quarta-feira, 23 de junho de 2010

5 verdades incríveis sobre Hipertensão


A hipertensão arterial (HTA) ou hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma das doenças com maior prevalência no mundo moderno e é caracterizada pelo aumento da pressão arterial, aferida com esfigmomanômetro ("aparelho de pressão"), tendo como causas a hereditariedade, a obesidade, o sedentarismo, o alcoolismo, o estresse e outras...

Você sabia que pessoas solitárias sofrem mais de pressão alta? E que suco de laranja pode prevenir a doença? Então, comece a ler agora a matéria que Vivasaúde preparou para ajudá-lo no combate à doença que mata 300 mil brasileiros por ano

por André Bernardo fotos Fabio Mangabeira

Uma inimiga que ataca lenta e silenciosamente. É assim que, na maioria das vezes, os médicos se referem à hipertensão. Mais popularmente conhecida como pressão alta, já pode ser considerada o principal fator de risco para a saúde do brasileiro. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a proporção de brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial cresceu de 21,5%, em 2006, para 24,4%, em 2009. Ou seja, 1 em cada 4 brasileiros sofre de pressão alta. O pior, alerta a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), é que apenas 10% dos hipertensos brasileiros seguem tratamento adequado. Cerca de 1/3 deles nem desconfia que tenha a doença.

"No Brasil, a hipertensão já é responsável por 47% dos infartos, 54% dos acidentes vasculares cerebrais (AVC) e 37% dos casos de insuficiência renal. Atualmente, a doença mata 7,6 milhões de pessoas por ano, em todo o mundo. Só no Brasil são 300 mil mortes que poderiam ser evitadas", alerta o cardiologista Marcus Bolívar Malachias, da SBC. Para combater essa "inimiga silenciosa", a SBC está empreendendo uma verdadeira cruzada contra a doença. Com o apoio de outras entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), está lançando a campanha Eu Sou 12 por 8. O objetivo é alertar a população para os riscos da hipertensão não controlada.

"A hipertensão é conhecida como inimiga silenciosa e não é à toa. Na maioria das vezes, ela é assintomática, ou seja, não apresenta sintomas. Pessoas obesas, diabéticas, sedentárias, submetidas a estresse constante, que tenham parentes próximos com hipertensão, que fazem uso de álcool ou que consomem grande quantidade de sal são as que apresentam um maior risco de ter a doença", avisa o cardiologista Luiz Aparecido Bortolotto, da SBH. Como a informação ainda é a melhor arma que pode existir contra toda e qualquer doença, a VivaSaúde separou cinco verdades que você precisa saber agora para ajudar a prevenir, diagnosticar, tratar e controlar a hipertensão.

1 - Mulheres sofrem mais com a doença do que homens

Sem sombra de dúvida, o câncer de mama ainda é o principal pesadelo das mulheres. Mas, curiosamente, a hipertensão já provoca seis vezes mais mortes. Segundo especialistas, a dupla jornada - no trabalho e em casa - é apontada como um dos principais responsáveis pelo aumento da prevalência de hipertensão entre elas. Mas há outros fatores de risco, como tabagismo e obesidade. De acordo com dados da vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (vigitel), pesquisa realizada com 54 mil adultos, 27,2% das mulheres declararam ter hipertensão. Entre os homens, o percentual foi de 21,2%. Mas por que isso? os motivos são vários. Um deles é a redução hormonal. Cerca de 80% das mulheres desenvolvem hipertensão arterial após a menopausa.

"Na mulher, a hipertensão costuma ser até mais danosa do que no homem. Afinal, quando ela sai do período fértil e entra na menopausa, perde um importante aliado: o estrógeno, que é um protetor natural do sistema arterial. Com isso, a partir de certa idade, a mulher tende a sofrer mais com a hipertensão do que o homem", afirma Marcus Bolívar Malachias, da SBC. Um dado interessante é que, nas mulheres, os sintomas de infarto, uma das principais doenças cardiovasculares provocadas pela hipertensão, são diferentes dos apresentados pelos homens. Se os homens relatam dores no peito e formigamento no braço, as mulheres têm falta de ar, náuseas e dor no estômago.

2 - Analgésicos e antiinflamatórios podem causar hipertensão

Um recente estudo da Universidade de Harvard, publicado na revista Archives of Internal Medicine, pode surpreender aqueles que gostam de tomar analgésicos ao menor sinal de dor de cabeça. Alguns remédios, como ácido acetilsalisílico e paracetamol, podem aumentar o risco de hipertensão quando tomados regularmente.

Após dois anos de estudo, os voluntários que relataram tomar paracetamol até 22 dias por mês - ou seja, cinco vezes por semana - tiveram 34% mais probabilidade de desenvolver hipertensão do que os demais. os que consumiram ácido acetilsalisílico regularmente registraram um aumento do risco de 26%. Mas os analgésicos não são os únicos medicamentos a provocar aumento na pressão arterial.

Segundo o mesmo estudo, os anti-inflamatórios não esteroides, como o ibuprofeno e o naproxeno, aumentaram as chances de os pacientes sofrerem de pressão alta em 38%. "os anti-inflamatórios costumam contribuir para o aumento da pressão arterial porque inibem a produção da prostaglandina, substância que dilata os vasos sanguíneos e melhora o fluxo do sangue. Além disso, eles também retêm sódio no organismo", explica Marcus Bolívar Malachias, da SBC, acrescentando que tais estudos apenas corroboram a tese de que todo e qualquer medicamento só pode ser tomado com prescrição médica.

3 - Suco de laranja pode prevenir a pressão alta

Suco de laranja faz bem ao coração. Esta é a conclusão de um estudo desenvolvido pelo Grupo de Nutrição da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF), da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Segundo a coordenadora do estudo, Thais Borges César, o suco de laranja ajuda a reduzir alguns dos principais fatores de risco de doenças cardiovasculares, como obesidade, hipertensão e colesterol.

O estudo investigou o impacto da ingestão de suco de laranja na pressão arterial de 133 voluntários, 101 homens e 32 mulheres, com idade média de 39 anos. Durante um ano de consumo diário, os que beberam maior quantidade de suco de laranja, de 250 ml a 500 ml, apresentaram os melhores resultados, como pressão arterial normalizada e redução nos níveis de colesterol.

"Se os alimentos ricos em sódio devem ser evitados, por reterem mais líquido no organismo e, consequentemente, aumentarem a pressão arterial, os ricos em potássio, como laranja, banana e mamão, devem ser fartamente consumidos por reduzirem os índices de pressão arterial", recomenda o cardiologista Ivan Cordovil, do departamento de Pressão Arterial do Instituto Nacional de Cardiologia (INC).

Já o cardiologista Heno Ferreira Lopes, da Unidade de Hipertensão do Instituto do Coração (Incor), acrescenta que as gorduras poliinsaturadas - encontradas em peixes de água fria, como salmão, atum e sardinha - também ajudam no combate à hipertensão.

4 - As pessoas tendem a sofrer mais de hipertensão depois dos 60 anos

Pessoas acima dos 60 anos são fortes candidatas a desenvolverem hipertensão. O motivo, garante o cardiologista Ivan Cordovil do departamento de Pressão Arterial do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), é simples. Segundo ele, "os vasos que conduzem o sangue por todo o corpo tendem a endurecer após a sexta década de vida. Com isso, as artérias perdem a elasticidade e elevam o nível de pressão arterial do indivíduo", esclarece.

