sexta-feira, 1 de julho de 2011

Cirurgia reduz flacidez e medidas, mas a dieta continua


Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados em agosto do ano passado, pelo menos 60% da população adulta no Brasil sofre com excesso de peso ou obesidade. O problema é considerado a epidemia do século XXI pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e a busca por tratamentos para emagrecer ou melhorar a estética aumenta a cada dia. "Existem várias técnicas cirúrgicas para remover o excesso de gordura e elas são indicadas de acordo com cada caso", aponta o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco.

O excesso de gordura faz com que a pele fique flácida e os músculos abdominais se afastem – processo chamado de diástase -, alterando a aparência natural do abdômen. Para remover o excesso de pele é indicada a realização da abdominoplastia, cirurgia plástica que corrige a flacidez e a diástase. "Se não houver um processo de emagrecimento antes de realizar a abdominoplastia, é preciso fazer outro tipo de intervenção cirúrgica que reduza a quantidade de gordura localizada na região abdominal", explica.

Além de retirar a pele que está sobrando, a abdominoplastia aproxima os músculos do abdômen através de pontos cirúrgicos, formando uma espécie de ‘costura’, unindo as partes afastadas. "A barriga fica com um aspecto mais definido e a pele mais esticada, proporcionando uma silhueta mais bonita, uma cintura mais acentuada e aumentando a autoestima, principalmente das mulheres", ressalta.

A técnica promete bons resultados, mas exige uma dieta balanceada e atividades físicas. Caso contrário, no futuro, será preciso 'retoques' na cirurgia realizada.

O procedimento consiste em fazer uma incisão pouco acima da área pélvica - de preferência em um local onde a cicatriz fique escondida por roupas íntimas e de banho -, então a pele em excesso é retirada e é feita a junção dos músculos. A duração depende da extensão da área e da complexidade e pode levar de duas a três horas. "Para evitar o acúmulo de fluídos são colocados pequenos drenos e após a cirurgia é recomendado o uso de cintas elásticas e evitar esforços por no mínino quinze dias", acrescenta.

O médico alerta que para manter os resultados é imprescindível cuidar da alimentação e fazer exercícios físicos, evitando o acúmulo de gordura e o aumento da circunferência da cintura. "O paciente deve ter em mente que a cirurgia apenas corrige as imperfeições da pele, mas não evita o ganho de peso. Em alguns casos é recomendado acompanhamento psicológico para garantir a manutenção dos resultados", observa.

No caso das mulheres também é recomendado engravidar antes de recorrer à abdominoplastia, caso contrário o abdômen conquistado através da cirurgia pode sofrer alterações e serão necessárias outras intervenções. "Depois da abdominoplastia o abdômen permanece firme por muito tempo. Mesmo assim, os efeitos da idade podem aparecer após um longo período e se novamente houver insatisfação é possível fazer outra cirurgia", esclarece.


FONTE

BONDE

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