científica, ainda há muito ceticismo sobre essas teorias. Alguns profissionais, no entanto, acreditam que a observação da língua pode complementar o diagnóstico da medicina tradicional.

"Na minha prática, a medicina chinesa incorpora conceitos que melhoram a avaliação e o resultado dos tratamentos, incluindo o exame da língua", conta Botsaris.

Em qualquer um dos casos citados, é indispensável procurar um médico especialista e não tratar qualquer tipo de doença apenas com base na avaliação da língua. Este tipo de exame é apenas auxiliar e também não deve ser feito em casa, sem orientação. "O diagnóstico pela língua é complementar e não dispensa uma avaliação geral do paciente", frisa Kolbe. 

"Devemos somá-lo ao exame geral e buscar outros recursos diagnósticos que confirmem nossa hipótese", pontua Misiara.

ALGUMAS ALTERAÇÕES NA LÍNGUA E SUAS POSSÍVEIS CAUSAS

  • Língua vermelho-clara com revestimento branco-amarelado na metade direita
Diagnóstico: deficiência na vesícula biliar, deficiência circulatória, anemia

  • Língua vermelho-clara com algumas ondulações nas bordas e revestimento fino, branco, pegajoso e escorregadio
Diagnóstico: doenças alérgicas, deficiência respiratória, paciente que respira pela boca

  • Língua vermelha e fissurada com pouco revestimento
Diagnóstico: insuficiência renal, nefrite, bronquite, problemas digestivos, desnutrição

  • Língua roxo-escura com revestimento amarelo, branco, pegajoso e deteriorado (putrefeito)
Diagnóstico: insuficiência cardíaca e infecção pulmonar

  • Língua roxo-clara com revestimento branco e pegajoso
Diagnóstico: doenças endócrinas e síndrome de Cushing

  • Língua vermelho-clara com manchas hemorrágicas e pontos negros, revestimento branco e ligeiramente umido e espesso
Diagnóstico: síndrome depressiva, deficiência de baço

Fonte:
Ana Kolbe, cirurgiã dentista e presidente da Associação Baiana de Estudos e Pesquisas dos Odores da Boca