Para piorar a situação, o consumo abusivo de sal também compromete a chamada reatividade dos vasos sanguíneos. "A partir dos 60 anos, a tendência é que a pressão mínima (ou diastólica) se estabilize, mas que a máxima (ou sistólica) suba ainda mais", garante o cardiologista Heno Lopes, do Instituto do Coração (InCor).

Segundo dados do vigitel, o percentual de hipertensos não passa de 14% na população até os 34 anos. Dos 35 aos 44, sobe para 20,9% e, dos 45 aos 54, salta para 34,5%. o índice, porém, chega a atingir 50,4% entre os 55 e 64 anos.

O tratamento no idoso não é lá muito diferente do das outras idades. Inclui, além de reduzir o consumo de sal, praticar atividades físicas, ter uma dieta saudável e abandonar o cigarro. Mas essas e outras medidas não devem ser seguidas apenas pelos mais velhos. os mais jovens, quem diria, também estão propensos a sofrer de pressão alta. "Filhos de pais hipertensos têm grande probabilidade de serem hipertensos também", avisa Heno Lopes.

5 Uma vida solitária pode levar à hipertensão

Isso mesmo. De acordo com cientistas do Centro de Neurociência Cognitiva e Social da Universidade de Chicago, nos EUA, a solidão pode tornar as pessoas mais propensas a desenvolver a pressão alta. Principalmente aquelas que têm mais de 50 anos de idade.

Durante cinco anos, a equipe da pesquisadora Louise Hawkley acompanhou o dia a dia de 229 voluntários, todos eles entre 50 e 68 anos. Nesse período, o grupo respondeu a diversas perguntas do tipo: "Tenho algo em comum com as pessoas ao meu redor?", "Minhas relações sociais são superficiais?" e "Eu posso encontrar companhia quando quiser?".

Segundo a responsável pelo estudo, publicado na Psychology and Aging, a associação entre solidão e pressão alta tornou-se evidente já nos primeiros dois anos de pesquisa. Mas, ao longo do estudo, foi possível constatar que até mesmo níveis modestos de solidão já eram suficientes para provocar um aumento significativo da pressão arterial dos voluntários.

"Fatores ambientais, como o estresse psicossocial, por exemplo, são gatilhos que disparam a hipertensão arterial. A exemplo de outros elementos, como a depressão e a ansiedade, a solidão também pode contribuir, e muito, para o aumento da pressão arterial", analisa Marcus Bolívar Malachias, da SBC. Uma curiosidade: se no Brasil o número de hipertensos é de 30 milhões, nos EUA esse número já ultrapassou a casa dos 60 milhões.

ACABE COM AS SUAS DÚVIDAS
Quais são os níveis considerados normais de pressão?
Pressão normal - 130/85.
Pressão ótima - 120/80.

Quais são os níveis considerados anormais de pressão?
Pressão alta leve - Entre 140-159/90-99.
Pressão alta moderada - Entre 160-179/100-109.
Pressão alta severa - Acima de 180/110.

Como agir em cada situação?
Pressão ótima - Checar a cada 2 anos.
Pressão normal - Checar anualmente.
Pressão alta leve - Checar a cada 2 meses.
Pressão alta moderada - Iniciar avaliação e tratamento em 1 mês.
Pressão alta severa - Iniciar avaliação e tratamento imediatamente.

Quais são os tipos de hipertensão que existem?
Hipertensão primária ou idiopática- Corresponde a 90% dos casos e leva esse nome por não ter uma causa definida. A hipertensão primária se desenvolve lentamente e não apresenta sintomas.
Hipertensão secundária- Corresponde a 10% dos casos e, ao contrário da primária, tem causa conhecida. Entre outras causas, estão diabetes melito, disfunção da tireoide e problema neurológico.

Quais são os principais órgãos atingidos pela hipertensão?
Coração: Angina, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca e hipertrofia do ventrículo direito são apenas alguns males que a hipertensão pode provocar no coração. Exames, como eletrocardiograma e ecocardiograma color doppler, são essenciais para detectar, o mais precocemente, eventuais problemas cardíacos.
Cérebro: Há o risco de sérias complicações neurológicas, como a obstrução ou ruptura de um vaso cerebral, por exemplo. Os sinais dos acidentes vasculares cerebrais (AVC) dependem da área afetada, mas podem incluir dificuldade para falar ou movimentar um lado do corpo.
Rins: A hipertensão, principalmente a mais severa e prolongada delas, afina as artérias que levam sangue ao filtro renal, reduzindo sua eficiência e causando insuficiência renal. Os sintomas são: perda de apetite, fraqueza, náuseas, vômito e dor de cabeça.
Olhos: A doença pode causar, ainda, uma doença ocular conhecida como retinopatia hipertensiva. À medida que a pressão arterial aumenta, aumenta também a perda de sangue na retina. Tal alteração prejudica a visão se não for tratada em tempo hábil.

ISSO É MITO!
A HIPERTENSÃO ARTERIAL TEM CURA. Em 95% das vezes, a hipertensão não pode ser curada. Apenas controlada. Somente em casos muito específicos,
como a remoção de um tumor suprarrenal, por exemplo, a hipertensão pode ser curada.

A DOENÇA APRESENTA SINTOMAS. Pelo contrário. A hipertensão é assintomática. ou seja, não tem sintomas. Por isso, todo cuidado é pouco. Da próxima vez que for ao médico, peça a ele para medir a sua pressão.

SE A MINHA PRESSÃO ARTERIAL ESTÁ CONTROLADA, POSSO SUSPENDER A MEDICAÇÃO. De maneira nenhuma. Quando isso acontece, a pressão tende a subir e o risco de complicação só faz aumentar. Só interrompa o tratamento por orientação médica. E nem faça uso de qualquer remédio por conta própria. A situação pode piorar.

TODO MEDICAMENTO PARA HIPERTENSÃO PREJUDICA O DESEMPENHO SEXUAL.
Nem todos. Somente alguns anti-hipertensivos costumam provocar impotência sexual. E, mesmo assim, quando usados em altas doses. Consulte seu médico.

A PRESSÃO ARTERIAL VARIA DE PESSOA PARA PESSOA. Não. Independentemente do sexo, idade, peso ou altura, a pressão arterial ideal é 120/80. Mas 130/85 também é admissível. Acima desse valor é hipertensão e ponto final.

Produção: Janaina Resende

Fontes: Fernando Luchese, cardiologista do Hospital São Francisco de Cardiologia da Santa Casa de Porto Alegre; Heno Ferreira Lopes, cardiologista do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); Ivan Cordovil, cardiologista do Instituto Nacional de Cardiologia (INC); Luiz Bortolotto, cardiologista da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH); Marcus Bolívar Malachias, cardiologista da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Efeitos terapêuticos da música para a saúde...


Instintivamente, o ser humano tem buscado apoio na música para adquirir diversos estados de consciência. Desde músicas tribais ritmadas para os guerreiros se preparem para o combate, ou para os xamãs entrarem em transe.

Devido à diversidade de instrumentos e estilos que se pode ouvir em um simples Ipod, a música tem feito parte do cotidiano de bilhões de pessoas.

Ouvir música pode trazer um momento de lazer bastante prazeroso, durante uma refeição, uma conversa de amigos, ou mesmo numa grande balada.

A música tem sido utilizada também, para uma finalidade bastante interessante: como coadjuvante em tratamentos de saúde. Observando-se os efeitos da música no comportamento, emoção e até mesmo na fisiologia, ela tem sido utilizada em diferentes áreas da saúde mental e física.

