segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Suplementação infantil


Você já ouviu falar em suplementação infantil? Engana-se quem pensa que os suplementos são usados apenas por atletas que desejam fazer a massa muscular crescer. Em alguns casos, as crianças também podem receber algum tipo de suplemento.

É claro que o assunto é cercado por mitos, verdades e polêmicas. Pensando nisso, trago neste artigo a forma como a suplementação infantil pode equilibrar a entrada e absorção dos nutrientes pelas crianças.

Preparo durante a gravidez é fundamental

Quanto mais a gestante cuidar da própria alimentação enquanto espera pelo bebê, menor a necessidade de suplementação. A própria gestante, muitas vezes, pode receber suplementação para que o bebê nasça bem nutrido.

O parto também auxilia o bebê a formar a sua imunidade. Quando nasce de parto normal, o intestino da criança recebe a primeira colonização das bactérias boas do intestino. A segunda colonização ocorre na amamentação.

Quando o bebê mama o colostro assim que nasce, além de todos os benefícios que o primeiro leite oferece, também se beneficia do contato com a pele da mãe naquele momento.

Ao atender uma mulher que revela o desejo de engravidar em breve, eu recomendo que tanto ela quanto o parceiro cuidem da alimentação e dos hábitos de vida para gerar um bebê o mais saudável possível.

O ideal é livrar-se de vícios como álcool, cigarro, situações de estresse, não ser obeso ou sedentário.

Suplementação infantil desde o nascimento

Por melhor que a criança seja nutrida, mesmo com parto normal e amamentação no peito como fonte única de alimento até os seis meses de vida, a suplementação infantil é altamente recomendada a partir de sua primeira semana.

A vitamina D pode ser administrada no bebê desde cedo, assim como o ferro. Este é uma novidade, já que até pouco tempo o consenso sobre suplementação com ferro era apenas a partir do sexto mês de vida.

A necessidade de suplementação infantil com outros elementos, como cálcio, ômega 3, entre outros, é medida conforme o histórico da gestação, a alimentação atual e o tipo de parto.

Então, da próxima vez que você ouvir sobre suplementação infantil, não estranhe. É uma prática bastante recomendada para garantir o bom desenvolvimento da criança, sempre sob recomendação de pediatra e nutricionista materno infantil.

Espero que meu artigo tenha ajudado a esclarecer um pouco sobre o tema. Se você deseja se aprofundar, assista ao vídeo abaixo. Junto do dr. Victor Sorrentino, falamos com detalhes sobre o assunto.


Nutrientes, como ferro, vitaminas (C, D, E, B) e minerais (zinco, selênio) são comumente ingeridos em parcela inferior do que a considerada indicada para o bom funcionamento do corpo. Quando não há uma nutrição apropriada, podem-se detectar problemas no crescimento e desenvolvimento cognitivo, como também menos energia no dia a dia, além de prestarem menos atenção na escola e ficarem mais doentes. As dificuldades alimentares são capazes de acarretar consequências graves aos pequenos, como sérias repercussões físicas, incluindo complicações de crescimento, aumento das doenças crônicas, risco em desenvolver um distúrbio alimentar, baixa imunidade e dificuldades de cicatrização. a desnutrição é responsável por 55% das mortes de crianças no mundo inteiro. “Na anemia, por exemplo, há o abastecimento insuficiente de oxigênio ao corpo, o que pode levar à sensação de fraqueza ou fadiga. Outras consequências poderão incluir maior propensão a infecções, tonturas, dificuldade em respirar, dores de cabeça, palidez, dores no peito, entre outras.



FONTE

https://andreiafriques.com/nutricao-materno-infantil/suplementacao-infantil/

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