A música pode trazer, por exemplo, um estado de relaxamento. É claro que as pessoas têm suas preferências musicais e nem todas irão se adaptar ao mesmo estilo, mas em geral, músicas mais calmas e de ritmo leve contribuem para esse estado. Por outro lado, algumas pessoas, em especial adolescentes gostam de ouvir músicas de ritmo acelerado, para “extravasar” e então conseguir uma sensação de bem-estar.

Em algumas situações, a música tem sido utilizada no ambiente ambulatorial ou clínico, para tratamento de dores crônicas. Em pacientes oncológicos (com câncer), a música pode ser um complemento aos medicamentos para o alívio da dor. Ao se concentrar e focar na música o paciente pode passar a ter uma percepção diferente da sensação dolorosa.

A música pode também ajudar na redução da pressão alta. Se o paciente ao invés de apenas ouvir a música, for treinado a relaxar, os efeitos podem ser mais acentuados. Para fins terapêuticos, aprender a focalizar na música e a relaxar o corpo, pode trazer vantagens maiores no tratamento.

Mesmo em indivíduos saudáveis que querem apenas relaxar, a música leve e de ritmo lento pode trazer o corpo de um estado de atividade mais acelerada para um estado mais desacelerado, o que está relacionado com a atividade da divisão parassimpática do sistema neurovegetativo. A respiração se torna mais lenta, e o batimento cardíaco desacelera nesse processo.

Por outro lado, sabe-se que algumas músicas podem evocar estados nostálgicos, e lembrar momentos de tristeza ou irritação. É importante portanto, se preocupar com a experiência prévia do indivíduo com relação à determinada música antes de pensar em prescrevê-la para alguma finalidade terapêutica.

domingo, 20 de junho de 2010

Os alimentos mais saudáveis do mundo


Depois de uma extensa pesquisa, o nutricionista americano *Jonny Bowden selecionou os ingredientes com maior valor nutricional, que realmente deveriam fazer parte de nossa dieta diária. Alguns são itens que jogamos fora, como as folhas da beterraba, outros, alimentos aos quais não prestamos muita atenção, como a canela. Confira a lista dos alimentos para os quais damos pouca atenção, mas deveriam freqüentar o nosso prato mais vezes.

1- Sardinha: é rica em proteínas e possui minerais essenciais, como magnésio, ferro e selênio, que têm ação anticancerígena. Esse tipo de peixe também ajuda o organismo a liberar o mercúrio e tem altas concentrações de omega 3, um tipo de gordura “boa”, essencial para o funcionamento do cérebro, do coração e para a redução da pressão arterial. As sardinhas são chamadas de “comida saudável em lata” por Bowden, que aconselha que sejam compradas as preservadas no próprio óleo ou em azeite, quando não puderem ser consumidas frescas.

2- Repolho: as folhas do vegetal contêm grandes concentrações de substâncias antioxidantes e anticancerígenas chamadas de indoles e sulforafanos. Uma pesquisa da Universidade de Stanford, nos EUA, apontou que o sulforafano é a substância química encontrada em plantas que mais eleva o nível de enzimas anticancerígenas no organismo.

3- Folha de beterraba: geralmente jogada fora, é rica em vitaminas, minerais e antioxidantes. Contém carotenóides, pigmento natural dos vegetais que ajuda a proteger os olhos contra o envelhecimento. Bowden também afirma que a beterraba em si também é um dos alimentos mais ricos que existem. As folhas podem ser comidas cruas na salada ou refogadas, como espinafre.

4- Açaí: em suco ou misturado à comida, como é feito no norte do país, o açaí é uma das frutas com maior concentração de antioxidantes. Também é rica em gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas, que são benéficas e auxiliam na redução do colesterol ruim e na prevenção de doenças cardíacas. Para Bowden, os brasileiros que não consomem a fruta freqüentemente desperdiçam a benção que a natureza lhes proporcionou.

5- Goiaba: rica em fibras, minerais e vitaminas. Também possui grandes quantidades de licopeno, o mais antioxidante entre todos os carotenóides. O licopeno auxilia na prevenção do câncer de próstata e reduz os riscos de surgimento de catarata e doenças cardiovasculares.

6- Cereja fresca: tem altas concentrações de antocianina, um antiinflamatório natural. Deve ser comida ao natural ou misturada com iogurte ou vitaminas.

7- Chocolate meio-amargo: rico em flavanóides, que diminuem a pressão sangüínea e promovem o bom funcionamento do sistema circulatório, tem altas concentrações de magnésio, um mineral importante para mais de 300 processos biológicos do organismo.

8- Frutas oleaginosas: são as castanhas, as nozes e as amêndoas. Bowden afirma que todas trazem inúmeros benefícios, apesar do elevado teor calórico. Possuem muitos minerais, proteínas e altos níveis de Omega 3 e Omega 9.

9- Canela: ajuda a controlar o nível de açúcar e de colesterol no sangue, o que previne o risco de doenças cardíacas. Para usufruir dos benefícios da especiaria, basta polvilhar um pouco de canela em pó no café ou no cereal matinal.

10- Semente de abóbora: é uma grande fonte de magnésio. Esse mineral é tão importante, explica Bowden, que estudiosos franceses concluíram que homens com altas taxas de magnésio no sangue têm 40% menos chances de sofrer uma morte prematura do que aqueles com baixos índices. Para consumi-las, toste-as no forno e coma-as por inteiro, inclusive com a casca, que é rica em fibras.

*Jonny Bowden: Doutorado em nutrição pela Universidade Clayton pela Saúde Natural, o psicólogo Jonny Bowden dedica-se à pesquisa dos alimentos há duas décadas. Além do livro Os 150 Alimentos mais Saudáveis do Planeta, ele lançou em 2008 a obra As Refeições Mais Saudáveis do Mundo. "Quero dizer às pessoas que é possível comer bem, sofisticadamente, explorando inúmeras nuances de sabor e ainda assim ser saudável", diz. Em entrevista a ÉPOCA, o autor explica como fez a extensa pesquisa que deu origem ao livro e revela quais são os alimentos menos saudáveis, dos quais devemos manter a maior distância possível.

A alimentação e o papel do Nutricionista!


Nutracêutico, uma ampla variedade de alimentos e componentes alimentícios com apelos à saúde, pode abranger nutrientes isolados, suplementos dietéticos na forma de cápsulas, produtos herbais e alimentos processados, como cereais, sopas e bebidas. Várias frutas, plantas e vegetais têm sido avaliados e reconhecidos como fontes de nutracêuticos. Os nutracêuticos são considerados uma alternativa saudável para promover o bem-estar, mas não substituem nenhum tipo de medicamento por não terem finalidade medicamentosa.

Hoje em dia, uma alimentação adequada vai além do trivial arroz com feijão. Confira nessa matéria!

A nossa alimentação tem modificado bastante nos últimos tempos, já se foi a época que só se falava da importância da refeição equilibrada com salada, arroz, feijão e carne; nos dias atuais, começamos a desvendar outros benefícios de diversos alimentos que aumentam significativamente o aporte nutricional da nossa dieta, estes alimentos não somente nos sustentam mas também têm papel importantíssimo na prevenção e, porque não também dizer, na diminuição de sintomas de diversas doenças.

Estudos recentes têm mostrado o papel importantíssimo de algumas ervas como, por exemplo, um tempero muito utilizado na culinária indiana, o açafrão, cientificamente conhecido como Curcuma longa, seu princípio ativo, Curcumina tem demonstrado resultados muito positivos no tratamento contra diversos tipos de câncer, além de propriedades que ajudariam a diminuir a incidência de Alzheimer, por inibição da formação das placas beta amilóides presentes nesta patologia. Talvez seja esta uma das possíveis explicações da baixa incidência de Alzheimer na população indiana.

Um outro alimento que merece destaque é a alfarroba, uma leguminosa conhecida como o substituto do cacau, por conter mais fibras, menos gorduras e calorias. Além destas propriedades é riquíssima em vitaminas e minerais como A, B1, B2, B3, magnésio, cálcio e ferro, e grande antioxidante também.

A nutrição não somente avançou nestas descobertas, mas também possibilitou o surgimento dos nutracêuticos, que são por definição alimentos ou partes de alimentos (nutrientes isolados) cujo benefício é a prevenção e o tratamento de doenças, sua apresentação na maioria das vezes é em cápsulas.

Já é muito comum encontrarmos em prateleiras produtos nutracêuticos, tais como: berinjela, alho, açaí entre outros.

O papel da nutricionista neste contexto já passou do limite do prato de comida, atualmente este profissional está capacitado a orientar a dieta adequada assim como a prescrição de nutracêuticos necessários a cada indivíduo, de acordo com a sua necessidade.


VOCÊ SABIA QUE: a mistura de proteínas e carboidratos na mesma refeição pode causar efeitos desagradáveis como sensações de mal-estar e cansaço, falta de energia e metabolismo lento. Essa combinação deve ser evitada, pois pode ser maléfica para o organismo, devido a fermentação que estimula a liberação de toxinas nocivas para o corpo e faz com que o aparelho digestivo fique sobrecarregado. Além das sensações já citadas acima, é comum ter como resultado da mistura de proteínas e carboidratos, o armazenamento de gordura no organismo. Isto ocorre, pois esta combinação imprópria aumenta a liberação do hormônio insulina que é responsável por inativar a enzima lípase (responsável pela metabolização da gordura) que quebram a gordura, isto é, aumenta o deposito de gordura corporal.

sábado, 19 de junho de 2010

Pólen: um Super Alimento

Conheça os benefícios desse super alimento! Confira!

O pólen é um super alimento, largamente consumido pela medicina oriental e tem ganhado espaço também na Europa, isso porque ele apresenta uma riqueza de nutrientes (cerca de 22) a destacar a grande quantidade de aminoácidos presentes, cerca de 20% da sua composição, além de várias vitaminas e minerais, tais como vitaminas do complexo B (B1, B2, B3, B6, ácido fólico, B12), vitamina A, rutina, cálcio, cobre, magnésio e manganês.

Por sua riqueza nutricional, o pólen exerce diversas funções, como aumento da imunidade por estimular a produção de linfócitos (as nossas células de defesa), ajudando no combate a certos tipos de câncer, fortalece os vasos capilares, isso principalmente devido à presença de rutina em sua composição. Possui também efeito antioxidante e antibiótico, por isso é muito utilizado na área da estética com a função de retardar o envelhecimento.

Há também a utilização do pólen no controle do peso, isso se dá pelo equilíbrio nutricional que este alimento proporciona, e desta forma corrige os processos metabólicos que estão desbalanceados na grande maioria das pessoas com problemas de peso.

O pólen também é utilizado como revigorante, porque as vitaminas do complexo B participam de vários processos metabólicos que têm a finalidade de gerar energia ao nosso corpo. Além de tudo isso, o pólen é rico no aminoácido triptofano, essencial para a formação da serotonina, responsável pelo bom humor e bem estar.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Chá Amarelo

No Oriente, o consumo do chá verde é largamente utilizado e faz parte dos povos de países como China, Japão e Índia há pelo menos quatro mil anos, quando suas propriedades terapêuticas já eram conhecidas.

O hábito atravessou fronteiras e se estabeleceu também aqui no Brasil, onde as pessoas se sentem cada vez mais atraídas por seus benefícios à saúde e à promessa de auxílio ao emagrecimento que ele oferece. Agora, outro chá está ganhando a preferência dos consumidores: o chá amarelo.

Ele vem da mesma planta da qual é produzido o chá verde, a Camellia Sintesis. A diferença está na produção dele, que tem um processo de fermentação e secagem mais lentas, o que inclusive confere a cor amarelada às folhas. Isso proporciona algumas características mais funcionais, potencializando seus benefícios e trazendo um sabor mais doce e suave do que o do seu mais amargo e famoso "irmão", o que o torna ainda mais atraente.

“Sua ação contra os radicais livres combate também o envelhecimento precoce, protegendo a pele e prevenindo o aparecimento de rugas e acne, fortalece o sistema imunológico e proporciona disposição e bem-estar”

Os grandes responsáveis pelos benefícios desta planta são os polifenóis, moléculas que atuam mantendo a saúde das células. Além disso, a bebida também é repleta de catequinas, substâncias bactericidas e antioxidantes, que facilitam a absorção dos nutrientes pelo organismo, a eliminação de substâncias tóxicas ao corpo, como alguns tipos de bactérias, impedem a ação nociva dos radicais livres e diminuem a acidez do estômago.

O chá é eficaz, portanto, para o tratamento de úlceras e outros problemas estomacais, controla o colesterol, protege o coração, tem propriedades anticoagulantes, favorece quem tem alergias respiratórias e acredita-se que seja eficaz também na prevenção de diversos tipos de câncer. Sua ação contra os radicais livres combate também o envelhecimento precoce, protegendo a pele e prevenindo o aparecimento de rugas e acne, fortalece o sistema imunológico e proporciona disposição e bem-estar.

Sua fama de emagrecedor vem da aceleração que o chá promove no metabolismo e da capacidade de eliminar lipídios, as células de gordura. Mas não há comprovação científica que o chá seja capaz de reduzir peso.

Portanto, para quem quer emagrecer, é imprescindível ter consciência de que isso é também conseqüência de se cultivar a saúde em todos os aspectos, não só de receitas milagrosas. É preciso esforço e disciplina.

O melhor caminho é manter uma dieta equilibrada, bons hábitos alimentares, beber bastante água e praticar exercícios físicos regularmente. Fazendo isso, o saboroso chá amarelo com certeza agirá como um grande e eficaz aliado, e você poderá aproveitar mais todos os benefícios que ele tem a oferecer.

por Flavia Penedo
Fonte: Bolsa de Mulher

Qual a diferença?
Todos estes chás são preparados com as folhas de camellia sinensis. O que os difere é o cultivo, a colheita e o modo de processamento
por Paula Aftimus e Thaís Harari


Chá vermelho:
Passa por um processo de fermentação -e é nessa etapa que adquire sua coloração característica. Possui sabor forte, mas não tão amargo quanto o chá-verde nem tão suave quanto o branco.

Chá branco:
Leva esse nome porque as folhas com que é produzido - muito jovens e ainda não oxidadas - ainda estão cobertas por uma penugem esbranquiçada. O sabor é muito sutil se comparado ao dos outros chás.

Chá verde:
Aplica-se calor nas folhas - através de vapor ou utilizando bandejas quentes - a fim de frear o processo de oxidação. A bebida possui sabor acentuado e gosto vegetal marcante, chegando a ser um pouco amargo.

Chá amarelo:
Tem produção semelhante à do chá-verde, mas o processo de secagem é mais lento: as folhas repousam até ficarem amareladas. A coloração dourada ou acastanhada e o sabor mais suave que o do chá-verde são suas principais características.

Dicas quentinhas

- Depois do almoço, prefira o chá quente. Assim, ele dissolve a gordura mais rapidamente e facilita a digestão.
- Não reaqueça o líquido. Caso contrário, ele pode perder suas propriedades
antioxidantes.
- Evite tomar o chá à noite. Ele possui cafeína, um estimulante.
- Não se deixe enganar: como o nome já diz, a coloração da bebida deve ser amarela (levemente acastanhada).

Fonte: MdeMulher

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Juventude na Pele

                                                        imagem: http://www.abril.com.br/

Conheça as novidades estéticas que prometem rejuvenescer sem cirurgia
por Mônica Vitória

Os anos vão se acumulando e você começa a perceber aquelas ruguinhas desagradáveis surgindo no rosto, acompanhadas por uma leve papada no pescoço. Os braços também parecem meio flácidos... E de onde vieram essas manchas? Pois é, minha amiga, o tempo não perdoa. A idade está chegando e toda aquela pele lisinha e viçosa que você tinha vai, pouco a pouco, perdendo a jovialidade.

O envelhecimento é absolutamente normal e inevitável, mas é claro que nenhuma mulher fica feliz de se conformar com isso, não é? Felizmente, graças aos esforços da ciência e da tecnologia, este processo pode se tornar mais lento ou mesmo ser revertido alguns anos. E o melhor: sem precisar de cirurgia!

“Suaves, os peelings enzimáticos não apresentam riscos. Eles agem diretamente com os princípios ativos naturais, e com a finalidade de acelerar a síntese do colágeno” Entre os sinais do envelhecimento precoce estão: a perda de elasticidade, luminosidade e espessura da pele, e o surgimento de manchas, rugas e linhas de expressão, que se realçam cada vez mais.

Os especialistas alertam que é possível retardar este processo seguindo alguns cuidados diários e hábitos saudáveis - alimentação adequada, ingestão de água, atividades físicas e uso permanente de protetor solar. Mas, se isso não der muito certo ou você não for disciplinada o suficiente, peelings, ácidos, preenchimentos e tratamentos com laser podem ser a solução, mesmo que temporariamente.

A dermatologista Denise Barcelos, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Clínica Paula Bellotti, deixa claro que não existe nada que substitua, em termos de resultado, a cirurgia plástica. "Nenhum procedimento não-cirúrgico causa uma conservação 100% eficiente, principalmente em relação à flacidez. Há, no entanto, tratamentos preventivos que podem retardar uma possível intervenção mais invasiva", afirma a especialista.

Confira as alternativas das clínicas de estética para você dar aquele "upgrade" na fachada sem precisar entrar na faca:

Peeling
Uma das melhores opções anti-envelhecimento atuais é o peeling. O que muita gente não sabe é que ele pode ser feito de diversas maneiras e atingir profundidades diferentes. Rebeca Lemos, consultora de estética da Vip-Clinique, revela os que mais indica para as pacientes: "O peeling químico, à base de ácidos, pode ser feito com ácido retinóico, glicóico ou melanesse, variando com o tipo de pele e com o problema a ser tratado", descreve.

Segundo ela, todos os peelings agem de forma semelhante, provocando uma escamação da pele, o que elimina oleosidade, manchas, asperezas e linhas de expressão. "O que varia é a intensidade dos tratamentos: o de maçãs é mais superficial, o de cristal é intermediário, e o químico mais profundo - com ele é possível também tratar marcas de acne", especifica Rebeca.

A dermatologista Claudia Issa afirma que os peelings mais profundos são também os que oferecem mais riscos. "Eles exigem mais critério. Devem ser feitos preferencialmente em pacientes muito claras e com a pele já bastante envelhecida. O resultado é muito acentuado. Por isso, é melhor fazer vários tratamentos superficiais do que um profundo", recomenda.

Existem outras observações e cuidados que precisam ser tomados antes de qualquer tratamento. "Se tiver com alguma ferida, por exemplo, a paciente não deve fazer", aconselha a fisioterapeuta dermato-funcional Fátima Pazos, proprietária da Clínica Pazos, no Rio. A terapeuta estética Maria Regina Souza inclui na lista de contra-indicações o câncer, e aproveita para dar a dica: "O verão não é a melhor época do ano; os ambientes estão quentes e úmidos e isso pode causar problemas". Então, aproveite a chegada do inverno!

Os peelings mais leves, como o de cristal e o de maçãs, que têm ação nutritiva e antioxidante, não exigem nenhuma preparação da pele. Antes de fazer o peeling químico, porém, a paciente deve usar uma concentração pequena de ácido (indicado pelo dermatologista) em casa, nos quinze dias que antecedem o procedimento. Além disso, durante todo o tratamento é preciso se esconder do sol.

"No caso do peeling de cristal ou de maçã, é necessário evitar a exposição direta e usar diariamente um protetor solar. Já no caso do peeling químico, deve-se evitar completamente o sol (direta ou indiretamente) e usar um bloqueador. O cuidado em relação ao sol deve continuar por 20 dias após o fim do tratamento", adverte Rebeca Lemos.

Em alguns casos, a pele tratada com peeling pode ficar ressecada, precisando de hidratação. São recomendados, dependendo do grau de ressecamento, o uso de hidratantes em casa ou de máscaras feitas na clínica, como as de ouro e de maçã.

Entre os peelings superficiais, estão também o de chá verde, que controla a oleosidade e as acnes, o de café, que clareia e hidrata a pele, e o de tomate, que é rico em vitamina A e ameniza manchas escuras.

Os peelings enzimáticos são outra opção: "Suaves, não apresentam riscos. Eles agem diretamente com os princípios ativos naturais, e com a finalidade de acelerar a síntese do colágeno, ideal para pessoas que não têm tempo de cuidar da pele no dia-a- dia", sugere a terapeuta estética Maria Regina Souza.

O peeling de rubi é outra novidade, e envolve esfoliação, máscaras e aplicação de gel com cristais de rubi e outros ácidos clareadores. O tratamento permite idas à praia, desde que a paciente se proteja com protetores e chapéu.

Na primeira sessão de um peeling de cristal ou de frutas, por exemplo, já é possível perceber uma melhora na textura e no brilho da pele. No entanto, são indicadas pelo menos quatro sessões do tratamento para que ele surta efeito. O preço de um peeling de cristal ou de frutas está entre R$ 100 e R$ 300, enquanto o químico custa em torno de R$ 150. Os mais profundos são mais caros e variam conforme a indicação.

Há, ainda, um lançamento que está sendo adotado em alguns centros de estética - a luva condutora, que ajuda os profissionais a potencializar a ação dos produtos que ajudam a combater a flacidez e dar rejuvenescimento à pele.

Segundo Bianca Médola, especialista responsável pelo centro de estética do Veronezi Studio, no Rio de Janeiro, as luvas são veículos de ativação das células que receberão os produtos em seguida. A impermeabilização dos ativos fica por conta do manípulo, que ajuda a selar os ativos junto à pele. "A luva acorda as células para o tratamento e o manípulo é um veículo condutor para a introdução dos produtos. É simples e indolor", afirma Bianca.

O profissional usa uma luva de borracha por baixo de outra feita com material metalizado, que é ligada à tomada, acionando micro-correntes que fazem a ativação celular. A novidade promete eliminar ruga, mancha e flacidez em poucas sessões.

Laser e luz
A fisioterapeuta dermato-funcional Fátima Pazos afirma que, assim como o peeling é capaz de regenerar as células, o laser age profundamente nas camadas da pele. É possível retardar e amenizar os efeitos cronológicos através de procedimentos com lasers fracionados, que estimula a produção de colágeno, proteína que mantém a forma e impede a deformação dos tecidos. Entre os mais indicados atualmente, estão o Fraxel 1500, o Thermacool NTX e o Star Lux Deep IR.

O Fraxel 1500 é uma nova tecnologia que regenera a pele de dentro para fora, indicada para fotoenvelhecimento, rugas profundas ao redor da boca e olhos, cicatrizes de acne e manchas na pele do rosto, colo e mãos.

Com um pequeno número de sessões, é capaz de tratar alterações tanto da camada superficial (manchas), como da camada profunda (colágeno). Para que o tratamento seja eficaz, a recomendação é que se faça de três a cinco sessões, com intervalo de 15 a 30 dias entre elas.

A paciente sente uma sensação de calor semelhante a uma moderada exposição solar por cerca de uma hora. A pele pode ficar levemente avermelhada por três a sete dias e apresentar uma descamação leve.

“Pessoas muito morenas ou negras precisam ter cuidado. Muitas vezes, a luz pulsada e até mesmo os lasers não conseguem tratar os problemas deste tipo de pele”

O Star Lux é outro tipo de laser usado para o rejuvenescimento facial que pode, também, ser utilizado no corpo para tratamento de flacidez e celulite. "Ele estimula o colágeno e mantém o tônus da pele. Pode retardar bastante o uso de botox, por exemplo", diz a dermatologista Denise Barcelos. Por atingir a pele de forma mais profunda, o Star Lux também é utilizado no corpo.

A ponteira Deep IR é um infravermelho fracionado que penetra até seis milímetros na pele, promovendo a contração imediata do colágeno e melhorando a flacidez já na primeira sessão.

O procedimento pode ser feito na face, no pescoço, nos braços, nas pernas e no abdômen, é indolor, não-invasivo e permite ser aplicado em qualquer tipo de pele, durante todo ano, associado ou não a outros tratamentos. São necessárias de três a cinco sessões com intervalos quinzenais.

Já o Thermacool NTX é um método que utiliza a tecnologia de radiofreqüência, emitindo pulsos (ondas de calor) para reestruturar as fibras de colágeno e combater a flacidez. "Ele já existia há algum tempo, mas agora sofreu um upgrade, que permite que a máquina trabalhe mais profundamente que o Star Lux Deep IR", observa Denise Barcelos.

As novas ponteiras tornaram o procedimento mais rápido e indolor. A aplicação é única e pode ser realizada de seis em seis meses, por pessoas com todo tipo de pele. O Thermacool mantém o tônus da pele, dá mais firmeza e evita a flacidez. Denise alerta: a técnica não deve ser feita em gestantes e está proibida para pessoas com marca-passo.

A dermatologista Claudia Issa acrescenta na lista de métodos rejuvenescedores a luz intensa pulsada, aparelho que emite uma luz, mas não é um laser. Contudo, assim como nos procedimentos com laser, essa luz gera calor e atinge vários alvos na pele: a melanina (sardas e manchinhas), os vasos sanguíneos (microvarizes na face) e o colágeno (flacidez e rugas).

O tratamento, praticamente indolor, é realizado em quatro, cinco ou seis sessões, uma por mês. "Pessoas muito morenas ou negras precisam ter cuidado. Muitas vezes, a luz pulsada e até mesmo os lasers não conseguem tratar os problemas deste tipo de pele, e podem até mesmo causar o efeito inverso, pois há risco de se formarem manchas claras ou escuras", ressalta a cirurgiã plástica Célia Sampaio.

Durante e logo após as sessões de um procedimento com laser, os dermatologistas aconselham a paciente a evitar depilação (com exceção daquelas feitas com linha e pinça) e os cremes descolorantes.

A exposição ao sol também precisa ser controlada. Se forem bem feitos, os procedimentos podem rejuvenescer, dependendo do caso, de cinco a dez anos. Entretanto, a dermatologista Denise Barcelos lembra que o ideal é associar vários tipos de tratamentos para que ao resultado seja totalmente satisfatório. "Um só não resolverá todos os problemas de uma vez", reitera.

Preenchimento
O preenchimento é indicado para rugas (finas ou profundas) e depressões faciais em regiões onde a ação muscular é importante e a toxina botulínica não é recomendada - como é o caso do sulco que vai do nariz até o canto da boca. São injetadas substâncias orgânicas ou inorgânicas nestes locais, sendo o ácido hialurônico a mais comum.

A técnica costuma ser simples e segura, realizadas na própria clínica, com anestesia local ou tópica. Denise Barcelos, porém, faz uma ressalva: "O preenchimento serve como uma espécie de 'tapa-buraco' apenas".

Segundo a dermatologista Claudia Issa, o preenchimento pode ser temporário, que dura até nove meses; semi-permanente, com duração de dois a três anos; ou permanente. "Estes últimos costumam durar 'para sempre', mas são os mais perigosos, já que há mais chances de provocar reações no corpo", frisa a especialista.

A grande novidade em preenchimento, hoje, é o Radiesse, que é composto de hidroxiapatia de cálcio, substância presente no esmalte do dente e nos ossos. Quando aplicado, forma um ambiente que estimula a produção de colágeno e o crescimento tecidual, reconstruindo as camadas da pele.

"É o mais durável dos preenchimentos, além de não sair do lugar. Segundo
estudos clínicos, o tratamento aponta uma permanência de resultados de dois
a três anos"
, afirma a cirurgiã plástica Célia Sampaio.

O Radiesse é utilizado em aplicações reconstrutivas, cicatrizes, marcas de acnes, bochechas, lábios, atrofias, depressões celulíticas e sulcos mais profundos, entre outros. O produto, que não tem contra-indicações, é aprovado pelo FDA e já está sendo comercializado no Brasil.

Célia Sampaio, que trabalha com este método, garante que o procedimento é bem rápido (cerca de 15 minutos) e não exige nenhum medicamento além de uma pomada anestésica no local, antes da injeção. Custa aproximadamente R$ 2 mil.

Após qualquer tipo de preenchimento, é aconselhável ficar uma semana sem praticar nenhum exercício físico.

Outros métodos

Isogei facial: Este aparelho italiano promove uma eletro-estimulação
que tonifica e enrijece os músculos da face. O Isogei trabalha 26 pontos do rosto. O tratamento deve ter um mínimo de 12 sessões, feitas duas vezes por semana. Cada sessão custa cerca de R$ 90.

Transion facial: Assim como o Isogei, o Transion é um aparelho de eletro-estimulação que tonifica a musculatura do rosto, mas trabalhando grupos musculares como um todo. Faz uma espécie de "ginástica facial". O tratamento deve ter no mínimo 12 sessões e cada uma custa em torno de R$ 48.

Carboxiterapia facial: A carboxiterapia é um tratamento que consiste
na injeção de gás carbônico sob a pele, o que melhora a oxigenação e estimula a produção de colágeno e elastina, tratando a flacidez. Já na quarta sessão é possível ver resultados, mas é recomendável que se façam de 10 a 15 sessões. Cada uma delas dura em média 20 minutos e custa a partir de R$ 120. Deve ser aplicado por um médico.

Toxina botulínica: A toxina botulínica tipo A tem como objetivo eliminar o papel muscular do envelhecimento, inibindo impulsos nervosos que causam a contração de músculos faciais responsáveis pelas rugas de expressão. O efeito dura de quatro a seis meses e o preço varia de acordo com a abrangência da região tratada. Se houver sobras de pele, não é bom investir neste método. Cuidados: repousar por quatro horas, não fazer massagens nem atividade física nos dias posteriores.

Independentemente da idade, a cirurgiã plástica Célia Sampaio ressalta que qualquer procedimento deve ser iniciado com a indicação de um médico especialista: "É ele que vai avaliar qual a sua necessidade e que tratamentos você pode ou não fazer", finaliza.

Fonte: Bolsa de Mulher

Omegaterapia: para emagrecer com saúde


Os benefícios trazidos pelo consumo de alimentos que contêm "gordura ômega" não param de crescer. A novidade é que, em doses adequadas, ela elimina os quilos extras

por Rita Trevisan fotos Fabio Mangabeira


À primeira vista, parece um contrassenso um médico indicar ao seu paciente obeso, com problemas de colesterol, diabetes e alto risco cardiovascular, que aumente a porcentagem de gordura em seu cardápio diário. Pois é cada vez maior o número de profissionais da saúde, em todo o mundo, que adere à ideia de que uma dieta com quantidades adequadas de gorduras pode ajudar a recuperar a forma. E mais: a colocar todos os índices de colesterol, triglicérides e diabetes de novo nos eixos.

É claro que não estamos falando de qualquer tipo de gordura, mas sim das que atendem pelo nome de ômegas e que estão se tornando cada vez mais populares. "Trata-se de uma classe de alimentos com funções distintas. Até hoje, a maioria das pesquisas toma como base os ômegas 3, 6 e 9", explica o nutricionista Dennys Esper Cintra, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e um dos maiores estudiosos do assunto no País.

Cintra comandou uma pesquisa inédita, cujos resultados serão publicados no Journal of Clinical Investigation, reconhecido internacionalmente. Ele pesquisou os efeitos dos ômegas 3 e 9 no organismo de ratos e camundongos engordados em laboratório, com grandes quantidades de gordura saturada. E os resultados foram surpreendentes. "Administrei os dois compostos nos animais, que têm perfis genéticos diferentes. E nos dois grupos os resultados foram os mesmos: com uma dose baixa de ômegas, conseguimos reduzir significativamente a gordura visceral dos ratos e camundongos, ao mesmo tempo em que observamos o aumento do gasto energético dos animais", conta.

Embora já existam evidências da atuação dos ômegas na prevenção e no controle de diversas doenças, ainda não há estudos sobre as quantidades desse nutriente que precisam fazer parte da dieta.

Quilos a menos
A chave para entender a ação dos nutrientes, nas cobaias de laboratório, é justamente o potencial anti inflamatório dos ômegas 3 e 9. Funciona assim: os obesos apresentam uma inflamação do hipotálamo, ocasionada pelo consumo excessivo de calorias. O hipotálamo é a região do cérebro que capta os sinais emitidos pelos hormônios envolvidos na regulação da sensação de saciedade, entre eles a leptina e a insulina.

No caso dos obesos, no entanto, por mais que esses hormônios recebam a informação de que é hora de parar de comer - e que façam o caminho usual até o nosso centro nervoso, tentando transmitir a mensagem ao cérebro -, eles acabam perdendo a viagem, porque a inflamação da região impede uma comunicação eficaz. "Por isso, a obesidade é um mal tão difícil de tratar. Com o tempo, a pessoa perde totalmente o controle sobre a sensação de saciedade e vai comendo mais e mais, sem perceber que não precisa de tamanha quantidade de alimentos", explica Cintra.

Oferecendo doses de ômegas 3 e 9 aos animais - tanto na alimentação quanto por meio de injeções -, o pesquisador conseguiu diminuir a inflamação cerebral dos bichinhos, restaurando as funções desempenhadas pelos hormônios reguladores da fome. A perda de peso e a redução no porcentual de gordura, nos ratos e camundongos, permitiram um aumento do metabolismo basal e, como consequência, um gasto energético mais acelerado.

A partir deste estudo, o nutricionista e sua equipe preparam uma nova pesquisa, desta vez em humanos. "Estamos estudando 20 pacientes que fizeram cirurgia bariátrica, para redução de estômago. Avaliaremos as funções do hipotálamo desses voluntários, por meio de exames de ressonância
magnética, antes e depois da cirurgia. O objetivo é verificar se, em decorrência da obesidade, as reações do organismo são as mesmas observadas nos ratos e camundongos"
, diz. Os resultados do estudo devem ser divulgados ainda este ano.

Uma dieta que faz bem
Mas o principal apelo em favor de um cardápio que contemple as necessidades diárias de ômegas não é a pura e simples perda de peso.

Um estudo conduzido pela Universidade de Navarra acompanhou dois grupos de 32 pessoas interessadas em perder peso e submetidas a dietas restritivas. Um deles recebeu três porções semanais de peixes de água fria - ricos em ômega-3. Nestes últimos, a perda de peso foi mais significativa e as taxas de colesterol ruim -LDL - e triglicérides simplesmente despencaram.

Por aqui, os efeitos dos ômegas na redução desses índices também já foram comprovados. A farmacêutica Renata Gorjão, pósdoutorada em Fisiologia pela Universidade de São Paulo (USP), participou da aplicação de um estudo cujo objetivo era provar a relação entre o ômega-3 e as baixas nos níveis de colesterol e triglicérides. "Acompanhamos 15 pessoas que tinham taxas de colesterol total acima de 300 durante dois meses. Elas receberam suplementação diária de 3 g de ômega-3. A redução dos níveis de colesterol e de triglicérides foi superior a 50%", conta.

Uma queda dessas já justificaria a fama do composto, batizado de nutriente protetor do coração. Mas o ômega-3 tem ainda outra função importante. "Ele ajuda no controle da pressão e reduz o risco de formação de trombos (coágulos), que danificam os vasos e podem causar acidentes vasculares cerebrais ou infartos", explica a nutricionista Lis Proença Vieira, do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas de São Paulo.

E protege até o cérebro
Porém, as vantagens de se consumir os ômegas vão além. Estudos recentes, conduzidos em parceria por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP/campus Ribeirão Preto) e da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) também provaram a ação do nutriente como neuroprotetor e coadjuvante nos tratamentos de epilepsia.

"Estudamos 14 pacientes com epilepsia, que se mostraram resistentes aos tratamentos clínicos. Observamos que, com a administração de ômega-3, em doses que variavam de 2 g a 3 g/dia, houve uma diminuição significativa da frequência de crises e uma melhora na qualidade de vida", explica a neurologista Marly de Albuquerque, doutora em Medicina pela Unifesp e professora da Faculdade de Medicina da UMC. E, nesse caso, também é a capacidade de combater inflamações o que coloca o nobre composto em evidência, já que pacientes com epilepsia apresentam problemas dessa natureza no tecido cerebral.

"Percebemos que o ômega, quando utilizado como coadjuvante, associado ao tratamento medicamentoso, pode ser capaz de diminuir a excitabilidade cerebral e ajudar a controlar e a prevenir crises", explica o neurofisiologista Fulvio Alexandre Scorza, professor de Neurologia e Neurocirurgia da Unifesp, que também fez parte do estudo.

Consuma com moderação
À procura de resultados tão positivos quanto estes, inúmeros pesquisadores, no Brasil e no mundo, aprofundam os conhecimentos sobre o valor terapêutico dos ômegas e a melhor forma de administrá-los. "Embora já existam evidências da atuação dos ômegas na prevenção e no controle de doenças, ainda não temos estudos conclusivos sobre as quantidades desse nutriente que precisam fazer parte da dieta, especialmente no caso da suplementação", diz Lis.

Por enquanto, as pesquisas, de modo geral, têm demonstrado que, com pequenas doses de ômega-3, entre 1 g a 3 g por dia, toda a saúde sai ganhando. Já a suplementação, ou mesmo o consumo de alimentos enriquecidos com ômegas, só deve ser feito com a orientação de um nutricionista.

"Ingerir uma quantidade muito maior de ômega-3 do que de ômega-6, por exemplo, pode provocar hemorragias", explica a nutricionista Natália Bertola Scudeler, da Le Nutre Consultoria Nutricional.

Ômega-3: facilita a perda de peso
Colabora para a vasodilatação e diminuição da viscosidade do sangue, promove redução do colesterol ruim (LDL) e triglicérides, mantém estáveis os níveis de pressão arterial e possui efeito antiagregante plaquetário e antitrombótico. Novas pesquisas indicam que ele facilita a perda de peso, afastando o risco das doenças associadas à obesidade.

Principais fontes: salmão, sardinha, atum, sementes de linhaça moídas e óleos de peixe, de soja, de canola e de linhaça.

Como consumir: a ingestão de ômega 3 deve ser de 1g/dia, ou seja, 7g por semana. Para se ter uma ideia de quanto isso representa na dieta, basta saber que consumir uma porção de 150g a 200g de peixe, de duas a três vezes na semana, já supre a necessidade de ômega 3 do organismo. Na linhaça, a porcentagem de ômega impressiona: em uma colher (sopa) da semente moída podem ser encontrados 2,9g!

Mas vale ficar atento: mesmo sendo considerada uma gordura do bem, convém não ultrapassar as doses diárias recomendadas.

Ômega-6: reduz o colesterol ruim
Diminui as taxas de colesterol total e do colesterol ruim (LDL). Porém, em excesso, colabora para a vasoconstrição - o estreitamento dos vasos. Tem efeito cicatrizante, agregante plaquetário e trombolítico - facilitando, portanto, a coagulação. Ou seja, o ômega-6 tem alguns efeitos que são completamente opostos ao ômega-3.

Principais fontes: óleos vegetais (girassol, milho, soja e canola) e sementes oleaginosas (castanhas, nozes, etc).

Como consumir: para obter todos os benefícios, é importante que os alimentos-fontes sejam consumidos em proporções adequadas. De modo geral, para cada cinco partes de ômega-6, deve-se consumir uma parte de ômega-3. É importante evitar os excessos: muito ômega-6 no organismo aumenta as chances de desenvolver processos inflamatórios e, consequentemente, problemas cardiovasculares.

Ômega-9: protege o colesterol bom
O consumo desse ômega colabora para a redução do colesterol total e do colesterol ruim (LDL), sem impactar o colesterol bom (HDL). Também desempenha um papel fundamental na síntese de hormônios que regulam a produção do colesterol no organismo.

Principais fontes: óleos vegetais (oliva, amendoim e canola), sementes oleaginosas, (castanhas e nozes) gergelim e abacate.

Como consumir: segundo os especialistas, ainda não há um consenso na recomendação diária estabelecida para a ingestão de ômega-9.


Comece agora a incluir os ômegas no seu cardápio
Para que você possa aproveitar todos os benefícios dos ômegas, as nutricionistas Beatriz Botequio e Luana Grabauskas, da Equilibrium Consultoria em Nutrição & Bem-Estar, montaram uma dieta de 1.400 a 1.500 kcal/dia que possibilita a perda de até 1 kg por semana.

Confira aqui as opções para os primeiros sete dias.

Fonte: Revista Viva Saúde

terça-feira, 8 de junho de 2010

Arroz no Prato


O arroz é uma ótima fonte de carboidratos, combustível que dá energia ao corpo, mas há diferenças nutricionais entre os vários tipos:

ARROZ BRANCO:
Tem pouco valor nutritivo porque, durante o polimento perdem-se as fibras e as vitaminas...

ARROZ INTEGRAL:
Conserva o farelo do grão e, por isso, é rico em fibras, minerais e vitaminas do complexo B...

ARROZ PARBOILIZADO:
Graças ao mergulho em água quente antes do polimento, o grão absorve parte dos nutrientes. É rico em cálcio.

ARROZ SELVAGEM:
Apesar do nome, não é arroz, mas sim um grão retirado de um tipo de gramínea. Tem bons teores de vitaminas do complexo B.




segunda-feira, 7 de junho de 2010

Cerveja Fortalece os Ossos das Mulheres...

Pesquisa aponta que hormônio presente na cerveja aumenta densidade óssea...


Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Extremadura, na Espanha, constatou que o fitoestrogênio, um dos principais componentes da cerveja, aumenta a densidade dos ossos femininos, prevenindo o organismo de doenças ósseas. A substância é um hormônio que tem ação semelhante ao do estrogênio no organismo feminino e pode ser encontrado em diversos alimentos como a soja e a cevada, por exemplo.

Doenças ósseas como a osteoporose ocorrem em função da redução da densidade dos ossos, deixando o paciente mais suscetível à fraturas. O problema é mais comum nas mulheres durante a menopausa, pois nessa fase há uma baixa na produção do estrogênio e, consequentemente, um desgaste ósseo maior já que o hormônio é responsável pela proteção dos ossos.

Para o estudo, foram recrutadas 1.700 voluntárias, com idade média de 48 anos. Todas eram consideradas consumidoras "leves" ou "moderadas" de cerveja, ingerindo cerca de 280 gramas da bebida por semana.

Após a comparação entre o ultrassom das voluntárias, constatou-se uma maior densidade óssea nos dedos das mãos das mulheres que bebiam cerveja quando comparadas com outro grupo que não consumia a bebida. Os resultados foram comparados, levando-se em conta fatores como peso, idade e a quantidade de consumo de álcool.

O hormônio evita a redução da densidade óssea, porém a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas também pode levar ao desgaste ósseo, por isso, os pesquisadores recomendam cautela na hora de consumir a cerveja.

Fonte: Minha Vida

Outros Artigos:
**Cerveja ajuda a fortalecer os ossos:
Segundo estudos prévios, uma cerveja por dia pode manter ossos quebradiços nos eixos, isto porque a bebida fermentada é rica em silício, um elemento que tem sido associado à saúde dos ossos e pode ajudar em seu crescimento também. Leia Mais... aqui

**Cerveja é boa para hidratar após exercício, diz estudo:
Boa notícia para quem gosta de uma cerveja gelada no fim do dia. Uma pesquisa da Universidade de Granada e do Conselho Superior de Investigações Científicas, ambos na Espanha, elegeu a cerveja como a bebida mais eficiente na hidratação do corpo, principalmente após a prática de atividades físicas. Leia mais... aqui

**Beber ajuda a não engordar:
As mulheres que estão dentro do peso considerado normal para sua estatura e idade e que consomem bebida alcoólica moderadamente correm menos risco de ganhar peso. Leia mais... aqui

**Cerveja: a causa da barriga saliente?
O nome já aponta o culpado: barriguinha de chopp. Mas será que este é realmente o vilão responsável pela gordura a mais na região abdominal? Leia mais... aqui